quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

mensagem de encerramento de 2009

Amigos, todos já devem ter recebido uma dúzia de emails nos últimos 20 dias pelo menos. Aqueles emails com arquivos powerpoint, e musiquinhas emocionantes, e imagens confortantes, e mensagens acolhedoras... e que nesse fim de ano você tenha muita paz, saúde, amor, dinheiro, que seus desejos se tornem realidade, e que jesus (ou o que quer que você acredite) ilumine você, sua família e sua casa e que a vida seja uma grande felicidade pelo próximo ano.

Aquelas coisas irreais que todo mundo adoraria que acontecessem efetivamente. Eu sei que eu adoraria ter um 2010 só de coisas boas pra mim e pro mundo. Sei que é irreal, mas que eu gostaria... isso eu gostaria muito.

Eu então venho aqui só pra me juntar ao coro e ser redundante no assunto.

Religioso como não sou, deixei passar o natal que, pra mim, nada mais é do que uma grande festa de família. Uma das raras oportunidades de ver todo mundo que carrega alguma parte do seu sobrenome (no meu caso, muita gente... já que tenho tanto sobrenome), e até algumas pessoas que não têm a ver diretamente com os seus nomes, mas que também são da família por outros caminhos, e que também é sempre bom ver de vez em quando (é... essa pareceu Jota Quest quando diz "às vezes é muito raro"... "sempre bom ver de vez em quando"... sensacional. Estou me superando).
Pois bem... como dizia, natal pra mim é isso. Festa de família. E como ele já passou, de nada adianta desejar um feliz desses pra vocês.

Mas venho no último minuto do 4º quarto (sim... porque eu jogo futebol americano, que é dividido em quartos) pra engrossar o caldo... pra aumentar o coro... pra ressonar junto com o resto do universo que deseja que todos tenham uma virada de ano (de ANO) cheia de festa... cheia de alegria... com pessoas queridas ou pelo menos longe das pessoas insuportáveis que custumam habitar suas vidas (como eu). Festa cheia de comida, cheia de risos e talvez até de choro, mas que seja um bom choro. Cheia de música (porque essa costuma me alegrar muito)... cheia de esperança... cheia de festejos.

O reveillon nada mais é do que a celebração de um dia para o outro. Nada verdadeiramente importante ou significativo. Apenas mais uma virada de calendário.

Mas por algum motivo cultural, se fez um dia tão importante que ganhou uma festa. E já que ganhou uma festa, vamos festejar bastante. Vamos festejar tanto (ou mais) do que os judeus festejaram a chegada de 5770. Do que os muçulmanos festejaram (ainda outro dia) a chegada de 1430. Do que os chineses vão festejar a chegada do ano do Tigre em fevereiro (não confiem 100% nas minhas datas... a internet pode se equivocar de vez em quando). Vamos festejar tudo e mais um pouco. Vamos botar pra quebrar. Vamos mostrar pra todo mundo que a gente sabe comemorar... nem que não saiba o que diabos estamos comemorando... mas a gente comemora. E bem!

Vamos comer muito, brincar muito, rir muito. E já que criaram esse tipo de crença, vamos entrar 2010 com pensamento positivo. Acreditando, mesmo sabendo da improbabilidade, que esse ano que chega vai ser só de alegrias e felicidades pra todos vocês e todos nós. Onde quer que estejamos. Quem sabe esse pensamento positivo não nos leva a efetivamente ter toda essa felicidade daqui pra frente? Não custa tentar.

Feliz 2010 pra todos nós. Com tudo de bom que se puder imaginar.

Beijos
d

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

uma boa experiência

Cheguei no Carlos Gomes por volta das 15h e o equipamento estava praticamente montado. Faltavam chegar os instrumentos, mas os monitores, cabos e a maioria dos microfones estavam no palco. A única coisa que eu fiz foi apertar todo mundo um pouco mais porque, apesar de 6 músicos, eles só estariam juntos no palco pra uma música. O resto, eram dois trios separados. E aí não tem porque o piano ficar a mil quilômetros de distância da bateria, com o baixo abandonado no meio do palco.
E como o palco do Edu é normalmente bem junto, aproveitei para diminuir as distâncias.

Foi o tempo de eu dar uma olhada na mesa de monitor. Dar uma escutada nas vias e uma rápida alinhada junto com o Sérgio (técnico do equipamento), e o Fabiano Krieger chegar. Montamos as parafernálias da guitarra e o PC Castilho chegou. Montamos as parafernalhas da flauta, e o Edu Kieger chegou. Montamos violão e demos uma passada a jato no palco pro primeiro trio da noite.

Nisso chegou o Luis Avelar. Montamos a parafernalha do baixo, e chegou Robertinho Silva. Montamos a bateria e passamos o som do palco pro segundo trio, mesmo sem o Donato.

A essa altura, eu fui pra frente do teatro, pra cabine onde estava a Yamaha O1V com a qual eu trabalharia naquela noite (eu não sou grande fã de mesas digitais pra shows... especialmente não sou fã da 01V. Mas normalmente é o que eu encontro por aí... fazer o que?). Passei o som da bateria, do baixo, da guitarra, da flauta, do violão e da voz do Edu.

E aí chegou o Humberto Araújo que, como descobri ali naquele momento, transformaria o trio do Donato em um quarteto. Para tal, passamos o som do sax e tudo estava certo. Aí, como o piano ainda não estava afinado, demos um tempo pro afinador trabalhar.

Nesse ínterim (porque eu gosto de usar palavras difíceis de vez em quando) o Donato chegou e eu fui procurar um suco pela Praça Tiradentes. Não encontrei... Água de coco foi a melhor alternativa então.

De volta ao Teatro, passamos o som do piano. É estranho tirar um som tão bom do piano do estúdio com tanta facilidade e tomar uma surra tão grande pra fazer sons de pianos em shows. Mas assim é a vida... piano é um instrumento difícil e as microfonações pra palco são as mais variadas e descontroladas possíveis. Depois de um tempo concentrado nisso, o som ficou aceitável. Podia ter ficado muito melhor com outros microfones, mas enfim... ficou bom.

Aí foi só esperar a hora de começar os shows. Edu entrou no palco e fez uma apresentação curta mas bem feita. Eu cada vez gosto mais do Fabiano tocando. Especialmente nesse tipo de situação que parece que a guitarra não vai funcionar, mas funciona.
Finda a apresentação do EK, João Donato entrou no palco com o Edu pra tocarem A Paz. E depois disso, Edu se foi, Bob Silva e Luis Avelar entraram, e o trio do Donato destruiu a porra toda... e quando virou um quarteto, com o Humberto, destruiram ainda mais.
E aí, pra fechar a noite, o quarteto virou um septeto. Bateria, baixo, piano, guitarra, flauta, sax e vozes. Bananeira foi a escolhida pra bagunça final. Ou melhor, o que seria a bagunça final se o público (apesar de pouco) não exigisse bis.

Edu e Donato voltaram ao palco pra cantar Naquela Estação. A plateia pediu Lugar Comum, os dois começaram a cantar... e aí o Robertinho resolveu que era pra todo mundo entrar no palco e liderou a volta dos músicos. A noite foi fechada ao som de Beira do Mar / Lugar Comum etc.

O som estava bom... pelo menos na minha opinião. Tinha muito o que melhorar, mas foi bom. Estou ficando cada vez mais satisfeito com meu trabalho, mas nunca 100%.

E essa era a vista que eu tinha do espetáculo

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Edu Krieger e João Donato

Hoje, terça-feira, estaremos todos no Teatro Carlos Gomes às 19h pra um evento fenomenal.

Meu último trabalho em shows de 2009.

É isso

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

a ano tá acabando

Faltam só mais alguns dias... daqui a pouco começam os banquetes de natal com peru, chester e tantas outras comidas de natal que não me agradam tanto... mas com rabanada...
aaaaaah... a rabanada...
Minha avó fazia uma rabanada espetacular... e ensinou pras empregadas que por lá passaram... e elas aprenderam direitinho. Hoje minha avó até faz também de vez em quando, mas o importante é que a rabanada da minha avó ainda é feita mesmo quando ela não tem saco de fazer.
Esse ano vou aproveitar menos delas porque não vou estar presente no almoço de natal, nem no jantar de reveillon, datas clássicas nas quais eu como, no míninmo 6 rabanadas de sobremesa.

Ainda bem que existe o dia de reis... vou às forras.

Mas eu dizia que o ano está acabando... faltam só mais alguns dias... daqui a pouco começam os banquetes de natal com peru, chester e tantas outras comidas de natal que não me agradam tanto... mas com rabanada... aaaaaah... a rabanada...

bom, mas isso era o que eu dizia e se eu ficar repetindo o que eu dizia, não vou escrever nada e não vou sair do lugar...

E onde eu quero chegar é em Niterói. Quer dizer... eu não, mas o Canastra quer. Logo, vou eu também.

Mas chega de escrever... é hora de ser simples e postar as imagens.


Eu vou estar lá... e vc?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Saga de Recife 4: os shows

Domingo era o dia de Brasøv no Recife.
Aparentemente, nenhuma outra banda foi convidada (ou aceitou convite) pra tocar duas vezes no Circuito Vivo Off Feira. Só o Brasøv.

Isso significa que somos demais ou que somos otários? Só o tempo responderá...

De qualquer forma, ensaiamos um pouco com os substitutos do show, ainda no hotel. E partimos pro Alto José do Pinho por volta das 19h. Chegamos lá, um palco legal, o publico um pouco tímido, um calor insuportável e ternos nas malas.

Não sei que horas eram quando subimos no palco, mas tava quente. E a gente estava vestido de verdade... e não demorou meia música pra todo mundo estar encharcado de suor. E os paletós não duraram mais do que a primeira música.

Eu, na verdade, não me toquei de que estava suando tanto. Só fui ver o que tinha acontecido depois do show. A camisa toda molhada, calça, meias...

De qualquer forma, o show foi muito bom. Parece que há muitas fotos desse momento mas eu, claro, não as tenho no momento (ainda estou devendo fotos de Nova Olinda, né?). O público parecia gostar bastante... foi uma reação um pouco diferente das que a gente costuma ver. O pessoal parecia estar gostando, mas parecia meio tímido em demonstrar. Difícil explicar. Mas foi excelente ainda assim.

Ao fim do show, todo mundo exausto por causa do calor. Os figurinos todos suados. Só deu tempo de pegar malas e instrumentos, entulhar tudo na van e partir pro Recife Antigo. O segundo show estava começando a ficar apertado de fazer por causa do horário do voo.

E assim chegamos ao Burburinho e seu salão no segundo andar... sem ar condicionado, claro. E aquele calor de Recife... Passamos o som com umas 10 pessoas assistindo. Ensaiamos a participação da Silvia Machete no show. E nisso, deu meia noite.

Atrasamos um pouco pra entrar no palco, o que acabou sendo nossa perdição.
Começamos o show sem quase ninguém no salão... mas durante a apresentação, as pessoas iam brotando da escada do Burburinho. Gente vindo de não sei onde... e no meio do concerto, o salão estava bonito... cheio de gente. Dançando, rindo... como a gente gosta.

Por causa do nosso atraso em começar o show, tivemos que cortar 3 músicas do que tínhamos planejado de tocar. Mas ainda assim, o show foi sensacional. Pressão total... mesmo achando que ia morrer no meio, por causa do calor. E os olhos ardendo do suor que escorria da minha mini-testa...

Terminamos o show não porque tínhamos acabado. Mas porque se não acabassemos, perderíamos o voo de volta pra casa. E, ao fim do show, aquela correria pra trocar de roupa (já que não ai dar pra tomar banho, que pelo menos colocássemos roupas secas no corpo), guardar os instrumentos, carregar a van e partir pro aeroporto.

Demos a sorte de pegar um voo absolutamente vazio, então todo mundo pode se espalhar e dormir.
Demos o azar de pegar um voo que estava com problemas no sistema de resfriamento de sei lá o que...
Reiniciaram o computador com a gente dentro. Não deu certo.
Trocaram o módulo do computador... e aí sim funcionou.

Meia hora de atraso, aproximadamente.

E chegamos no Rio. E por causa do cansaço de vir de dois shows no calor do Recife, de noite virada e querendo muito chegar em casa pra tomar um banho, eu e Fabiano acabamos pegando um taxi da cooperativa do aeroporto mesmo.

Aviso a todos os que lêem isso aqui e seus amigos.

JAMAIS PEGUEM TAXI DA COOPERATIVA DO AEROPORTO OU DA RODOVIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

O filhodaputa ladrão safado do taxista tinha, de alguma forma, adulterado seu taxímetro. Pagamos 25 reais da ir do Santos Dumont até a casa do Fab. Trajeto que, normalmente, custa 15 reais, mesmo em bandeira 2 como estamos no momento. Porra... na ida eu fui de casa pro Galeão, bandeira 2, e paguei 40 reais.
É fisicamente e fiscalmente impossível o trajeto Santos Dumont-Flamengo custar 25 reais.

Sem contar a revolta que eu tenho de taxista cobrando extra pra carregar malas. Meus queridos, vocês trabalham dirigindo carros... carros têm porta-malas. O nome já diz... serve pra portar malas! Por que cobrar extra por elas?

E não me venham dizer que é por causa do peso extra das malas... porque ninguém cobra extra pra transportar gente obesa. E gente obesa pesa muito mais do que minhas malas.

É pura filhadaputice mesmo. E eu odeio filhadaputice.

Enfim, é isso... de volta em casa, dormi das 9h às 17h. Acho que estou descansado e pronto pra uma semana de edição frenética com o mestre das edições, Luis Filipe de Lima.

Siiiiiiiiiiiiiiim... era tudo verdade. Não posso perder esse emprego

domingo, 13 de dezembro de 2009

A Saga de Recife 3: alguém me responde

Como é que a Rua dos Judeus se transformou na Rua do Bom Jesus???

Como foi que a Igreja fez isso?

Por que é que ser uma banda só de mulheres já garante aprovação dos organizadores de um festival como a Feira da Música? (ou da Globo, em outro caso)

Como é que um hotel não tem condições de trocar uma nota de 50?

Por que não tenho ESPN na TV do quarto? Bandsports eu nem tenho a menor esperança de ter nunca...

Por que é que eu estou sempre trabalhando ou ocupado quando os jogos do Dallas passam na TV?

Acho que é isso por hoje.

Amanhã é dia de correria. Pelo menos cancelamos a passagem de som porque, do contrário, ficaríamos na rua das 10 da manhã até chegarmos em nossas casas no Rio, na segunda de manhã.

Agora a correria começa por volta das 4 da tarde. Melhor assim...

sábado, 12 de dezembro de 2009

A Saga de Recife 2: rapidamente

passando por aqui só pra dizer algumas poucas palavras sobre o show Do Amor que acabou de acontecer.

A passagem de som, pra variar, atrasou. E não foi por minha culpa nem por culpa Do Amor. Foi por culpa da (des)organização mesmo. Estávamos marcados pra passar o som às 18:30... comecei a levantar a bateria às 20h. Terminei o som às 21h.

O show foi num lugar chamado Club Nox. Já era de se suspeitar que um lugar chamado "Club" não poderia ser um bom lugar pra um show de rock. Pelo menos não no Brasil.

O lugar parece é cubo de cimento no meio da rua. Mas a acústica até que não é das piores não. É bem trabalhadinha. Não deu muito trabalho fazer o som.

Chegamos pro show por volta de 1 da manhã e, qual não foi minha surpresa ao abrir a porta do local e ser agredido por três bilhões de decibeis de bate estaca da melhor qualidade. Por sorte (e porque eu finalmente consegui lembrar dessa pourra), estava com meus "recém" comprados (comprados em NY e jamais usados por incompetência minha) protetores de ouvido. Foi minha salvação até a hora do show começar, o que não demorou muito.

Eu adoro quando o povo que monta a estrutura do show resolve não ajudar o técnico e colocar a mesa de som atrás do PA, do lado do palco, num lugar onde, nem com muita boa vontade, se consegue ouvir o que o público está ouvindo.
(Fred Junior, meu professor do curso de sonorização, já dizia que "era melhor ter colocado a mesa de som no banheiro porque eu só vou fazer merda assim")

E tanto a passagem de som quanto o show foram uma mini-maratona de "corre pra frente do palco, escuta um pouco do som, corre pra mesa, ajusta o que for preciso, corre pra frente do palco, confere o som de novo, volta pra mesa, ajusta o que for necessário...

Mas devo dizer, e com o aceno (ta bom... essa eu tirei do inglês... nod) de muitos que vieram falar comigo após o show, que o som estava foda.

Tenho certeza que foi meu melhor trabalho com o Do Amor. Nunca consegui dar tanto destaque às vozes sem esconder nenhum instrumento (são só 4, mas ainda assim...), nem equilibrar tão bem o som dentro do palco pros músicos ficarem confortáveis como fiz hoje.

É... sem querer esnobar, mas hoje eu mandei muito bem.

E agora é hora de dormir e esperar a metade do Brasøv que chega amanhã junto com os subs pra fazerem o show da Silvia Machete. Passaremos o dia aproveitando essa cidade incrível, e à noite todos os gatos são pardos (alguém me explica o que significa essa frase?).

PS: bom... já que as "poucas palavras sobre o show Do Amor que acabou de acontecer" acabaram virando muitas palavras, não posso deixar de mencionar o maravilhoso reencontro com minha amiga Anne, quem não via há uns 2 anos pelo menos? É isso? Acho que sim. Ela continua linda como sempre e nos divertimos muito conversando no jantar. Nos veremos de novo domingo em um dos dois shows do Brasøv.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A Saga de Recife 1: sexta do amor

É... eu queria que esse título tivesse outro sentido, mas não é nada disso que vocês estão pensando.

Hoje é dia de Do Amor no Circuito Off da Feira da Música Brasil em Recife.

E eu com isso?

Bom, você eu não sei. Mas eu vou fazer o som Do Amor (é... a frase é realmente boa...). Mas se você estiver por Recife hoje, não deixe de ir ao show. Ouvi dizer que vai rolar no Club Nox. Não sei do que se trata esse club, mas de qualquer forma, vou descobrir mais tarde. E já sei que vou ter bastante trabalho porque, junto com Do Amor, o Eddie também vai tocar. Logo, dois shows, duas passagens de som, no mesmo Club Nox... vai dar trabalho. Mas vai ser lindo. Afinal de contas, (d)o amor é lindo.

No mais, acabo de desembarcar do taxi no Galeão as 8:40 da manhã (horário de gente que não tem vida), sem dormir durante a noite porque, pra variar, resolvi deixar pra fazer a mala na madrugada.

Mas o pior de tudo não é isso... uma vez eu ouvi alguém, que não me lembro quem, questionar se, com a Copa do Mundo e as Olimpíadas acontecendo no Rio de Janeiro nos próximos anos, a frota de taxi da cidade vai continuar sendo dominada por esses Santanas caindo aos pedaços?
Quem vai investir na renovação dessa frota? (isso sem contar, obviamente, em resolver o trânsito da cidade e tantas outras coisas estilo Missão: Impossível)

Pois... eu peguei um desses Santanas caindo aos pedaços. Viajando com uma mala, um saxofone (sim... porque também tocarei com o Brasøv no domingo, também no Recife) e a mochila do computador, por preguiça de abrir o porta-malas do carro (preguiça do motorista, claro), coloquei minha mala no chão atrás do motorista, o saxofone no bando ao meu lado e a mochila do computador no chão, entre minhas pernas. Tudo no banco de trás.

Alguns quilômetros e quase 40 rais depois, saio do taxi e descubro que minha mochila está encharcada (enxarcada?)... porque o chão do taxi estava encharcado (enxarcado?)...
putaquiupariu

por sorte, minha mochila é muito bem criada (apesar de ter sido comprada numa pechincha em China Town, NY) e não molha o computador. Mas caraleo!!! Você tem um taxi que vaza água pra dentro do carro??? Como é que você trabalha na chuva (e ultimamente, não existe outra possibilidade no Rio de Janeiro)??? Quando está chovendo, você oferece guarda-chuva (esse hífen?? alguém tem notícia?) aos passageiros enquanto viajam na chuva em seu carro que ench(x)arca por dentro?

Muitas vezes a culpa não é nem do taxista mesmo... porque muitos deles trabalham para cooperativas que disponibilizam o "carro" pro "trabalho" e cobram taxa por isso ainda!!!

Mas de qualquer forma... putaquiupariucaraleoporra!

Bom... check in feito com meia hora de antecedência. O embarque só daqui a 20 minutos pela área internacional (um voo que vai do Rio pra Salvador e Recife... mas que vem de algum lugar internacional, segundo a moça do check in)... Já não tenho mais o que escrever por agora... vamos ver se os preços do aeroporto justificam um café da manhã.