quarta-feira, 30 de setembro de 2009

preciso ficar rico

basicamente, é isso...

Alguém tem algum plano que não envolva trabalhar?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

última semana!!! (sem edições do email)

Como eu disse no último email, uma imagem vale mais do que mil palavras. E dessa vez vocês deram sorte...

Ficaremos apenas em umas 500 palavras (isso se eu tiver tempo e saco de escrever tanto e/ou se eu tiver contido suficientemente pra escrever tão pouco).
Sim, porque uma imagem (ainda mais uma imagem bonita e eficiente como essa aí em cima) é boa e informa tudo o que vocês precisam saber. Mas ainda assim, não me impede de ficar re-informando cada detalhe que todos já sabem só de ter dado uma rápida olhada na imagem acima.

Por exemplo, essa linda imagem acima não me impede de dizer que o Brasøv está comemorando 10 anos!!!

Outro exemplo... essa belíssima imagem não me impede de dizer que teremos participações especiais no próximo show de comemoração de 10 anos do Brasøv.

Mais um exemplo... essa deslumbrante imagem não me impede de dizer que um dos convidados especiais da próxima noite de comemoração de 10 anos do Brasøv é o incrível Michel Melamed.

Ainda outro exemplo... essa impressionante imagem não me impede de dizer que o próximo show de 10 anos do Brasøv que terá o Michel Melamed como convidado especial será realizado no Estrela da Lapa.

Ou até mesmo... essa bonita imagem não me impede de dizer que o próximo show de 10 anos do Brasøv que terá o Michel Melamed como convidado especial e que será realizado no Estrela da Lapa acontecerá nessa quinta-feira (amanhã ou hoje, dependendo de quando eu conseguir enviar esse email, ou ontem, dependendo de quando você ler essa mensagem), dia 24 de setembro!

E ainda... essa magnífica imagem não me impede de dizer que o próximo show de 10 anos do Brasøv que terá o Michel Melamed como convidado especial, que será realizado no Estrela da Lapa e que acontecerá nessa quinta-feira, dia 24 de setembro, está marcado pras 22:30 (mas como todo mundo sabe, o show mesmo só deve começar por volta das 23h. E eu só digo isso pras pessoas terem um mínimo de vergonha na cara e chegarem antes disso, pra gente não ter que atrasar muito mais ainda a nossa triunfal entrada no palco).

E também... essa maravilhosa imagem não me impede de dizer que o próximo show de 10 anos do Brasøv que terá o Michel Melamed como convidado especial, que será realizado no Estrela da Lapa, que acontecerá nessa quinta-feira, dia 24 de setembro, e que está marcado pras 22:30, tem ingressos à 25 reais ou 15 se você mandar email para listaamigabrasov@gmail.com
Inclusive... essa sensacional imagem não me impede de dizer que o próximo show de 10 anos do Brasøv que terá o Michel Melamed como convidado especial, que será realizado no Estrela da Lapa, que acontecerá nessa quinta-feira, dia dia 24 de setembro, que está marcado pras 22:30 e que tem ingressos à 25 reais ou 15 se você mandar email para listaamigabrasov@gmail.com, terá o DJ Zé Otávio abrindo e encerrando a noite.

E, finalmente, essa incrível imagem não me impede de esclarecer que o André Weller não faz mais parte do conjunto e que agora, nosso tecladista é o Ricardinho Dias Gomes que, assim como os outros 6 membros, estará presente na derradeira festa de comemoração de nossa primeira década de vida.

Agora, há algumas coisas que eu preciso dizer e que não estão nessa imagenzinha acima. A primeira delas diz respeito ao preço.
O ingresso real custa 30 reais (sim... ordens da casa). Mas os primeiros 300 a chegarem (portanto, chegue cedíssimo... tipo 4 da tarde pra garantir) pagam apenas 25 reais.
Além disso, se não me engano, há um desconto pra assinante do globo ou cousa que valha. E eles dizem que aceitam carteira de estudante.
E, finalmente, sim... se você estiver com seu nominho na lista amiga, você paga apenas 15 reais.

"Como fazer pra entrar na lista amiga? Ligo pra você e peço pra você colocar meu nome na lista?" - você pergunta.

Eu digo - "não!!!!! não me ligue, não me mande email, não me mande sms, carta, telegrama, sinal de fumaça, nada disso. Não me perturbe Deixe que só eu te perturbo com esses emails gigantes. O que você faz é mandar um email para listaamigabrasov@gmail.com que meu produtor, o impressionante Thiago Vedova (acho que se pronuncia védova né, Thiago?), ou seu novo assistente, se encarregará de incluir seu nome na lista amiga pra que você pague apenas 15 reais."

Deu pra entender?

Há também que informa-los, digníssimos, que o endereço do Estrela da Lapa é Rua Mém de Sá, 69, e que isso fica, obviamente, na Lapa (já imaginaram se um lugar chamado Estrela da Lapa ficasse em Cascadura, por exemplo?)

Bom, pra encerrar (sim, porque acho que já falei demais pra quem tem também uma imagem tão eficaz, informativa e linda como a que eu coloquei aí em cima. E já estamos em 815 palavras e contando, e daqui a pouco teremos não só uma imagem, que vale mais do que mil palavras, mas também, mil palavras e aí será uma grande redundância) é preciso alerta-los de que essa pode ser a última chance de ver o Brasøv. Isso porque podemos todos morrermos no dia segunite do show... ou vocês todos podem morrer... ou o mundo pode acabar e morrermos todos. Ou ninguém morrer mas a gente simplesmente decidir que não quer mais tocar... ou pode não ser a última chance de ver o Brasøv pro resto da vida mas, com certeza, será a última oportunidade de nos assistir e se deleitar ouvindo o hipnotizante som que nós fazemos (ha ha ha) na comemoração do jubileu de nossa primeira década.

E é isso... e agora, 946 palavras

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

USA Today de novo (parte 5): a merda

Hoje eu acordei tarde. Fui ao Metropolitan ver os instrumentos antigos. A sala estava fechada.

Dei uma volta pra justificar meus 20 dolares.

Pra descobrir que Dom Pedro II era adepto do futebol americano com o capacete de combate dele.

Pra reafirmar que Dali era um gênio

E pra ficar com mais saudade

Comprei um HD externo na loja da apple. Assisti metade do jogo do Steelers x Bears no Hooters comendo um hamburger muito mais ou menos.
E o Dallas perdeu pro Giants na inauguração do estádio novo, no último segundo, num jogo bastante mal jogado do Dallas.
E o bom humor ta aqui escrevendo

sábado, 19 de setembro de 2009

USA Today de novo (parte 4)

Não acordei cedo hoje. Pros padrões turísticos, quer dizer. Pros meus padrões, eu madruguei. 11h estava de pé...

Saí andando em direção ao sul da ilha e minha intenção era chegar até a água. Ver a Estátua da Liberdade de longe, ver o touro de Wall Street, pegar mais um solzinho etc.

Antes de sair de casa eu olhei de novo o endereço do Village Vanguard pra passar por lá e ver se comprava meu ingresso pra o show hoje.

AVISO: A maioria das cidades americanas são divididas em North, South, East e West. Todos os endereços têm essa informação. Nunca esqueça isso!!! E sempre leia os endereços com atenção pra ver essa indicação antes de sair de casa.

Eu poderia ter me dado muito mal nessa, mas como eu tinha decidido ir pro sul, acabei só ficando confuso. O endereço do Village Vanguard é 178 7th Avenue. Digite isso no googlemaps e ele vai te levar pra um lugar entre as ruas 21 e 22. (De manhã eu digitei 178 7th ave, New York, e ele me levou pra um lugar entre a 33 e a 34. Bizarro). Agora, se você digita 178 S 7th ave, aí sim ele te aponta pro Village Vaguard, que fica entre as ruas 11 e Perry. Meros 10 quarteirões de diferença... Nada que não estivesse planejado para o dia, mas a confusão é grande.

Bom, com pequenas encomendas que só seriam resolvidas em lojas de brinquedos, saí eu em direção ao sul parando na Toys'r'us. Não achei o Vanguard onde achei que ele fosse e continuei andando pro sul pra tentar, pela última vez, encontrar as palhetas do Pedrita.
Não encontrei na Guitar Center e o cara me disse que, com certeza, eu encontraria essa porcaria na Manny's Guitars, na Bleecker Street.
Segui descendo a ilha... parei em frente a uma quadra de basquete pra ver um street game com um gringo bizarro com uma camisa do baquete do flamengo (?????) que não jogava nada. Segui andando até chegar na Bleecker e fui procurar a loja.

Pedrita, meu querido, adivinha? A resposta do vendedor foi mais ou menos algo do tipo:
"A gente costumava ter essas palhetas mas como ninguém comprava e só tinha procura pela Jazz III normal, desistimos".
Ou seja, da próxima vez que alguém vier aos EUA, você tem que encomendar essa merda online!

Aproveitei pra perguntar, na loja, onde afinal era o Village Vanguard. O cara não entendeu o que eu estava procurando porque é nessas horas que eu entrego meu inglês de turista. Não é Vanguard, idiota!! é Vangard!!! Bom, ele finalmente entendeu e me disse que era só pegar a 7th de onde eu estava e subir.

Subindo a Bleecker em direção à 7th, um grupo de cantores negros cantava (obviamente) umas musiquinhas na rua. Eu parei pra ver (como todo mundo que passava por lá) e achei incrível. Mas não filmei, nem tirei foto, nem comprei o CD nem nada! Experiência ótima que eu guardo só pra mim. hehehehe

Pois bem, subindo a 7th eu finalmente me toquei que faltou ler no site que o endereço do Vanguard é 178 7th Avenue SOUTH!!! Mas pouco adiantou isso porque a porta estava fechada e um cartaz dizia que a mesma só abria as 8pm e que o pagamento era feito lá dentro. Ou seja, vou tentar chegar na hora do show e assistir (aliás, o primeiro set acabou de começar as 8pm).

Nesse ponto eu desisti de continuar descendo até a água, até porque ainda faltava bastante e eu já não aguentava mais andar (eu sou fraco, eu sei). Então fui procurar um metro pra ir até o central park, na loja da apple, comprar o adaptador pro monitor do estúdio. Metro perto do Vanguard? 3 quarteirões pra baixo ou pra cima. Eu subi, peguei o trem e cheguei na linda loja da apple imitando a pirâmide do Louvre com um lindo quadrado de vidro instalado no meio da cidade (sério... eu não acho bonito, mas enfim). Lotada, como de costume, mas demorei pouco lá dentro.

E apesar de ser fraco, eu juntei minhas últimas energias e resolvi voltar andando até a 42. Vim descendo a 5th ave, coisa que ainda não tinha feito. Cheia de igrejas, a rua. Mas bonito... cheguei no Rockafeller plaza, na 49, e entrei. Vi as bandeiras todas. Reconheci algumas, outras nem tanto... mudei de direção pra chegar na Broadway e voltar à loja da Hershey's. Mais um six-pack de Kit-kat na mala. E uma feirinha rolando na rua... encontrei três camisas sensacionais que comprei pra mim. Todas bem simpáticas, como eu:
Essa foi a primeira que eu vi e achei graça.

Essa eu pensei "por que compra-lo, por que não compra-lo, por que compra-lo, por que não compra-lo? Comprei-o-o" (quanta gente vai entender essa citação?)

E essa eu ria tanto quando vi que as pessoas acharam que eu estava ouvindo uma piada que me contaram no celular que eu estava falando via fone bluetooth (sim, porque falar sozinho ou rir sozinho ou qualquer coisa nos EUA não existe mais... todo mundo tem a desculpa de estar "no telefone via bluetooth")



Bom, agora em casa, vou tomar um banho e descobrir como faço pra chegar ao Vangard de metro ou ônibus, e saio pra assistir o set das 23h. E dependendo de como seja, eu volto pra contar.

continuo amando isso


E cada vez tem mais motivo pra eu rir e gostar mais

USA Today de novo (parte 3)

A vida se organiza muito em função do calendário judaico por aqui... hoje, por exemplo, tinha que passar na BH antes das 13h senão eu perdia a loja. Véspera de Rosh Hashana.
Aí, como tinha que rodar a cidade atrás de um tal de um rack com suspensão pra levar os equipamentos pra casa e um braço mecânico pra monitores, planejei um roteiro longo desde a 48 até a 30, quase em zig-zag pela cidade passando em várias lojas. Um roteiro que me tomou quase 2 horas de caminhada.

E além de precisar passar na BH antes das 13h, eu precisava, na verdade, estar em casa por volta de 12:30 pra tomar um banho e sair pro Lincoln Center pra assistir à sinfonia 3 de Mahler.

Saí de casa, atrasado, às 10:15 e fui à caça do rack, do braço mecânico, da tarracha do meu irmão e das inexistentes palhetas do Pedrita.
Foram 2 horas de caminhada forte debaixo do sol e eu, super inteligente como sempre, saí de calça e casaco. Mas o melhor foi ter andado tanto pra não encontrar nada do que eu saí pra procurar.
Ainda vou dar mais uma chance às palhetas do miserável do Pedrita e pra tarracha do Leco. Mas se não achar amanhã, desisto!
O que eu achei foi um celular novo pra mim e um pro meu irmão. E comprei o microfone-tendência do Renatinho pra tirar uma onda em shows do Canastra em lugares (h)ermos (é sem H, mamãe já me corrigiu...) como o interior de Minas.

Encharcado (acho que é com CH mas nunca se sabe, né) de suor, peguei o metro na 33 pra ir até a 42 e o metro de NY, como algumas pessoas devem saber, é bem parecido com o nosso metro do Rio. Ar condicionado, música ambiente nas estações, tudo limpo... A diferença é que o Metro do Rio serve pra alguma coisa. O metro de NY não... quase não tem estação em lugar nenhum e são poucas linhas... não serve pra nada (ok... se alguém ainda não percebeu, estou sendo irônico).

Cheguei de volta em casa totalmente suado e um pouco atrasado. Eram 12:45... tomei um banho, me arrumei (não tanto quanto as pessoas normalmente se arrumam pra ir a um concerto de música erudita) e saí. Peguei o metro de novo... linha 7, depois linha 1, e cheguei no Lincoln Center 15 minutos antes do início do concerto. Tempo suficiente pra engolir um cookie e uma pepsi (não tinha outra opção e eu estava sem café da manhã nem almoço, bem saudável como de costume), encontrar meu lugar (que era o mais barato, e por isso não conseguia ver metade da orquestra) e esperar o concerto, atrasado, começar.

Não tenho do que reclamar do concerto... a Filarmônica de NY é uma ótima orquestra, a sala (que, segundo a Rosemary, passou por uma reforma de 1 milhão de dolares porque tinha uma acústica péssima - a reforma foi paga pelo Avery Fisher e, por isso, a sala agora chama Avery Fisher Hall) agora tem uma ótima acústica e a sinfonia é bem interessante. Em uns momentos eu me perdi na compreensão da música, mas isso é claro que é culpa da minha idiotice e não do Mahler.
Quase 2 horas de concerto e mais uns 15 minutos de aplausos exaltadíssimos depois, eu saí pra ler um pouco sob o sol de NY.



OBS: Ainda bem que tropecei no Lincoln Center ontem e pude ver os murais do Chagall porque hoje, com a preparação pra estreia de Tosca na Opera do Lincoln Center, fecharam as cortinas das janelas dos murais e eu iria ficar sem ver... Só por fotos, como essas que eu roubei de alguém da internet.


Decidi que minha melhor opção era ir pro Central Park, que é ali do lado, e procurar um lugar pra sentar e ler sob o sol. Encontrei uma grande pedra que é destino de muitos com a mesma intenção que eu tinha. Arrumei um ponto pra sentar e lá me fui. Fiquei lendo por uma hora e pouco... lendo e olhando ao redor e tomando sol e vendo as pessoas. E não dormi detado na pedra!!! Mas também, se tivesse dormido, dessa vez não tinha ninguém pra tirar foto.
Resolvi mudar de vida quando meu estômago começou a gritar de fome... um cookie e uma pepsi não seguram muito bem a fome de um dia inteiro. E com esse alarme, fui descendo a cidade pela Broadway, em direção ao Ruby Tuesday pra relembrar aquele maravilhoso hamburger que eu comi em Canton com o Miguel...
No caminho, obviamente, parei na Hershey's de novo, para o terceiro six-pack de Kit-Kats. Já são 18 barras, cada uma com 4 tirinhas de kit-kat.

Claro... aquele hamburger era em Canton, não em NY. O hamburger de hoje estava decente, mas não estava ótimo. E, um pouco desapontado, voltei andando pela 42 até chegar de volta em casa. No caminho, parei na Staples pra comprar fita crepe e plástico bolha porque imaginei que o resto do equipamento teria chegado. E não deu outra. Aqui chegando descobri que a última caixa de equipamentos estava na portaria. A penúltima tinha chegado de manhã e eu já tinha subido com ela pro apartamento.

E no fim da tarde, lá fui eu trabalhar de novo. Abrir caixas, separar equipamentos, reembalar tudo em plástico bolha sem as caixas, quebrar a cabeça pra encaixar tudo dentro da mala... tudo isso com as coisas no chão e eu em pé, abaixado, fudendo mais um pouco as costas. Mas tudo deu certo. De agora em diante é só alegria até segunda de manhã. Já decidi que, por conta da quantidade de eletrônicos e de plástico bolha, vou chegar no aeroporto cedo pra não correr risco de me atrasar. Além disso, pretendo pedir reembolso dos meus impostos dessa vez. E com o voo marcado pras 18h, pretendo chegar no aeroporto as 13h, no máximo. Almoço lá, tranquilo... tenho internet da Bongo pra me distrair... tenho meu livro... e provavelmente não vou ter tempo pra nada com aquela ladainha de passa no raio X, tira o tênis, tira os eletrônicos das malas de mão, plástico bolha pra tudo quanto é lado, reorganiza tudo, preenche formulário pra reembolso de imposto bla bla bla bla bla.

Mas enfim... pra fechar a noite, mais uma salada de tomates com um ravioli de espinafre recheado de legumes ao molho pesto e cama.
Boas noites

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

USA Today de novo (parte 2)

O problema de não se ter um roteiro pré-estabelecido (alguém aprendeu a regra nova do hífen?) de viagem é que, no caso de NY, o roteiro passa a ser ditado pelas encomendas e compras pessoais.

Hoje eu fui à BH procurar câmeras e um microfone de talkback pra mesa nova do estúdio. Achei uma câmera pra mim mesmo sem estar procurando por uma... Resta agora saber o que fazer com ela mas parece que já encontrei uma interessada em dividi-la...
No caminho pra BH eu comi um belo pedaço de pizza e um Mtn Dew por apenas 2 dolares... acho que vou apelar pra essa pizza sempre que quiser economizar.
A BH fica a 9th ave esquina com a 34th st. De lá, subi andando até a 48 pra tentar encontrar as encomendas do meu irmão, Pedrita do Cavaco, O Poeta dos Pobres, e do Renatinho. Achei as tarrachas do Leco e do Renatinho mas não achei palhetas pro Pedrita. De novo... se não tivesse visto essa porcaria na mão dele, eu não acreditaria na existência delas...

Aproveitei pra procurar minha estante mas não encontrei lá. E o cara da loja me disse que eu encontraria na Rayburn, que ficava na 62nd st com Amsterdam. Fui descobrir onde era isso e decidi pegar um ônibus pra dar um desanso pras pernas.
No caminho até o ponto do ônibus, passei de novo na loja da Hershey's pra comprar outro 6-pack de kit-kat (ontem fiz isso e, seguindo a sugestão da minha mãe, vou fazer isso uma vez por dia até segunda).

Cheguei na 62 e entrei num prédio pra perguntar onde era a Amsterdam. Eu estava na esquina da Columbus. A Amsterdam é a continuação da 8th ave, que fica a um quarteirão da Columbus. Lá fui eu andar esse quarteirão que, por acaso descobri, é onde fica o Lincoln Center. O único lugar que eu tinha planejado de visitar sem comprar nada, só pra ver os murais do Chagall.

Cheguei na Amsterdam... e nada de Rayburn. Andei até a 65 e encontrei uma high school de music e performing arts e resolvi entrar pra perguntar. O segurança me mandou voltar pra 62 na direção que eu tinha vindo que a loja estaria na minha direita. Não levei muita fé no segurança não, mas como não tinha outra esperança de encontrar uma loja do nada, lá fui eu. Pois bem... a Rayburn, com um letreiro gigante no vidro da loja, fica no prédio que eu entrei pra pedir informação.

E na loja, pra variar, eles tinha 1 estante sobrando. Menos um item da minha lista de compras.
Da loja, fui ao Lincoln Center ver os murais e conhecer o lugar. Bastante agradável. Bem legal pra simplesmente sentar ao ar livre numa das cadeirinhas que eles colocam pelo pátio e ler um livro ou conversar (não o meu caso porque estou aqui solo). Tomar um solzinho, pensar na vida ou, como fiz, montar minha câmera nova e testa-la (2 fotos apenas).


E já que estava no Lincoln Center, resolvi descobrir se tinha alguma coisa interessante na programação do fim-de-semana. Achei um concerto pra assistir amanhã. Sinfonia 3 de Mahler. Vamos ver o que eu acho disso...

De lá de cima na 62, voltei andando até a 55 pra almoçar um hamburger que, segundo consta, por gente bem importante (além do Branford Marsalis), é dos melhores que há. Five Guys Burgers and Fries.
Pedi um cheeseburger com molho barbecue e uma coca.
É realmente muito melhor do que qualquer hamburger de Wendy's, Burger King, Mc, Bobs ou qualquer outro que eu já tenha provado no quesito fast food. Não é melhor do que o que eu comi no Ruby Tuesday há dois meses atrás quando estava em Canton (aliás, deu vontade de ir lá pra jantar), mas lá não é fast food.
Meu pedido foi o número 73... o hamburger é frito na hora, aí demora um pouco pra ficar pronto. Mas ficou pronto e eu sentei lá pra comer... tinha terminado de comer, ia pedir outro, e a moça do balcão começou a chamar o dono do pedido 73. Eu fui lá, disse que já tinha recebido o pedido... ela disse que eles se enganaram e que tinham feito outro e perguntou se eu queria. CLARO!!! Ganhei um cheeseburger de graça!

Com o estômago cheio, vim descendo a 6th ave até a 42, onde peguei um ônibus pra casa.

Estou aqui pesquisando o que fazer a noite... vi que o Ravi Coltrane tá tocando no Village Vanguard o que, por si só, não me interessaria muito. Mas vi que o Luiz Perdomo ta na banda e resolvi que vou assistir. Luiz Perdomo é o pianista que toca com o Miguel Zénon... o cara é simplesmente incrível. Mas não vou hoje, porque está esgotado. Vou amanhã ou sábado. Domingo não, que domingo é dia de Sunday Night e eu vou encontrar um sport's bar pra assistir Dallas x Giants num ambiente bem simpático pra mim, torcedor do Dallas (pra quem não entendeu, o Giants é um dos times de NY). Enfim... amanhã eu tenho que resolver essa questão do ingresso pro show senão vou ficar na pista. Mas como amanhã eu tenho um tour por lojas de audio a procura de um rack e das palhetas do Pedrita, e esse tour começa bem próximo ao Village, eu passo lá pra comprar meu ingresso logo.

USA Today de novo (parte 1): business day

Já cheguei na atividade, afinal de contas, não vim aqui de brincadeira. Vim trabalhar.

Com uma tonelada de equipamento distribuída em três malas (uma com rodinha ótima, uma com rodinha mas sem alça pra puxar e a outra pendurada no ombro) e minha mochila com o computador e uma sobra de equipamento, peguei uma van no aeroporto com o endereço de onde ficaria e vim, achando que ia ser deixado na porta.
Mas o motorista não sabia o endereço direito e me deixou perto, segundo ele.
Eu realmente estava perto... o problema é que eu não sabia então andei pro lado errado umas duas vezes e acabei andando o equivalente a uns 3 quarteirões quando só precisava ter andado um.
Isso, claro, com uma tonelada de equipamento sendo arrastada.
Finalmente cheguei aqui e antes de poder descansar já tinha uns mil emails com as combinações do que fazer com o equipamento e onde encontrar quem pra entregar o que e mandar o que mais por fedex pra onde...
E poucas horas depois de ter chegado, lá fui eu andando com tudo aquilo de novo (menos a mochila dessa vez) por mais alguns quarteirões até chegar no Skyline Studio pra encontrar o Peter.
Resolvidas as questões com ele, fomos até a loja da Fedex mais próxima que, claro, era a dois quarteirões de distância com a tonelada de equipamento sendo arrastada...

Na loja, uma grande aventura... Duas caixas de 59x59x59cm, dois rolos de fita adesiva, um rolo de plástico bolha e um saco de Packing Peanuts. Muito tempo montando as caixas, reempacotando alguns equipamentos, dispondo tudo dentro das caixas e fechando as mesmas. Tudo isso em pé e abaixando pra mexer nas caixas no chão. Minhas costas agradecem muito...

Tudo resolvido e enviado pra chegar ao destino amanhã e nada dar errado.
Agora era aproveitar e esperar o equipamento que tenho que levar de volta chegar.

Aproveitar significa andar por aí, ver coisas, me divertir mas, como não podia deixar de ser nos EUA, comprar...

E resolvi tirar meu primeiro dia pra comprar tudo o que fosse possível da lista de compras, das encomendas e não ter que me preocupar mais com isso.
Claro que não consegui resolver tudo... muito por culpa de alguns pedidos quase-impossíveis, como as palhetas inexistentes que Pedrita do Cavaco: O Poeta dos Pobres quer que eu compre pra ele. Não fosse o fato de eu ter visto essas palhetas na mão dele lá em casa, eu acharia que era pegadinha.

Tarrachas pra baixo e guitarra têm um monte nas lojas... mas não tem as que eu preciso. Ainda não consegui nem encontrar minha estante de saxofone (a terceira que eu comprarei em 1 ano de uso porque a primeira foi dada de presente e a segunda não era pra mim mesmo).

Mas já resolvi encomendas da Pati e da Jo. Comprei as cordas do Leco e meu decibelímetro. Estou aguardando instruções pra mais "trabalho" por aqui mas vou aproveitar o dia amanhã.

Chegando em casa da aventura da loja da Fedex, descobri que uma das toneladas que vou ter que levar de volta já foi entregue. E pesa quase uma tonelada mesmo.

E no fim da tarde fui andar por aí. Jantei no Apple Bees (como está virando costume na primeira noite nos EUA), e comi a Grilled Chicken Cesar Salad (como está virando costume na primeira noite nos EUA) mas dessa vez, pra quebrar o costuma da primeira noite nos EUA, eu tomei Iced Tea adoçado...

Depois parei numa Deli na Broadway Av. e comi um tijolo de Cheesecake de morango... Putaquiupariucaralhoporra!

Depois disso não tinha mais condições de andar até aqui (uns bons 10 quarteirões desde a Broadway) e peguei o ônibus pra facilitar minha vida.
E agora é hora de dar tchau. Amanhã tem mais...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Live blogging do voo (poucas coisas podem ser mais desinteressantes)

Os aviões da TAM tem 4 poltronas no meio e 2 em cada janela. O que significa que, se você pega um lugar no corredor, na coluna do meio, como eu fiz, as chances de você ser incomodado pelo sujeito ou sujeita sentado na cadeira do meio são de 99%, porque são duas cadeiras do meio e não exista a possibilidade do cara sentado no meio resolver sair pelo lado oposto ao seu.

O 1% de chance disso não acontecer é o voo não estar lotado e você sentar na poltrona do corredor e apenas a poltrona do corredor oposto estar ocupada. E assim estou eu, sentado no corredor da direita, com um Americano no corredor da esquerda e ninguém sentado nas duas poltronas do meio. Não me lembro quando foi a última vez que dei uma sorte assim em voos e, obviamente, porque estou escrevendo isso, não vou dar a mesma sorte no voo de volta. Aliás, porque escrevi isso, provavelmente vou sentar do lado de um obeso (ou obesa) com incontinencia urinária ou diarreia.

O jantar foi servido e a aeromoça me perguntou se eu queria frango, carne ou massa. Como normalmente frango e carne de avião são, na realidade, animais indecifráveis, decidi pela massa.
Na fila de trás a aeromoça explica à passageira que a massa é nhoque ao molho de mandioca.

Essa é a maravilha da comida de avião. Se você escolhe algum prato que tenha um ingrediente que você não gosta (como eu não gosto de mandioca), não faz diferença porque você não vai sentir gosto de nada.

A salada não tem gosto de nada!!! Nem mesmo gosto de planta (É… eu comi salada também). O pãozinho com manteiga não tem gosto de absolutamente nada. Nem mesmo a sobremesa que, teoricamente, era alguma coisa de doce de leite, tinha gosto. O que é ótimo porque você pode comer qualquer coisa que não faz diferença… contanto que mate a fome, tudo certo.

Dessa vez, além de trazer o iPod e meu fone maravilhoso na mochila, e de recuperar o livro emprestado do meu tio que não li na viagem de volta de LA há dois meses (Choke), lembrei de baixar, usando a internet do aeroporto (paga, claro, mas como já tinha assinado a Boingo quando estive nos EUA em julho, continuei usando ela mesma. Tenho que lembrar de cancelar minha assinatura quando voltar!), umas 5 colunas e textos de futebol americano para ler. Além de um artigo sobre como atacar cobertura em zona que já tenho no computador há meses mas ainda não tinha tido saco de ler.

Se o sono não me derrubar em breve, tenho opção de estudar um pouco de futebol, ouvir música sem ouvir o ruído do avião, ler um livro ou simplesmente escolher um dos milhares de filmes que a Tam me oferece (por sinal, apenas 2 filmes me chamaram a atenção no menu… “Rebobine por favor” e “Garotas do Calendário”).

E agora, um pequeno intervalo na escrita pra contemplar minhas opções…

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

arrumando a mala de novo

Vamos levar e buscar equipamentos pro estúdio.
Por isso estou arrumando a mala pra voltar aos EUA.
Dessa vez, 6 dias em NY.
E a lista do consumismo cresce... em velocidade inversamente proporcional ao meu dinheiro (faz sentido isso? não sei mais matemática).
Vou voltar com excesso de peso, mas isso já é planejado. Agora, além do excesso planejando tenho que me cuidar e evitar o cartão de crédito pra não acabar com excesso de miserabilidade.
Tenho impressão que não vou conseguir encontrar quase nada da minha lista pssoal de compras dessa vez. Mas acho que vou voltar cheio de muambas e encomendas dos outros.
Ah se eu ganhasse dinheiro pra ser muambeiro...

odiando o interior de Minas

Minas Gerais é um lindo estado. O interior de Minas também não é nada mal. Mas é difícil não odiar um lugar de onde é impossível sair em menos de 12 horas ou 300 reais.

Tocamos sábado com o Canastra em Uberaba. A opção do Canastra, que é uma banda pobre e cheia de dívidas (ser fudido é uma merda mesmo), é sempre a forma mais barata de se chegar e sair de algum lugar. E por falta de tempo para planejamento, a forma mais barata de voltar pra casa depois do show de sábado era de ônibus.

Aí você imaginaria que, talvez, houvesse um ônibus saindo de manhã cedo de Uberaba em direção ao Rio. Afinal de contas, são 13 horas de viagem e alguém pode precisar chegar no Rio ainda no mesmo dia que saiu de Uberaba.

Mas não... 13 horas de viagem e as únicas opções são Motta as 17h ou sei lá que outra às 19h. Ambas chegando no Rio no dia seguinte. Impressionante...
Mas o povo do Canastra já é resignado e ninguém, além de mim, tem que passar a segunda-feira resolvendo problemas pra viajar de novo na terça. Então ficaram todos por lá se divertindo e esperando a hora do ônibus sair. (Vamos ver se vai rolar mais uma história de vazamento de banha ou travestis falantes ou crianças hiperativas ou atrasos de 6 horas dessa vez).
Eu não podia (até podia, mas não queria) ficar por lá e decidi procurar um caminho alternativo.

E lá fui eu de Uberaba pra Belo Horizonte de Gontijo. O vendedor da passagem me disse que a viagem levava 8 horas. Portanto, saindo de Uberaba às 7:30 eu chegaria em BH às 15:30 e teria tempo suficiente pra buscar a passagem que eu já tinha comprado por telefone de BH pro Rio, saindo às 16:30.
Mas, claro... a sorte não costuma ajudar assim. Escolheram esse ônibus pra ser conduzido por um motorista novo que não conhecia o caminho e 4 outros incompetentes que não o ajudavam.

E a viagem que deveria durar 8 horas durou quase 10 porque o miserável não acelerava o ônibus nem por decreto. E eu perdi o Cometão de BH pro Rio às 16:30, junto com os 66 reais que eu tinha pago pela minha passagem. Cheguei na rodoviária de BH as 17h mas não sem antes passar pelo desespero de ver o meu ônibus da Cometa pro Rio passando por mim na pista contrária e parando num sinal do meu lado...

Minha sorte é que a Util também faz BH-Rio e tinha um carro saindo às 17:30, senão eu ia ficar em BH até as 21h esperando feito um otário pra chegar no Rio quase na mesma hora que meus coleguinhas do Canastra que ficaram se divertindo em Uberaba.

Pois bem... cá estou umas 6 horas antes do resto da banda. Mas valeu pra eu ter um tempinho extra de pensar na minha lista de compras (uma nova lista consumista), ver os highlights de Dallas 34 @ 21 Buccaneers e começar a arrumar a mala.

Amanhã passo o dia resolvendo problemas de como carregar o equipamento do Carlinhos pra NY, seguro saúde (não viajo mais sem nem por 6 dias!) e outras pequenas pendengas. E na terça eu embarco pra NY de TAM direto, sem escala. Passarei menos tempo enfurnado num avião pra NY do que passei em ônibus de Uberaba pro Rio...

incrível

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

comemorações

Uma imagem vale mais do que mil palavras.

O problema é que eu não tenho nenhuma imagem pra mandar nesse email, logo, preciso de umas mil palavras pra conseguir transmitir minha mensagem.

Mas não se assuste... minha mensagem não é de amor e paz. Nem tampouco religiosa ou com uma moral ou qualquer outra dessas coisas que as pessoas transmitem em emails corrente ou com documentos anexados.

Minha mensagem é, para sua felicidade, de caos!

Pois já estou uma semana atrasado (aquela vida de passar o dia inteiro na frente do computador pensando em idiotices pra escrever em emails e no blog deu uma mudada. Meu tempo agora é muito melhor utilizado. Mas, como não podia deixar de ser, continuo sendo um vagabundo com tempo ocioso pra vir aqui perturbar de vez em quanto) na mensagem que tenho para difundir.

A bem da verdade, já estou quase 2 meses atrasado na mensagem original, mas como o objeto da mensagem consegue ser mais atrasado do que eu mesmo, no fim das contas estou apenas uma semana atrasado na mensagem que deveria ter sido enviada 2 meses atrás mas foi atrasada pelo objeto da mensagem e, por isso, só deveria ter sido divulgada na semana passada mas, por atraso meu, não foi e hoje será!

Compreende?

Pois então... às 9h da manhã do dia 15 de julho de 1983 nasceu meu irmão...

16 anos depois, no mesmo 15 de julho (não exatamente o mesmo porque, afinal de contas, aconteceu 16 anos depois), meu irmão completou 16 anos de vida...

E no mesmo dia (mas não às 9h da manhã, porque esse horário é um tanto ingrato), o mesmo 15 de julho (do mesmo ano no qual meu irmão completou 16 anos) nasceu...

o Brasøv.

Uns 4 anos depois o Brasøv morreu.

Mas, na verdade, não morreu. Só entrou em coma profundo. E uns 3 anos depois de morrer, o Brasøv renasceu das cinzas, com aquele mesmo repertório que todo mundo (menos eu) estava careca de ouvir e ver.

Pois bem... 3 anos depois do renascimento (portanto, 7 anos depois da morte e/ou 10 anos depois do nascimento), o Brasøv completou 10 anos (dããããããã)!!!

No dia 15 de julho de 2009 todos os brasøvers se reuniram numa boate de strip-tease pra comemorar 10 anos de muito nonsense, alegria e diversão (nossa, claro... porque o público só tem mesmo que comemorar 10 anos de sofrimento).

Acontece que, como sempre fomos muito eficientes, não tivemos capacidade de comemorar o aniversário na data justa. Portanto, com quase 2 meses de atraso, resolvemos botar pra quebrar e arrebentar a boca do balão.

Pra quem ainda não entendeu depois de ler esse texto tão claro e auto-explicativo [como um diário oficial (piada interna)], estamos fazendo festa de aniversário do Brasøv.

Precisa dizer mais?

Claro!!!

Precisa dizer onde é a festa. Precisa dizer quantas festão são. Precisa dizer o que acontecerá nas festas. Precisa dizer que horas começa cada uma das festas. Precisa dizer quanto custa o ingresso pra essas festas. Precisa dizer se vale a pena gastar o dinheiro pra ir a essas festas... mas isso eu não vou dizer.

Pois então. A primeira festa foi na quinta-feira passada. No dia 3 de setembro. Quem quiser ir ver, já era! Eu não avisei a tempo. Pode botar a culpa em mim.

Naquela ocasião, naquela linda noite estrelada de quinta-feira (depois de uma ventania assustadora de fim de tarde), nós, os Brasøvers, subimos ao palco acompanhados do Baixista Mascarado (ou maiscagado, pra quem tem língua pgesa) e demos início à nossa festa de arromba!

Com repertório semi-novo, diga-se de passagem, músicas nunca dantes (esse dantes é assim ou é assim: d'antes?) ouvidas ou vividas (ou quase nunca, porque quem foi ao Brasøv Motel viu o repertório todo).

Foi de arrepiar e deixar as pernas bambas.

No meio da festa, fomos agraciados com a maravilhosa presença do arco mais rápido do oeste do franco-gringo Nicolas Krassik.
O francês destruiu a casa toda e não sobrou pedra sobre pedra (sou só eu ou essa expressão é a coisa mais horrível de se dizer desde que a novela foi ao ar?).

Finalmente, depois de muito tempo de alegria e festejo, demos fim à primeira (nossa... ainda estou em 700 palavras) festa de aniversário do Brasøv.

Pois então, como eu ia dizendo, a primeira festa acabou e você não foi convidado (por incompetência minha, claro), mas a segunda, a terceira e a quarta festas ainda estão por vir!!!

SIIIIIIM!!!!
Ainda estão por vir!!! E você mal pode esperar... (A arte de enrolar, e enrolar, e enrolar, e enrolar, e aumentar o número de palavras de um texto é uma arte milenar que eu domino há anos e não divido com ninguém)

Pois nessa quinta-feira (amanhã, diga-se de passagem) faremos nossa segunda festinha de aniversário. Sem bolo, sem decoração de festa, sem cantar parabéns porque isso tudo é muito brega, mas com lindos convidados (o público pagante) e uma convidada especial para, junto conosco, derrubar a casa e arrebentar a boca do balão (está me faltando um repertório mais vasto de expressões escrotas antigas) mais uma vez.

Pois sem mais delongas (e sem chegar às mil palavras apesar da tentativa árdua), lá vamos nós!

10 anos de Brasøv
Convidando especialmente Silvia Machete!
Quinta-feira, dia 10 de setembro, às 22h (ha ha ha)
Estrela da Lapa (Rua Mém de Sá, 69 - Lapa)
R$ 30,00 (é... eu sei...)
R$ 25,00 (para os primeiros 300)
R$ 15,00 [meia entrada e lista amiga (emails para listaamigabrasov@gmail.com )]

E não se preocupe. Você vai receber um email parecido com esse (talvez com uma imagem no lugar dessas quase mil palavras) na semana que vem, e outro na outra semana porque eu falho uma vez, mas não falho duas [e se falhar duas, não falho três e assim sucessivamente (ó, dúvida cruel de escrita)]

980 palavras... faltou tão pouco... dá até vontade de enrolar e inventar mais 20 palavrinhas pra chegar ao prometido e... (faltam só mais cinco palavras)

uhuuuuuu!!!!

domingo, 6 de setembro de 2009

fingindo que nada acontece

Então... quinta foi o primeiro dos 4 shows de aniversário de 10 anos do Brasøv no Estrela da Lapa.
Foi incrível. Não há palavras pra descrever (na verdade, há um monte. Mas não quero procurar no dicionário por elas)
Mal posso esperar pela quinta-feira que vem. Mas enquanto ela não vem, vamos lembrar a que passou.
Não tivemos Ricardinho "RDG" Dias Gomes conosco, infelizmente. Mas Luiz Antonio (alguém sabe o sobrenome?) é um reserva muito à altura. E, como de costume, destruiu tudo lindamente. Com direito a passar várias horas no trânsito pra chegar no Estrela e esquecer o figurino no carro da mulher (Micheline Cardoso) e ela voltar, obviamente irritada, pra deixar a roupa pro rapaz.
Quinta que vem RDG estará de volta, o que é uma raridade nesses tempos de Caetano Veloso. Não percam!

Também não tivemos Lucas Marcier, mas preenchemos sua vaga com o concorridíssimo "O Baixista Mascarado"

Uma presença impressionante. Animando a galera, sendo alvo de fotos e filmes e gritos de "tira, tira"... O Baixista Mascarado!

E mesmo com dois reservas, o time se mostrou bem entrosado e a movimentação foi bem feita e o professor nos preparou direitinho pra esse primeiro compromisso (ha ha ha... no dia que jogador de futebol falar as palavras "preparou" e "compromisso", aí eu começo a pensar em respeitar o esporte).
Mas mesmo sem RDG e Lucas e ensaio, a banda tava boa e o show foi ótimo. Mas também, depois de 10 anos de existência, se a gente tivesse problemas de entrosamento seria caso de desistência mesmo.

E pra completar a noite, o convidado especialíssimo do recital simplesmente derrubou a casa e não deixou ninguém de queixo no lugar.
O francês chegou fingindo que era humilde... mas foi só começarmos a tocar Burkan pra ele já mostrar pra todo mundo a que veio.
Balamouk veio em seguida e aí o francês simplesmente acabou com a raça de todos nós brasovers. Depois do solo do sujeito em Balamouk era pra nós termos guardado as violas nos sacos, saído do palco e ido pra casa dormir quentinho.
E pra fechar a detonação completa, Lamento Sertanejo com direito a diálogo com bateria, saxofone e trompete (claro... o violino sempre falando muito melhor do que os outros).
Nicolas Krassik, o arco mais rápido do oeste, deu aula de música pra gente.


A participação virtuose dessa quinta foi simplesmente sensacional.
Quinta que vem não será virtuose. Pelo menos não instrumental.

Dia 10 de setembro, no Estrela da Lapa, é a vez do Brasøv (aniversariante do ano) convidar Silvia Machete.

E, acredito eu, teremos time completo para a próxima apresentação. Não perdam!!!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

sem muitas palavras

Essa quinta teremos o Baixista Mascarado e Nicolas Krassik.
Não perdam!



Você não adora quando o arquivo vem negativo e você só descobre depois de usa-lo?
Bom, como não sei desnegativar, que se fouda.