quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

uma boa experiência

Cheguei no Carlos Gomes por volta das 15h e o equipamento estava praticamente montado. Faltavam chegar os instrumentos, mas os monitores, cabos e a maioria dos microfones estavam no palco. A única coisa que eu fiz foi apertar todo mundo um pouco mais porque, apesar de 6 músicos, eles só estariam juntos no palco pra uma música. O resto, eram dois trios separados. E aí não tem porque o piano ficar a mil quilômetros de distância da bateria, com o baixo abandonado no meio do palco.
E como o palco do Edu é normalmente bem junto, aproveitei para diminuir as distâncias.

Foi o tempo de eu dar uma olhada na mesa de monitor. Dar uma escutada nas vias e uma rápida alinhada junto com o Sérgio (técnico do equipamento), e o Fabiano Krieger chegar. Montamos as parafernálias da guitarra e o PC Castilho chegou. Montamos as parafernalhas da flauta, e o Edu Kieger chegou. Montamos violão e demos uma passada a jato no palco pro primeiro trio da noite.

Nisso chegou o Luis Avelar. Montamos a parafernalha do baixo, e chegou Robertinho Silva. Montamos a bateria e passamos o som do palco pro segundo trio, mesmo sem o Donato.

A essa altura, eu fui pra frente do teatro, pra cabine onde estava a Yamaha O1V com a qual eu trabalharia naquela noite (eu não sou grande fã de mesas digitais pra shows... especialmente não sou fã da 01V. Mas normalmente é o que eu encontro por aí... fazer o que?). Passei o som da bateria, do baixo, da guitarra, da flauta, do violão e da voz do Edu.

E aí chegou o Humberto Araújo que, como descobri ali naquele momento, transformaria o trio do Donato em um quarteto. Para tal, passamos o som do sax e tudo estava certo. Aí, como o piano ainda não estava afinado, demos um tempo pro afinador trabalhar.

Nesse ínterim (porque eu gosto de usar palavras difíceis de vez em quando) o Donato chegou e eu fui procurar um suco pela Praça Tiradentes. Não encontrei... Água de coco foi a melhor alternativa então.

De volta ao Teatro, passamos o som do piano. É estranho tirar um som tão bom do piano do estúdio com tanta facilidade e tomar uma surra tão grande pra fazer sons de pianos em shows. Mas assim é a vida... piano é um instrumento difícil e as microfonações pra palco são as mais variadas e descontroladas possíveis. Depois de um tempo concentrado nisso, o som ficou aceitável. Podia ter ficado muito melhor com outros microfones, mas enfim... ficou bom.

Aí foi só esperar a hora de começar os shows. Edu entrou no palco e fez uma apresentação curta mas bem feita. Eu cada vez gosto mais do Fabiano tocando. Especialmente nesse tipo de situação que parece que a guitarra não vai funcionar, mas funciona.
Finda a apresentação do EK, João Donato entrou no palco com o Edu pra tocarem A Paz. E depois disso, Edu se foi, Bob Silva e Luis Avelar entraram, e o trio do Donato destruiu a porra toda... e quando virou um quarteto, com o Humberto, destruiram ainda mais.
E aí, pra fechar a noite, o quarteto virou um septeto. Bateria, baixo, piano, guitarra, flauta, sax e vozes. Bananeira foi a escolhida pra bagunça final. Ou melhor, o que seria a bagunça final se o público (apesar de pouco) não exigisse bis.

Edu e Donato voltaram ao palco pra cantar Naquela Estação. A plateia pediu Lugar Comum, os dois começaram a cantar... e aí o Robertinho resolveu que era pra todo mundo entrar no palco e liderou a volta dos músicos. A noite foi fechada ao som de Beira do Mar / Lugar Comum etc.

O som estava bom... pelo menos na minha opinião. Tinha muito o que melhorar, mas foi bom. Estou ficando cada vez mais satisfeito com meu trabalho, mas nunca 100%.

E essa era a vista que eu tinha do espetáculo

5 comentários:

Tai disse...

tem um teatro carlos gomes no rio tambem? aqui tambem tem, mas esse aqui, homenageia mesmo, o, hitler
hahahahahahaha.

Edu Martins disse...

Acho que nunca ficar satisfeito com o resultado é importante, desde que vc saiba o que poderia ter melhorado.

marinaesanta disse...

Água de coco, é? não tinha mate?

marinaesanta disse...

Água de coco, é? não tinha mate?

Unknown disse...

Perdi essa...