sábado, 12 de dezembro de 2009

A Saga de Recife 2: rapidamente

passando por aqui só pra dizer algumas poucas palavras sobre o show Do Amor que acabou de acontecer.

A passagem de som, pra variar, atrasou. E não foi por minha culpa nem por culpa Do Amor. Foi por culpa da (des)organização mesmo. Estávamos marcados pra passar o som às 18:30... comecei a levantar a bateria às 20h. Terminei o som às 21h.

O show foi num lugar chamado Club Nox. Já era de se suspeitar que um lugar chamado "Club" não poderia ser um bom lugar pra um show de rock. Pelo menos não no Brasil.

O lugar parece é cubo de cimento no meio da rua. Mas a acústica até que não é das piores não. É bem trabalhadinha. Não deu muito trabalho fazer o som.

Chegamos pro show por volta de 1 da manhã e, qual não foi minha surpresa ao abrir a porta do local e ser agredido por três bilhões de decibeis de bate estaca da melhor qualidade. Por sorte (e porque eu finalmente consegui lembrar dessa pourra), estava com meus "recém" comprados (comprados em NY e jamais usados por incompetência minha) protetores de ouvido. Foi minha salvação até a hora do show começar, o que não demorou muito.

Eu adoro quando o povo que monta a estrutura do show resolve não ajudar o técnico e colocar a mesa de som atrás do PA, do lado do palco, num lugar onde, nem com muita boa vontade, se consegue ouvir o que o público está ouvindo.
(Fred Junior, meu professor do curso de sonorização, já dizia que "era melhor ter colocado a mesa de som no banheiro porque eu só vou fazer merda assim")

E tanto a passagem de som quanto o show foram uma mini-maratona de "corre pra frente do palco, escuta um pouco do som, corre pra mesa, ajusta o que for preciso, corre pra frente do palco, confere o som de novo, volta pra mesa, ajusta o que for necessário...

Mas devo dizer, e com o aceno (ta bom... essa eu tirei do inglês... nod) de muitos que vieram falar comigo após o show, que o som estava foda.

Tenho certeza que foi meu melhor trabalho com o Do Amor. Nunca consegui dar tanto destaque às vozes sem esconder nenhum instrumento (são só 4, mas ainda assim...), nem equilibrar tão bem o som dentro do palco pros músicos ficarem confortáveis como fiz hoje.

É... sem querer esnobar, mas hoje eu mandei muito bem.

E agora é hora de dormir e esperar a metade do Brasøv que chega amanhã junto com os subs pra fazerem o show da Silvia Machete. Passaremos o dia aproveitando essa cidade incrível, e à noite todos os gatos são pardos (alguém me explica o que significa essa frase?).

PS: bom... já que as "poucas palavras sobre o show Do Amor que acabou de acontecer" acabaram virando muitas palavras, não posso deixar de mencionar o maravilhoso reencontro com minha amiga Anne, quem não via há uns 2 anos pelo menos? É isso? Acho que sim. Ela continua linda como sempre e nos divertimos muito conversando no jantar. Nos veremos de novo domingo em um dos dois shows do Brasøv.

3 comentários:

marinaesanta disse...

Quanto aos gatos: Não sabemos ao certo a origem dessa frase, mas com certeza, ela pode ter uma explicação física. Ocorre que a noite, quando a luminosidade é pouca, o olho humano é mais sensível à região azul do espectro da luz, menos sensível ao amarelo e menos ainda ao vermelho. Além disso, com baixa luminosidade, as células responsáveis pela visão colorida, os cones, são muito menos sensíveis do que os bastonetes que distinguem apenas as diferentes intensidades de brilho e, portanto, correspondem à uma visão em preto e branco. Assim, de modo geral, todas as coisas ao nosso redor adquirem uma tonalidade cinza (ou parda) quando a luminosidade do ambiente é fraca.

marinaesanta disse...

Outro comentário: você é um bom menino, o que te estraga é essa sua modéstia...

amourinha disse...

fodinha da estrela!

deixa de educar nessas horas, Marina, deixa o menino com a modéstia dele.. hehehe