segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Saga de Recife 4: os shows

Domingo era o dia de Brasøv no Recife.
Aparentemente, nenhuma outra banda foi convidada (ou aceitou convite) pra tocar duas vezes no Circuito Vivo Off Feira. Só o Brasøv.

Isso significa que somos demais ou que somos otários? Só o tempo responderá...

De qualquer forma, ensaiamos um pouco com os substitutos do show, ainda no hotel. E partimos pro Alto José do Pinho por volta das 19h. Chegamos lá, um palco legal, o publico um pouco tímido, um calor insuportável e ternos nas malas.

Não sei que horas eram quando subimos no palco, mas tava quente. E a gente estava vestido de verdade... e não demorou meia música pra todo mundo estar encharcado de suor. E os paletós não duraram mais do que a primeira música.

Eu, na verdade, não me toquei de que estava suando tanto. Só fui ver o que tinha acontecido depois do show. A camisa toda molhada, calça, meias...

De qualquer forma, o show foi muito bom. Parece que há muitas fotos desse momento mas eu, claro, não as tenho no momento (ainda estou devendo fotos de Nova Olinda, né?). O público parecia gostar bastante... foi uma reação um pouco diferente das que a gente costuma ver. O pessoal parecia estar gostando, mas parecia meio tímido em demonstrar. Difícil explicar. Mas foi excelente ainda assim.

Ao fim do show, todo mundo exausto por causa do calor. Os figurinos todos suados. Só deu tempo de pegar malas e instrumentos, entulhar tudo na van e partir pro Recife Antigo. O segundo show estava começando a ficar apertado de fazer por causa do horário do voo.

E assim chegamos ao Burburinho e seu salão no segundo andar... sem ar condicionado, claro. E aquele calor de Recife... Passamos o som com umas 10 pessoas assistindo. Ensaiamos a participação da Silvia Machete no show. E nisso, deu meia noite.

Atrasamos um pouco pra entrar no palco, o que acabou sendo nossa perdição.
Começamos o show sem quase ninguém no salão... mas durante a apresentação, as pessoas iam brotando da escada do Burburinho. Gente vindo de não sei onde... e no meio do concerto, o salão estava bonito... cheio de gente. Dançando, rindo... como a gente gosta.

Por causa do nosso atraso em começar o show, tivemos que cortar 3 músicas do que tínhamos planejado de tocar. Mas ainda assim, o show foi sensacional. Pressão total... mesmo achando que ia morrer no meio, por causa do calor. E os olhos ardendo do suor que escorria da minha mini-testa...

Terminamos o show não porque tínhamos acabado. Mas porque se não acabassemos, perderíamos o voo de volta pra casa. E, ao fim do show, aquela correria pra trocar de roupa (já que não ai dar pra tomar banho, que pelo menos colocássemos roupas secas no corpo), guardar os instrumentos, carregar a van e partir pro aeroporto.

Demos a sorte de pegar um voo absolutamente vazio, então todo mundo pode se espalhar e dormir.
Demos o azar de pegar um voo que estava com problemas no sistema de resfriamento de sei lá o que...
Reiniciaram o computador com a gente dentro. Não deu certo.
Trocaram o módulo do computador... e aí sim funcionou.

Meia hora de atraso, aproximadamente.

E chegamos no Rio. E por causa do cansaço de vir de dois shows no calor do Recife, de noite virada e querendo muito chegar em casa pra tomar um banho, eu e Fabiano acabamos pegando um taxi da cooperativa do aeroporto mesmo.

Aviso a todos os que lêem isso aqui e seus amigos.

JAMAIS PEGUEM TAXI DA COOPERATIVA DO AEROPORTO OU DA RODOVIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

O filhodaputa ladrão safado do taxista tinha, de alguma forma, adulterado seu taxímetro. Pagamos 25 reais da ir do Santos Dumont até a casa do Fab. Trajeto que, normalmente, custa 15 reais, mesmo em bandeira 2 como estamos no momento. Porra... na ida eu fui de casa pro Galeão, bandeira 2, e paguei 40 reais.
É fisicamente e fiscalmente impossível o trajeto Santos Dumont-Flamengo custar 25 reais.

Sem contar a revolta que eu tenho de taxista cobrando extra pra carregar malas. Meus queridos, vocês trabalham dirigindo carros... carros têm porta-malas. O nome já diz... serve pra portar malas! Por que cobrar extra por elas?

E não me venham dizer que é por causa do peso extra das malas... porque ninguém cobra extra pra transportar gente obesa. E gente obesa pesa muito mais do que minhas malas.

É pura filhadaputice mesmo. E eu odeio filhadaputice.

Enfim, é isso... de volta em casa, dormi das 9h às 17h. Acho que estou descansado e pronto pra uma semana de edição frenética com o mestre das edições, Luis Filipe de Lima.

Siiiiiiiiiiiiiiim... era tudo verdade. Não posso perder esse emprego

Nenhum comentário: