sábado, 21 de novembro de 2009

é isso aí pe-pe-pe-pessoal

No último dia da Mostra acontece o Overdoze, a festa de encerramento. São 12 horas de apresentações de todo mundo que esteve na Mostra e continua no Cariri, começando às 18h de sexta, terminando às 6h de sábado.
O Brasøv era uma das apresentações da Mostra que ainda estava no Cariri, e nós fomos lá tocar às 21h.

Por motivos de descaso da produção (local e própria) nossa passagem de volta estava marcada pras 3h da madrugada de sexta pra sábado, o que significou que perdemos a parte mais interessante da Mostra, que é o Overdoze. Presenciamos apenas os momentos em que lá estivemos para tocar.

A van, que estava marcada pra nos buscar às 20h, chegou 45 minutos depois do horário, ou seja, a 15 minutos do horário em que deveríamos estar tocando na festa...

Por isso, chegamos um pouco na correria e não deu pra olhar direito ao nosso redor. Mas já deu pra sentir que o clima ali era diferente... muito mais gente do que eu vi nos outros dias, todo mundo totalmente empolgado... e a gente correndo.

Subimos no palco sem Ricardinho nem Raphael, que tiveram que partir na véspera. E subimos sem pedaleira de guitarra nem caixa ou pratos de bateria. E não estávamos muito preocupados com essas faltas porque, até então, tínhamos a impressão de que as apresentações do Overdoze eram coisas improvisadas, nas quais outros artistas de outros espetáculos poderiam participar, improvisando e se misturando... mas no fim das contas não foi o que aconteceu. Era mais um show e a gente estava despreparado.

Graças aos meninos da Carroça de Mamulengos, fomos salvos pelo menos na bateria. Nos emprestaram uma caixa e um hi-hat que salvaram a noite. Novamente, muito obrigado Francisco, Ranier e Maria pela imensa ajuda.

Mais preparados um pouco, depois da ajuda, começamos o show. O público animadíssimo, ajudou o show a decolar também... é bem difícil voltar a tocar sem teclado depois de tanto tempo. E sem recursos de efeitos pro Fabiano na guitarra, fica ainda mais complicado. Mas a gente deu um jeito lá e parece que a galera gostou.

Depois do show foram vários encontros com vários artistas que se apresentariam ainda mais tarde no Overdoze. Todos nos convidaram a assistir, e para todos tínhamos que dar a resposta, com o coração partido, de que estávamos a caminho do aeroporto em pouquíssimo tempo.

Se alguma coisa acontecer e o Brasøv for convidado novamente pro ano que vem, já vou preparado pra não sair na hora marcada por causa dos atrasos das vans, já vou com um dinheiro extra pra poder almoçar e jantar sem ter que contar os centavos (Carlinhos, vou aceitar a oferta de 6 reais extras pra refeição ano que vem), já vou preparado pra não conseguir resolver problemas de passagem (ainda aguardo ansiosamente meu reembolso dos 117,30 que tive que pagar pra embarcar no Rio) e já vou pronto pra só ir embora do Cariri no sábado DEPOIS do Overdoze.

Mas por enquanto, é hora de hibernar com o Brasøv. Voltar aquele estado de coma profundo no qual nos encontrávamos na época da feitura do CD. Talvez nos reunirmos de vez em quando pra tomar algumas decisões semi-importantes. E, provavelmente, cessar os shows por um bom tempo. Assim é bom que a gente renova a paciência e talvez não nos estressemos da próxima vez que formos subir num palco.

Muita alegria no Cariri. De volta em casa, é hora de aproveitar o domingo e comemorar o aniversário do Lucas, pra voltar ao batente na segunda (eu sei que tem gravação no domingo, carlinhos, mas finge que eu ainda não voltei. hehehe).

E quando o infeliz do Fabiano me enviar as fotos da viagem, eu faço um post só delas aqui

Um comentário:

marinaesanta disse...

Brasov, o urso polar...