sábado, 11 de julho de 2009

USA Today (part 12)

A parte boa é que acordei sem dor de cabeça. A ruim é a fatura do cartão de crédito que vou ter que encarar quando voltar.

Levantei as 11h hoje, desci pro café da manhã e encontrei o Branford se arrumando pra ir jogar golfe (pra variar). Meio dia a gente saiu pra Apple Store... Ele foi levar o comp dele pra consertar. Eu fui tentar ver se trocavam o teclado do meu como meu irmão pediu, e comprar um comp novo pra mim.

Leco... 5 a 7 dias pra trocarem o teclado. Não rolou aqui. Vou tentar de novo em LA pra ver se o prazo é menor. Além disso, as configurações que eu queria pro meu novo comp não existem em loja. Tem que ser por pedido online e eu não tenho nem um cartão de crédito aceito online, nem tempo pra esperar o computador chegar. Me contento com metade do HD que eu desejava.
Comprei também 5 fones de iPod. 3 deles têm dono mas os outros 2 estão a venda. Se você sabe de alguém que precisa de fones de iPod (porque essa porcaria se desfaz com o tempo, de verdade), entre em contato porque eu to vendendo.

De volta pra casa, Branford me pediu pra ajuda-lo a reconfigurar o estúdio (que foi desmontado pra gravação do show da Marsalis Family em Washington mês passado) pra ele poder gravar o programa da radio Lufthansa que ele tem (aqueles programas que rodam no avião que você pode escolher ouvir ao invés do seu iPod). Tentamos seguir o passo a passo que o Rob (Hunter, técnico do Branford) enviou por email, mas todo estúdio é bizarramente indecifrável. Só o responsável por aquela bagunça entende o que acontece lá. E aqui não foi diferente. Tivemos que ligar pro Rob pra tirar dúvidas e fazer o negócio acontecer. Foi difícil, mas aconteceu. Só não começamos a gravar o tal do programa imediatamente porque o script estava no computador do Branford, que ele deixou na Apple Store pra consertar. Então, tivemos que pedir pro Rob me mandar por email e ele só fez isso um pouco mais tarde.

Nesse tempo de espera, Branford voltou pro golfe e eu vim estudar um pouco. Tinha só uma hora pra tocar porque precisava tomar banho e me arrumar pra ir ao cinema com o Reese e seus amigos.

Claro que não consegui tocar essa hora inteira porque, no meio do caminho, a Thaïs veio ao meu quarto. E aí ela não para de falar e perguntar e querer me mostrar coisas... Pelo menos essa visita rendeu essa foto.

Hora de sair pro cinema. Quer dizer, fomos encontrar os amigos do Reese num restaurante antes do filme. Eu estava morrendo de fome porque não tinha almoçado, ataquei um belo prato de costelas de porco... delicioso. Sem salada dessa vez...

Fomos ver "Brüno", o segundo filme do doente mental que fez o Borat. O tal do Sacha Baron Cohen é um doente mental mesmo. Tem umas ideias bizarras e a coragem de executa-las. Tem cenas antológicas no filme mas a maior parte dele é só bizarrice desnecessária. O cinema inteiro ria sem parar e eu olhava praquilo pensando "caralho... qual é a graça dessa porra?". Mas tem cenas engraçadas... e o final é simplesmente espetacular, com participação de Bono Vox, Sting e Elton John. Não sei se essa porcaria de filme vai chegar no Brasil mas minha dica é:

Se você gostou de Borat e achou um filme foda, você vai gostar de Brüno. Se não gostou, nem gaste seu dinheiro.

Saindo do cinema, fomos fazer meu programa preferido. Bar!!!
Mas a parte mais legal é que estávamos eu, Reese e Juan, um amigo do Reese juntos. E o grupo que foi ao cinema era de amigos da faculdade. Super legal como nego realmente não fazia a menor questão de interagir com os desconhecidos. Não posso nem reclamar muito porque eu sou assim. E, na real, não estava me importando com isso. Estava lá, olhando as coisas acontecerem e me divertindo mesmo sozinho. O Reese que ficou super grilado porque os amigos dele não interagiam com a gente... e ficou todo preocupado e querendo ser um bom anfitrião. Eu disse pra ele "Reese, fuck it." Se eles não se importam com a gente, eu, com certeza, não me importo com eles. Então ta tudo certo. Só aí ele relaxou.

Pois eram 2:30 quando a gente chegou de volta em casa. Arrumei a mala de um jeito que não vou precisar usar duas malas até sair de LA, economizando assim 15 dolares por só ter uma mala pra despachar (com e ou com i?). São 3:30, amanhã é dia de acordar cedo pra tentar tirar fotos com a família pra provar que eu estive aqui (ha ha ha). Tenho que estar no aeroporto as 3 da tarde pro voo partir as 4 da tarde e chegar em LA as quase 10 da noite. Não sem antes passar duas horas no aeroporto de Atlanta esperando (nenhum voo direto nessa porra dessa viagem).

E aí, é isso...

3 comentários:

marinaesanta disse...

DEspachar, com E... Desta vez você deu uma dentro!!!!!

Pati disse...

Eu gostei do Borat.
Não existem anfitriões como os brasileiros.
Esperar 2h nem é tão ruim...Pior é esperar 5, 6, 7 horas por voos atrasados no Brasil, em trechos curtíssimos. Perda de tempo total.
A menininha é linda.

F. disse...

odiei Borat. nem perderei meu tempinho.