segunda-feira, 1 de junho de 2009

coisas estranhas

Brasøv sábado na Casa Rosa. Eu nunca pensei que fosse dizer isso, mas a Casa Rosa conseguiu ser pior do que jamais foi. Já toquei lá com o Brasøv várias vezes... como Jonas... já fiz o som do Edu Krieger lá... Nunca passei pelo que passamos no sábado.

Uma música o André passou inteira tocando em outro tom porque não conseguia se ouvir e se enganou com o tom de Samedi Soir. Acabou sendo engraçado porque o solo dele ficou bastante bizarro e a gente ria muito no palco.
Mas a diversão acabou quando tocamos Raio Lazer. Fabiano puxou a música e, como já tinha acontecido em ensaios, se confundiu em puxou em Lá. Pela falta de luz no palco (outro aspecto bem ruim do local) o Felipe desistiu de tocar o naipe porque não ia conseguir ler. Eu desisti junto porque não ia ficar sozinho tentando lembrar as frases do naipe. Só que aí entrou o Lucas e o André tocando a música no tom certo... em Sol.

Por essa confusão e pela falta do naipe, ficou meio bagunçada a forma da música e demoramos pra entrar na parte da voz. E nesse tempo de introdução super estendida, o Lucas olhava pra mim e tentava dizer alguma coisa... tentava falar como Fabiano... mas a gente não entendia. E a gente também não ouvia o que eles estavam tocando.

E aí o Rafinha entrou cantando e eu fui fazer segunda voz com ele e pensei "está meio agudo isso..." mas não dei importância...

Fizemos a música inteira... do início ao fim, eu ouvindo a guitarra do Fab em Lá, e o Lucas e o André tocando em Sol. No fim da música, quando rola uma convenção que eu sabia tocar e não precisava ler, eu fui tocar e aí sim percebi que eu estava ouvindo a música um tom acima do que eu deveria tocar... Acabei dando um jeito e tocando o naipe no tom do Fabiano, e só depois de terminada a música eu falei com ele e ele tinha sacado que estávamos metade da banda num tom e metade noutro.

Tudo isso porque era impossível ouvir qualquer coisa no palco que não fosse a bateria, mesmo quando não era o Rapreto tocando. O som da Casa Rosa sempre foi ruim... nunca tocamos lá confortavelmente. Mas sempre escutávamos alguma coisa dos outros. Disseram que havia acontecido um investimento na casa e que o equipamento era melhor e o som estava de melhor qualidade... não vi isso não. Vi o contrário. Ficamos todos bem frustrados com o que aconteceu no sábado mas parece que o povo que assistia o show gostou, então tudo quase certo.

Além disso, estreada a Tanga, minha primeira música a atingir o público. Bem verdade que muita gente (aliás, quase todo mundo) não ficou sabendo que a música era minha. E não adiantava depois dizer que era o "tango" porque ninguém sabia definir um tango ou conseguia lembrar de um tocado por nós.

Enfim, dia 12 ela será tocada de novo. Talvez até com uma forma diferente e, espero eu, completa (com a segunda voz que o Felipe deveria tocar mas não o fez).

Aliás, propaganda antecipadíssima... tocaremos no dia 12 de junho (dia dos namorados pra quem dá alguma importância a isso) no Cinemathèque, num show que deve ser diferente. Não sei como ainda, mas deve ser diferente. Em breve, novidades a respeito.

2 comentários:

Edu Martins disse...

Todas as vezes que vou na Casa Rosa eu juro que nunca mais vou voltar, justamente por que é impossivle ver um show de maneira decente por lá. Como sou mané, acabo voltando. Fazer o que? Acho que é com isso que o pessoal de lá conta.

Loló disse...

isso porque os exigentes brasovers não consideram nenhuma proposta adequada para Ctba. Voilá.