Selo de Qualidade

Parando pra pensar um pouco (porque pensar muito dói demais), acho que dessa vez tivemos sucesso de 6,6% dos emails dessa semana. Impressionante.

Na verdade, seria impressionante mesmo se eu não estivesse contando, nesses 6,6%, minha mãe e meu irmão, porque sem contar com a família, o número continua 3,5%.

Estou pensando em cortar umas pessoas da minha lista de emails pra aumentar a percentagem. Manipular números, sabe? Coisa que está na moda ultimamente entre banqueiros e CEOs mundo afora. Quem sabe eu não ganho 1% do dinheiro que eles ganham usando essa estratégia maravilhosa?

(ok... pra quem é alienado e ignorante, até que esse comentário sobre manipular números foi beeeeeeeeeeeeem inteligente, não?)

Pois bem... garanto que os 6,6% da minha lista se divertiram no show. Mesmo sabendo que desses 6,6%, 20% não viram o show até o fim. (tá ficando complicado?)
Ok... não garanto nada porque não falei com os 6,6%. Ainda preciso perguntar pra 100% dos 6,6% o que eles acharam do show. Mas eu já descobri que 40% dos 6,6% acharam o show muito bom. Estou só esperando os outros 60% chegarem em casa pra eu perguntar pros 40% que viram 100% do show e pros 20% que saíram aos 60%, o que eles acharam do evento. E, não, os 20% que foram embora aos 60% do show não saíram porque não estavam se divertindo. Saíram porque estavam com dor. Pelo menos assim me disseram os outros 40% com quem eu já falei e...

Já se perderam?

Bom, apesar da chuva (que não caía algumas horas antes do show e, por isso, não deveria ter desanimado ninguém), o show foi bem divertido e tinha até gente assistindo (fora os 6,6% da minha lista).
Estou aqui, na verdade, só pra dar o selo de "gente fina, diversão garantida" pro primo do Heitor e pro Arnaldo.
Dado Villa-Lobos e Arnaldo Brandão levantaram o público (mas nem tanto porque eles não são tão fortes assim) (ha ha ha), agitaram o salão, balançaram esqueletos, arrebentaram a boca do balão, botaram pra quebrar tocando The Guns of Brixton (The Clash), Rainy Day Woman (Bob Dylan), Bom Veneno (Renato Martins) e Secret Agent Man (de quem?) respectivamente (duas músicas pra cada), e por isso são gente fina. Diversão garantida.

No mais, estou enterrado no SESC Copacabana (não pode chamar disso... Eu queria usar um efeitinho bonitinho que eu vejo em outros blogs mas, como sou meio retardado, não sei fazer aqui. No Word, e no resto do mundo, chama-se Strikethrough. Não sei como chama em português, mas é basicamente riscar a palavra. Agora imaginem o nome SESC Copacabana riscados e continuem lendo) Espaço SESC, produzindo a parte sônica (parte relativa ao som, pra quem não é esperto) do evento Off Tropicália. E que um raio caia sua cabeça se eu algum dia explicar do que se trata esse evento.
Quinta (no mesmo dia do show do Canastra) a Nina Becker e o Do Amor fizeram o disco Build Up da Rita Lee. Eu não vi, mas me disseram que foi demais. Tanto é que semana que vem eu vou preparado pra lá (levando saxofone e figurino do Canastra) pra ver o show e só depois ir tocar (não... eu não vou atrasar o show do Canastra. Já está começando tarde mesmo).
Hoje foi a vez de Rubinho Jacobina (acompanhado de "Seu" Wilson das Neves, Mafran do Maracanã, Gabriel "Bubu" Mayal, Gustavo "Benjão", Bartolo e Ricardo Dias Gomes) fazer o disco Jorge Ben do Jorge Ben (precisava ter gasto esses caracteres pra esclarecer isso?).
Amanhã é a vez da bola da vez da MPB. Silvia Machete (acompanhada de gente que eu não sei quem é) vai fazer o disco Carlos, Earsmo, do Erasmo Carlos (ta... essa era mais difícil).
Eu recomennnnndo.

E aí? Caiu o raio na sua cabeça?