Muitos preconceitos caindo nessa temporada de ensaios e shows com convidados do Canastra.

Na primeira semana, Rodrigo Santos... quando eu ouvi falar do Rodrigo eu tinha acabado de entrar no Canastra e não tinha idéia de quem era ele.
Nunca fui fã do Barão Vermelho e pra mim não fazia a menor diferença quem tocava o que onde. E continuo assim. Mas ouvi dizer que ele era (ou é ainda, depende do ponto de vista) do Barão. E que estava em carreira solo bla bla bla bla bla.
Fizemos uma participação num show hiper-lotado (a regra dos hífens é muito bizarra demais. Mas eu acho que depois de hiper sempre tem) dele no Letras. Foi maneiro, mas a gente chegou, tocou umas músicas nossas e saiu.
Depois ele fez um show com a gente no Circo. La Bamba e mais alguma outra coisa nossa que não lembro agora... nada de mais também.
A terceira participação foi mais do mesmo, mas fomos nós à ultra-lotada (e de ultra também, mas posso estar errado) Melt.
Aí fomos gravar duas participações em músicas do futuro disco dele. Eu não fui porque estava internado. Mas eu ouvi uma das músicas que gravamos (eu não gravei, mas digo que gravamos) e achei muito ruim. Muito ruim mesmo... mas não vou entrar no mérito porque senão não páro (ops... esse caiu) paro de escrever nunca mais. Mas a outra música que gravamos Boa Noite, Bom Dia (acho que é esse o nome) é bem divertidinha.
Pois bem... na primeira quinta, lá estava ele no palco para cantarmos Boa Noite, Bom Dia. Edu na Tuba... trompete, trombone e sax. Diversão garantida numa mini-música clima zoeira dixieland (longe, mas muito longe de mim ser capaz de tocar dixieland, era só o clima).
E além disso, o cara topou cantar Footloose. Qualquer pessoa que topa cantar Footloose e se impoga com a idéia merece meu respeito. Por isso eu me respeito.
Rodrigo Santos, baixista do Barão, gente fina. Diversão garantida.

Aí veio o George Israel. Acho que todo saxofonista brasileiro que estivesse começando a tocar na década de 80 ou próximo dela vai dizer que não gosta dele. Eu comecei a tocar saxofone na década de 90 e não gosto dele. Não acho que ele seja bom saxofonista. Mas descobri, no ensaio e no show com ele, que não é essa a proposta. Ele é um showman (e sempre foi... apesar de ser um sidekick no Kid Abelha porque não tinha como tirar os olhos da Paula. E ainda não tem muito como hoje em dia).
O cara tem as certas dele... a gente sugeriu umas músicas que eram meio não-pop e o cara foi lá e sugeriu as coisas do repertório funcional dele. E a parada explodiu no show. Negro Gato, Money Man e Ska... bom demais.
George Israel, "saxofonista" do Kid Abelha, gente fina. Diversão garantida.

E agora Arnaldo Brandão, que minha ignorância musical me fez ser alheio à sua existência, e Dado Villa-Lobos, o primo distante do Heitorzinho (vai... a piada não é tão difícil assim).
Não tinha opinião sobre o Arnaldo e continuo não tendo. Mas terei depois do show.
E o Dado... cara, antes de qualquer coisa ele era do Legião Urbana. Alguma coisa presta na vida de um sujeito que era do Legião Urbana?
Eu achava que não, até o ensaio de hoje.
O cara toca uma guitarra de respeito, mesmo tendo recém-operado (esse hífen acho que é invenção minha) um tendão da mão esquerda. E o cara é gente fina também.

Acho que vamos nos divertir amanhã no palco do Estrela (alguém ainda precisa de divulgação pra saber do que estou falando?).
Depois, se for o caso, eu dou o selo de aprovação do "gente fina. Diversão garantida" pra eles.