sábado, 6 de fevereiro de 2010

e no meio de tudo isso, ainda fui roubado

Não bastasse tudo o que passo na vida, ainda preciso ser lembrado de que o mau-caratismo e a filhadaputice ainda reinam soltos pelo mundo...

Studio SP

guardem o nome dessa casa em São Paulo e divulguem, por favor.

É proibido entrar na área dos camarins sem ser funcionário da casa ou estar usando a pulseira do evento. Há um segurança responsável por verificar isso na entrada.

A área do camarim é também a área do escritório do lugar. São dois camarins e um escritório, com uma área comum onde há um banco. Tudo cercado por uma grade, cujo portão dá pra um pequeno pátio, onde há uma escada que sobe para um pequeno corredor, que dá na parte de trás do balcão do bar, onde fica o segurança que impede qualquer pessoa que não seja funcionária da casa ou não tenha a pulseira do evento de passar.

Quando chegamos ao Studio SP (na Rua Augusta, em São Paulo), fomos direto pro camarim, mas o nosso estava trancado. Fomos instruídos a deixar as coisas na área comum, cercada pela grade... tudo ficou encostado no banco. Instrumentos, mochilas... tudo.

Saímos pra comer, eu peguei minha carteira dentro da mochila, e fomos ao bar do outro lado da rua. No bar, paguei minha comida do dinheiro que eu tinha na carteira, e me sobraram exatos 175 reais. Voltamos, todos descemos aos camarins, buscamos nossos instrumentos e subimos pra montar o palco. Depois do palco montado, eu desci pra trocar de roupa. A minha mochila e mais uma eram as únicas coisas ainda no banquinho na área comum. Todo o resto estava no palco. Guardei minha carteira onde sempre deixo na minha mochila. Troquei de roupa e voltei pro palco. Deixei a mochila na área comum dos camarins porque ainda não sabia que o nosso estava destrancado e podíamos guardar as coisas lá dentro.

O show começou, e a história do som do show é assunto pra outro post. Mas já adiantando que foi horrível. O show mesmo só foi bom porque a gente estava muito afim de fazer acontecer e o público afim de se divertir. Porque o som estava insuportável dentro do palco e, aparentemente, insolucionável. Pelo menos com o técnico da casa do dia.

Studio SP... não esqueçam o nome e divulguem a história.

Fim de show, desci junto com a banda. Por algum motivo, combinei com o Jonas que eu emprestaria dinheiro pra ele pagar um dos músicos e ele me daria o valor em cheque. Eu sabia que tinha 175 reais na carteira e o Jonas precisava de 120. Peguei minha mochila, abri... peguei a carteira, olhei e foi o susto...

Todo o dinheiro tinha sumido. Os 175 reais, desaparecido. Os papéis, recibos de pagamentos de Visa Eletron, meus cartões e documentos, intocados. Mas os 175 reais, desaparecidos. E a carteira estava dentro da mochila, conforme eu havia deixado. A única diferença era a posição do fecho-eclair (aham...) da mochila... eu posso ser TOC mas eu sempre fecho a mochila exatamente da mesma forma. E quando fui abrir dessa vez pra buscar a carteira, ela estava fechada de um jeito diferente. Obviamente, só fui me tocar disso quando percebi que tinha sido roubado.

Pois bem... obviamente, por mais que eu esperneasse, ameaçasse, brigasse etc, nada iria acontecer ali. Ninguém ia devolver meu dinheiro e ninguém ia descobrir quem foi o ladrão.

Reclamamos com a gerente, que ficou de olhar a câmera pra ver se alguém estranho tinha entrado no local (o que não deveria acontecer jamais, visto que há um segurança designado pra impedir que isso aconteça), e dava notícias depois.

Não recebi notícias ainda... nem espero receber. Não acho que 175 reais vão aparecer do nada e eu vá ser reembolsado.

Mas não é por isso que vou ficar quieto. Por isso, meu depoimento.

Eu sei que não foi a decisão mais inteligente do mundo ter deixado minha mochila com minha carteira sozinha na área do camarim. Eu sei que contar com a honestidade das pessoas é contar com um mundo feliz e maravilhoso, além de utópico.

Mas ainda assim... era uma área reservada. Com acesso restrito... por um segurança. E não só entraram nessa área reservada, como abriram minha mochila, pegaram minha carteira, retiraram o dinheiro, recolocaram a carteira na mochila e a fecharam.

Não esqueçam o nome...

Studio SP. Rua Augusta, São Paulo.

Eu recomendo fortemente que não se toque lá... jamais... ninguém. Sei que não tenho essa influência toda, mas vou tentar fazer o meu barulho. O meu caso foi só dinheiro... mas poderia ter sido um equipamento ou instrumento. Nunca se sabe

8 comentários:

Tairine Gabriela. disse...

que barbaridade.

marinaesanta disse...

É o fim da picada!!!!!!

Miss Condessa de AlparGatas Domitila Cute Lil Kitty de Orleans e Bragança Krieger disse...

Eu nunca tocarei lá. Prometo.
De qq forma, cleptomanpiacos podem estar em qualquer lugar....
Sociopatas tb....
Malucos...
E filhos da puta tb...
Enfim...

Maria disse...

Uma vez roubaram minha câmera de dentro da minha bolsa num bar em Jaú, a bolsa estava ao lado de um segurança... Portanto...

Anônimo disse...

o que o cara nao faz pra dizer que sai com mais de 175 paus na carteira

Anônimo disse...

parece até um certo gabinete lá do DF

Lidia disse...

Bom, frequento o Studio SP faz um tempo, e adoro o lugar... Um lugar simples, porém, bom. Acho que se de certo modo, não fossemos mais em lugares que já fomos assaltados ou em lugares que outras pessoas já foram assaltadas, seria bem mais fácil apenas ficar em casa. Violência, roubos e más pessoas, tem em qualquer canto, tanto no Studio SP, como em qualquer outro local de shows, baladas, entre outros. Não é porque aconteceu uma vez, que vai acontecer sempre... E poxa vida, com R$175, sabendo de todo esse caos e dessa facilidade que é para as pessoas roubarem, seria mais fácil se você tivesse tomado um pouco mais de cuidado né... Porque infelizmente, se nós abrimos uma brexa, já vem fulano e aproveita. É triste, mas é fato.

d disse...

Se eu soubesse que estava vulnerável deixando minhas coisas no camarim do lugar, eu não teria deixado. Realmente foi ingenuidade minha acreditar na segurança de um camarim. Mas depois disso eu aprendi