sexta-feira, 29 de maio de 2009

isso nunca me aconteceu antes

Um período, digamos, adubado... Acabei de terminar de compor a primeira música que pretendo colocar na roda com o Brasøv. Tomara que o ensaio de amanhã seja bom pra eu tentar jogar mais essa encrenca e ver se estreamos a música na Casa Rosa este sábado.

Senão, vou forçar uma barra pra estrear a música no dia 12.

Essa música tava escrita há um tempinho, mas hoje eu fechei a segunda voz dela pra dividirmos eu e Felipe. Consegui pensar numa ideia pra bateria... há dias atrás eu escrevi duas letras mas ainda sem músicas... há menos dias atrás eu comecei a fazer uma outra música inspirada no Calango do Mato do Edu Neves... preciso agulhar a outra música pseudo-cigana que eu tenho já criada mas não finalizada... preciso aproveitar esse adubo que veio de sei lá onde mas tá fertilizando meu célebro (ou cérbero). É merda na cabeça!!!!

Enfim, a Tanga está finalizada. Tomara que o pessoal se anime de tocar amanhã.

E pra quem quiser ouvir... o Calango do Mato do Edu Neves

quinta-feira, 28 de maio de 2009

pequena discussão filosófica

Muitos já devem ter visto isso por aí (aliás, não me denunciem, eu não sou ladrão de cartões de instrução de avião, mas precisava pegar esse emprestado pra fazer essa discussão filosófica) mas poucos devem ter reparado. Eu mesmo já viajei bastante e só fui reparar isso voltando do paraíso em curitiba.

Reparem então nas instruções de como utilizar o bote, caso seu avião tenha um.


O primeiro e o segundo quadrinhos da segunda fila, assim como o primeiro quadrinho da terceira fila mandam amarrar a cordinha do bote em algum lugar antes de joga-lo ao mar para inflar. Até aí, tudo certo. Ninguém quer correr o risco de jogar o bote na água, inflar e ver o bicho fugindo pelo oceano e deixando todo mundo "a pé" no avião caído.
Mas depois de inflado e embarcado, o que fazer?

Isso

Repararam no quadrinho pequeno? Não? Então vejam



Pois bem, basicamente as instruções dizem:

1 - retire o bote do compartimento
2 - amarre a cordinha do bote pra ele não fugir
3 - jogue o bote n'água e puxe a outra cordinha pra inflá-lo
4 - embarque no bote para ser feliz
5 - corte a cordinha que amarra o bote ao avião usando um objeto cortante

Pois bem... lá atrás, antes da viagem começar e muito antes do avião cair na água, quando você fazia o seu check in, o funcionário do balcão perguntou se você tinha, na sua bagagem de mão, algum objeto cortante ou perfurante. E você disse que não.

Depois você colocou sua bagagem de mão no raio X e eu já vi gente perder cortador de unhas, chave de fenda, ferramentas pequenas para ajuste de instrumentos, estantes de instrumentos... coisas que o raio X não deixa passar, com as quais você não pode embarcar no avião porque são objetos cortantes ou perfurantes.

Algumas horas depois você, embarcado no bote salva vidas depois do seu avião ter caído na água, precisa cortar a cordinha que te prende ao avião que pode afundar a qualquer momento, procura nos bolsos e pede pra alguém te arrumar alguma coisa pra cortar a cordinha. Mas não consegue porque todos os objetos cortantes estão ou dentro da sua mala, que está embaixo d'água, ou no "lixo" do aeroporto depois de terem sido flagrados no raio X.

Logo, se você não conseguiu enganar o raio X, seu destino é morrer amarrado ao avião naufragado.

E não venham me dizer que deve ter um objeto cortante qualquer no avião porque isso não faz sentido. Se eles me impedem de entrar com estante de instrumento (não eu porque eu sou esperto) no avião, por que eles podem ter uma faca ou tesoura lá dentro? Se a ideia por trás da proibição de objetos cortantes carregados pelos passageiros é evitar um segundo 9/11, por que ter objetos cortantes dentro do avião?

OK... impossível não ter um objeto cortante para emergências no avião? Então não me perturbe com meu cortador de unhas ou minhas ferramentas ou minha estante de instrumento. Não estou pedindo pra entrar no avião com um faca, nem mesmo com um canivete. Mas, porra!!!

Enfim... viva a pseudo-filosofia

quarta-feira, 27 de maio de 2009

de volta à programação normal

Lá vou eu pro Botafogo Praia Shopping resolver problemas de futebol americano. Ainda bem, dessa vez, não é nada pesado pra mim. Quem se fode hoje é o Gabriel mas nós, em nossa nova filosofia de "foda-se o Rio, deixa que eles se matem aqui e decidam o que quiserem" não vamos nos estressar muito.

A única coisa que preciso é saber que horas e onde tenho que estar nos próximos dois fins-de-semana para "ensinar" regras pra esses idiotas que fingem que querem aprender. Os que realmente querem aprender me procuram, leem o livro, estudam e efetivamente aprendem.

Ok... já estou atrasado e o Boca quer meu computador.


Casa Rosa sábado?

Just one of those steepees take one

A primeira vez que eu ouvi essa música (Just one of those things, do Cole Porter), a faixa abria com essa frase título do post dita pelo Delfeayo (imagino eu), seguia com uma contagem (one, two, one two) com dedos estalados e explodia, de cara, com o tenor do Branford, uma virada de caixa do Tony Williams (o quarteto com o Watts não tinha sido formado ainda) chamando a entrada do baixo do Hurst e do piano do Kirkland numa faixa frenética, foda pra caralho, de uma música que eu não conhecia.
Depois, após roubadas milhares de músicas da casa do Branford, um dia em casa eu ouvi uma versão cantada de uma melodia que me pareceu familiar. Fui ver o nome e era Ella Fitzgerald cantando Just one of those things. Aí eu descobri que tenho quatro versões dela no meu computador (Ella, Branford, Billy Holiday e Dizzy Gillespie) e as duas que eu prefiro são a do Branford e a da Billy. Não achei nenhuma delas no youtube mas achei essa do Sinatra que é parte de um filme que alguém com cultura cinematográfica há de me dizer qual é


E esse é o texto

It was just one of those things
Just one of those crazy flings
One of those bells that now and then rings
Just one of those things

It was just one of those nights
Just one of those fabulous flights
A trip to the moon on gossamer wings
Just one of those things

If we'd thought a bit about the end of it
When we started painting the town
We'd have been aware that our love affair
Was too hot not to cool down

So good-bye, dear, and amen
Here's hoping we meet now and then
It was great fun
But it was just one of those things

E não é nada disso...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Enquanto isso...

Já que as fotos do Barba não chegam e eu não começo a contar as histórias da Estância ilustradas, é hora de fazer propaganda.

Propagandas, aliás, de várias coisas. Antes de mais nada, do meu twitter (a coisa mais inútil que inventaram na internet até hoje). Depois do twitter do Brasøv. Aí, do myspace do Brasøv. Aí da Estância do Lago (local onde o Brasøv parece não querer ir mas o Canastra mal pode esperar pra voltar). Depois do Matte Leão (eu quase chorei passando em frente à antiga fábrica da Leão em Curitiba e não... não é fácil encontrar mate naquela cidade, mesmo sendo a cidade natal do matte leão). Depois do Canastra (já que abriu a porta, vamos falar de tudo que tem direito). Depois, finalmente, do show...


E aí eu deixo pra alguém tentar entender, decifrar e me dizer qual é o esquema de pagar mais barato com acessórios e horários específicos porque eu sou meio retardado demais pra compreender informações tão bem divulgadas.

E aí, se alguém aqui quiser ir ao show, seja bem vindo. Eu vou estar lá e vou tentar me divertir mesmo que todos vocês apareçam (claro que se isso acontecer o mundo vai acabar e vai ser mais difícil se divertir).

E se ninguém quiser ir a esse show porque é sábado e domingo é dia de trabalhar cedo (essa é a desculpa mais clássica de quem não quer ir ao show... dizer que trabalha cedo no dia seguinte), no meio do feriado de Corpus Christi (se é que se escreve assim - eu sei, é o meio de um feriado religioso e as pessoas que leem isso aqui são muito devotas seja lá do que for e vão passar o feriado em casa rezando), mais precisamente no dia dos namorados (pra quem não sabe, assim como eu, é dia 12 de junho) haverá outro concerto desse maravilhoso septeto.
Mas não vou estragar a surpresa desse segundo show que é pra vocês irem ao dia 30 na Casa Rosa e depois quererem ir de novo no dia 12.

Enfim, é isso aí pe-pe-pessoal

domingo, 24 de maio de 2009

é sem graça contar história sem ilustração

Quer dizer... nem sempre, mas nesse caso é. Queria começar a escrever sobre a incrível experiência de passar um dia e meio na Estância do Lago. De como foi a surpresa da chegada, a distribuição dos quartos, o passeio pela metade do terreno pra abrir (mais ainda) o apetite, o almoço de spa, a princesinha austríaca, o jogo de golf, pinhão, a névoa da manhã, barreado... como foi conhecer a Pati finalmente, e conversar até acabar o assunto e não ser problema, né Pati? Enfim

Podia começar a escrever disso mas acho que vou esperar as fotos chegarem pra ir ilustrando as ideias. O problema vai ser conseguir ter essas fotos, visto que o Barba é o dono delas e está sem internet em casa e mora em Vargem Pequena e não dá nem pra ir lá buscar um DVD com as imagens.

É isso. Não vou escrever sobre o assunto e vou torcer pras fotos aparecerem logo pra eu não esquecer muita coisa dessa viagem. Quando mais tempo passa, menos eu me lembro.

Enquanto isso, vou ouvindo Miguel Zénon

sábado, 23 de maio de 2009

Rapidinho antes de ter que deixar esse paraíso

Estância do Lago

Guardem e lembrem desse nome sempre que quiserem passar uns dias num spa tranquilo e feliz. Em Curitiba (Almirante Tamandaré, pra ser exato), um lugar simplesmente sensacional. Abaixo um pequeno video de uma rápida panorâmica da vista da porta do quarto onde fiquei esses dois dias. Depois eu volto, com calma, pra contar histórias e continuar rasgando elogios a esse lugar e a Pati que conseguiu tudo isso pra nós.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

arrumando o que fazer

Pra passar o resto dessa noite acordado...

Embarcamos pra Curitiba às 7:20 da manhã, no Galeão. O que significa sair de casa tipo 5:45 pra chegar ao aeroporto uma hora antes do voo (esse acento foi outro que caiu, né?). O que significaria acordar as 5 da manhã pra me arrumar e sair pra procurar um taxi na rua (Por que você não liga pra uma empresa de taxi pra pedir um em casa? - você pergunta. Eu não costumo fazer isso quando saio de casa porque tem dois pontos de taxis bem próximos. Eu sempre ligo quando preciso no estúdio. Mas querer encontrar taxi na rua em Santa Teresa é querer demais da vida. Ok... talvez eu tente uma coisa nova hoje).

Eu saí do estúdio por volta de 11 da noite e fui encontrar o povo da AFAB (futebol americano, gente... nada importante) no jardim botânico. Cheguei em casa tipo meia noite e meia. Até tomar banho, comer, arrumar a "mala" (porque pra 1 dia e meio fora de casa ninguém precisao de mala de verdade) e me aprontar pra dormir (passar meus creme, desembaraçar o cabelo e fazer todas aquelas coisas que todo mundo tem que fazer antes de dormir), estaria na cama tipo 1:30 da manhã (sendo muito rápido). Isso sem contar a tentação da internet que atrasaria ainda um pouco mais meu sono. Na boa vontade, estaria dormindo as 2h da madrugada pra acordar às 5h. Ninguém deveria dormir tão pouco (eu vou acabar dormindo menos no fim das contas, mas ser burro leva à essas coisas mesmo). Por isso a decisão de simplesmente não dormir até embarcar no avião. Aí eu durmo a viagem inteira... durmo um pouco mais por lá pelo spa e nas entrevistas coletiva e de radio (taí... uma dúvida que sempre me consumiu. rádio ou radio?) e outros compromissos que a Pati arrumou pra banda e eu, como mero músico do naipe, não dou a menor importância (mas eu vou, Pati, eu sou bonzinho).

Espero todos vocês lá no show do Canastra hoje no John Bull Music Hall pra lotar aquela porra... (não... o lugar não tem capacidade pra apenas 15 pessoas)

Enfim... no processo de arrumar o que fazer eu fico constantemente dando refresh na minha página do twitter mas a essa hora não há atualizações. Ninguém mais está acordado escrevendo besteiras por lá. E eu mesmo, que achei que fosse ficar escrevendo enlouquecidamente naquela porra, estou escrevendo bem pouco. Acho que o vício não vai ser tão arrebatador assim. Ainda mais quando eu começar a tentar arrumar conteúdo pro twitter do Brasøv.

Eu tenho, no entanto, uma questão que, aliás, está escrita nos twitteres. Por que é que quando eu vou no Find People e digito meu nome ou meu username ou o nome do Brasov (está assim lá, sem o ø) ou o username do brasov, eu não encontro ninguém?
Qual é o preconceito com meus twitteres?

Eu tenho outras questões mais, mas acho que vou arrumar minha "mala". Eu ia levar um monte de casaco e estava feliz da vida porque ia passar quase dois dias num frio feliz. Mas a previsão diz mínima de 11 graus. Isso não é frio (ok... é frio, mas não o que eu esperava)... vou levar o casaco de Aspen (saudade de aspen), duas calças (porque uma vai ficar suada depois do show) e é isso aí... nada de ceroulas (não que eu fosse levar se a previsão do tempo dissesse 0 graus, mas enfim) ou gorros (até porque eu não tenho mais nenhum) ou cachecol (odeio cachecol... me irrita o pescoço) ou luvas (ha... se eu não usava luva em aspen, não vai ser em curitiba, né) ou qualquer outro acessório anti-frio.

Acredito que meu casaco de snowboard e edredon ou cobertor no spa. O que levanta uma outra questão um pouco mais demorada que faria esse post crescer muito mais se eu fosse entrar na questão. Mas vou só levantá-la...

Por que as cidades frias do Brasil não têm aquecimento nos ambientes fechados?

Em Aspen, assim como Londres, Paris, Berlim, NY e até Houston, é ótimo ficar em casa porque é sempre quentinho no inverno. Por que não podem ser preparadas assim as casas e estabelecimentos comerciais do Brasil? Não que eu ache que o Rio deveria ter aquecimento nas casas... seria de uma inutilidade tão grande que chegaria a ser engraçado. Mas enfim... já entrei mais do que pretendia na questão e agora chega

chega mesmo

quinta-feira, 21 de maio de 2009

e além disso...

Ontem foi a vez de criar o meu

Hoje, está criado o TWITTER DO BRASØV!!!!!

Não sei se vamos ter um fluxo de notícias pra manter aquilo atualizado no mesmo ritmo frenético que as pessoas parecem usar o twitter, mas de qualquer forma, está lá. Mais um meio de comunicação e divulgação

foto nova

Tiramos fotos novas do Brasøv hoje. Para um evento que ainda será anunciado aqui em breve. Fotos que também servirão para divulgação da banda num futuro próximo.
Não tenho nenhuma foto pra mostrar ainda. Quem tem é o Edu, mas ele não vai mostrar ainda.

De qualquer forma, eu acho que as fotos devem ter ficado boas e em breve vocês do Rio verão dessas fotos espalhadas por aí (eu espero).

E quando vocês finalmente virem as fotos, se gostarem, foi o Edu quem as tirou. Se não gostarem, finjam que nunca souberam quem é esse rapaz (não que vocês saibam agora, mas enfim).

Teremos fotos em breve pra mostrar? Não sei... ninguém sabe... Se eu souber algum dia, eu aviso a vocês

quarta-feira, 20 de maio de 2009

novidades

Além do twitter, ainda criei bobagens pro blog. Minha mãe reclamou que era ruim ter que olhar o blog todo dia mesmo sem atualizações (e depois dizem que eu sou preguiçoso) e que era muito mais fácil receber os posts por email.

Não se desespere!
"Os seus problemas se acabaram / A sua vida vai mudar / Utilidades / Utilidades / Utilidades para o laaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar" (piada interna é foda)

Tá na barra lateral a opção de receber essa palhaçada por email ou assinar o feed. Escolha seu veneno.

o vício vai só piorando

Sarinhah disse pra eu não entrar porque ia acabar me viciando... (Sarinhah agora precisa de duas citações pra seus links) Eu tentei não entrar. Consegui resistir por muito tempo. Mas hoje eu cedi.
Estou no twitter.

Agora é ver quanto tempo leva pra eu ficar viciado nisso (se é que eu vou ficar. hahahaha até parece que não vou) e qual a intensidade do vício. Eu sei que o twitter pode ser atualizado pelo celular mas é bem provável que eu tenha que pagar os olhos da cara pra usar essa ferramenta então eu vou adiar isso.

Ouvi dizer que tem um monte de gente famosa no twitter escrevendo sobre suas vidas. Pois bem, agora tem mais uma. Eu!

E contra toda a minha resistência, a gota d'água foi um povo da produção da Virada Cultural de Santa Barbara D'Oeste perguntar se o Brasøv estava no twitter. E dizer que deveria estar porque assim poderiam acompanhar a banda e tal.

Aí eu entrei no twitter. Pergunta se eu criei um pro brasøv... claro que não. Mas só não criei porque não sei que email vincular a ele. Vou perguntar isso pro povo amanhã, quando nos reuniremos para tirar uma nova foto de divulgação que vai ser uma graça.

E agora, abrindo a interatividade no meu blog eu pergunto. Quantos de vocês milhares de leitores (seguidores ou anônimos) têm twitter? Qual é o nível de seus vícios? Seaquinevass Siusavski? Se o pato bota ovo, por que a galinha não sabe nadar?

Respondam como quiserem.

PS: Por um momento, achei que minha prima não tivesse twitter... mas já a encontrei

segunda-feira, 18 de maio de 2009

ah, como é bom viajar de van

Saímos do Rio por volta das 14:30.

Rio-Caraguatatuba, pelo litoral (com direito a nego passando mal "nas curvas da estrada de santos"), 5 horas e meia dentro de uma van apertada (como todas são), sem conseguir reclinar o banco (porque o esperto aqui pegou uma porra de uma cadeira na última fila... burrice é foda), tentando dormir e mal conseguindo.

Por sorte a virada cultural por lá estava atrasada e deu tempo de jantar e dar uma relaxada antes de atacar. Público bom, totalmente novo, que parece ter gostado. Cama às 4 da manhã, despertador às 8h, van às 9:15.

Caraguatatuba-Santa Barbara D'Oeste em umas 4 horas de aperto na van, um pouco mais cansado da viagem do dia anterior e da noite semi-dormida.

Um pequeno descanso no camarim do Lobão até sermos expulsos e postos em nossos devidos lugares (um vestiário travestido de pseudo-camarim). Palco às 15h. 50 minutos de show com sol quente e bem na cara. Público menor mas ainda assim animado e totalmente novo de novo.

Do palco pro camarim pra trocar de roupa e entrar na van. Saímos pouco depois das 17h.

Santa Barbara D'Oeste-Rio em umas 6 horas e pouco, finalmente por uma estrada de verdade (ou até onde isso é possível). Em casa pouco depois de meia noite totalmente moído, exausto e precisando de um banho e de comida.

Mas, ainda assim, valeu muito

sábado, 16 de maio de 2009

caraguatatuba e santa barbara d'oeste

quem vai?

eu vou

estou indo agora... vamos com o baixista mascarado já que o Lucas não vai, e com o Luiz Antonio (de que?)já que RDG tem show com Caetano.
Mas vai ser bom

quarta-feira, 13 de maio de 2009

ah sim... (parte2)

Nunca fui disso... mas em duas madrugadas eu simplesmente sentei e escrevi duas letras de músicas. Falta criar a melodia mas isso vai exigir um pouco mais de concentração e não tenho tido tempo (até parece) pra isso.
Quando elas estiverem prontas (as músicas) eu devo dar uma ao Canastra e a outra ao Arrasta. Mas as letras estão irretocáveis, acredito eu. E eu não vou mostrar pra mais ninguém antes de ter melodia, nem adianta...

ta bom sarinhah?

Mudei de assunto... não é nem um pouco melhor do que Stevie Wonder, mas é outro assunto...

alguém conhece

Caraguatatuba? Ou Santa Barbara D'Oeste?

Pois estes são os próximos destinos do Brasøv.

Alguém conhece Brasøv (que não se escreve assim na Romênia)?

O Brasøv não faz show desde que foi à Brasilia, onde fez logo dois em uma só noite (a gente é fraco mas é forte às vezes). Isso foi lá pros idos de fim de março...

Antes disso tinha sido o carnaval carioca o último abençoado com uma apresentação (bizarra, diga-se de passagem) do Brasøv. A banda completa pela última vez no ano (provavelmente), vestida de sei lá o que era aquilo mas tem foto, tocando músicas inéditas jamais vistas nesse universo.

Agora é a vez de Caraguatatuba e Santa Barbara D'Oeste se deliciarem com esse tipo de loucura. O povo do interior de São Paulo está gostando de Brasøv e eu estou gostando do povo do interior de São Paulo. Que venham mais shows, mas vou me contentar com Caraguatatuba e Santa Barbara D'Oeste por agora.

Então... os paulistas que quiserem sair de casa em direção ao litoral pra assistirem o Brasøv em Caraguatatuba, devem se dirigir à Praça de Eventos da cidade às 22 horas de sábado, dia 16 de maio. O show é de graça... faz parte da Virada Cultural Paulista.

Já os paulistanos (afinal de contas, paulistas ou paulistanos?) que preferirem ficar pelo interior, próximos à Campinas, podem se dirigir ao Centro Social Urbano de Santa Barbara D'Oeste às 15h de domingo, dia 17 de maio. O show também é de graça e também faz parte da Virada Cultural Paulista.

O povo de outros estados que também queira visitar o estado de São Paulo e assistir a shows do Brasøv podem fazer o mesmo..

Já o povo do Rio, se estiver muito desesperado, pode se dirigir à Caraguatatuba e Santa Barbara D'Oeste. Mas tem que estar muito desesperado mesmo porque tem Brasøv no Rio no fim do mês e no meio do mês que vem.

Enfim, é isso... a caminho do estúdio agora para a gravação do disco do Boca Livre

terça-feira, 12 de maio de 2009

a course in happiness

Estou fazendo um curso de felicidade. Sejamos todos felizes!!!!!! Viva o ceguinho que canta pra caralho!!! Acho que bebi mate demais!!!!

When life reaches out and takes you
On an unpleasent ride
And your bridge of dreams comes tumblin' down
Don't let your bed of sorrow
Ever conquer your pride
Remember there's always a way out

Take up a course in happiness
Take up a course to clear out your mind
You will show yourself how to smile
Take up a course in happiness
Take up a free instruction in life
You will learn how to smile

And when your optimism
Has a set back or two
And you feel all your tryin's in vain
(Your heart's in the rain)
Don't give up the hope that's due you
Just to study your doubt
Remember there's always a way out

Just take up a course in happiness
Take up a course to clear out your mind
You will show yourself how to smile
Take up a course in happiness
Take up a free instruction in life
You will learn how to smile



Algum dia eu vou cansar de postar coisas do Stevie Wonder aqui? Acho que não

domingo, 10 de maio de 2009

I was born in Lil' Rock

Como pode? Alguém explica aí porque eu não consigo parar de escutar... o disco todo é bem médio, mas essa música é sensacional. E os discos antigos ("Signed, Sealed & Delivered", "Where I'm Coming From", "For Once In My Life") são espetaculares... Isso sem falar, claro, nos clássicos



E só pra não dizer que o suingue vem dos vários instrumentos...

sexta-feira, 8 de maio de 2009



Sempre sensacional

eu agora sou mais feliz

Eu adoro a pirataria e a internet!

Eu sei que os artistas dizem que odeiam a pirataria... o motivo desse ódio é, na verdade, a falência das gravadoras. Artistas de gravadoras quando fazem disco, recebem um dinheiro de vendas adiantado. Independente do disco ser sucesso ou fracasso, eles embolsam uma grana, normalmente alta, da gravadora e deixam o risco de vender ou não para a empresa. Os artistas já estão com o bolso cheio de dinheiro quando seus discos encalham nas prateleiras ou saem voando para todos os lares brasileiros.

As gravadoras odeiam a pirataria... porque piratas levam gravadoras à falência. Se um disco não vende a gravadora perde dinheiro de fabricação, distribuição e propaganda. Esse dinheiro não volta e, além disso, a gravadora ainda deu um adiantado pra seu artista ficar feliz. Com a pirataria a mil por hora e o dinheiro parando de entrar para as gravadoras, a primeira atitude a tomar é cortar o adiantado dos artistas.

Sem adiantado os artistas morrem de fome (afinal de contas, quem no universo consegue viver sem uns milhares de reais adiantados de um trabalho que ainda não aconteceu?). Por isso os artistas odeiam a pirataria mas, na verdade, todo mundo ama a distribuição ilegal de cópias piratas de discos.

É melhor vender 100 mil cópias originais para 100 mil pessoas por 25 reais cada cópia ou vender 1 milhão de cópias piratas para 1 milhão de pessoas por 5 reais?
Certo... nenhuma percentagem desses 5 reais vai para os artistas. Mas e a divulgação? Artista ganha dinheiro mesmo fazendo show... e quanto mais gente escutar as músicas, mais gente vai querer show e mais dinheiro vai entrar em apresentações.

Disco independente é complicado porque os artistas independentes têm que tirar dinheiro do bolso pra pagar estúdio pra gravação, mixagem e masterização, pra pagar a arte e a prensagem. E aí ficam os independentes com centenas de cópias de seus discos em casa, procurando pra quem vender por quanto dinheiro conseguirem ou simplesmente distribuirem os discos de presente.
O sonho de qualquer artista independente (pelo menos é o meu) é um dia, andando pela Carioca, ver seu disco sendo vendido por um camelô. Ou, vagando pela internet, encontrar um link para baixar seu disco de graça.

Essa enrolação toda sobre pirataria foi só pra dizer que graças a ilegalidade da distribuição gratuita de links, torrents e afins, eu hoje tenho a discografia completa do Stevie Wonder.

Eu já tinha a maioria dos discos e ainda pretendo ter todos eles em CD em casa (esse é outro aspecto da pirataria. Certo, você baixa o disco ou compra o CD pirata no camelô. Mas quem gosta do disco mesmo, de verdade, vai comprar o orginal mais cedo ou mais tarde... sem perda de dinheiro pros artistas). Mas agora eu tenho todos os discos do Stevie no meu computador... É uma lista infinita de música simplesmente sensacionais, e eu agora sou mais feliz

terça-feira, 5 de maio de 2009

acabou que valeu a pena

Saímos, eu e Drita, às 6:30 de casa pra pegar o ônibus das 7:20. Chegar em SP tipo 13h e ir direto pro palco na Avenida São João.
Dois hamburgeres (alface, queijo, molho especial, cebole a bla bla bla bla Não... eu não comi Big Mac) e duas cocas depois, encontramos Fabiano Krieger e Carol, sua namorada, em frente às caixas do PA do lado esquerdo. Em frente mesmo... colados à grade que ficava a uns 50 metros (como se eu tivesse alguma noção de distância) do palco, dando espaço pros Vips. Eram 13:40, por aí, e estava rolando a passagem de som que, como todos sabem, é a coisa mais chata do mundo de assistir.
Mas estavam no palco Pepeu, Jorginho e Didi Gomes e Dadi. Cada um checando seus monitores, seus sons... Pepeu via todos os microfones de voz... Jorginho pedia mais caixa, mais hi-hat, mais bumbo em seu monitor. O Dadi tocava guitarra, depois violão, depois guitarra, depois violão... Trouxeram o cavaquinho de gigante afinado como bandolim. Ligaram... viram o som... chegaram os percussionistas... checaram as congas, o bongô, o surdo...
Quando já estávamos todos muito de saco cheio da passagem de som, eram 14h... o tempo não passa quando se está em pé, embaixo do sol (que estava mais forte em SP do que no Rio), ouvindo uma passagem de som. E faltava ainda uma hora pro início da brincadeira. Mas pelo menos ainda estava "vazio".
Aí o povo foi chegando... apertando... a passagem de som continuava... e eu estava pensando em continuar descrevendo esse momento pra dar a exata noção de quão chato esse momento todo foi, mas acho que só ler as primeiras linhas desse post já deve dar a noção suficientemente próxima do que eu estou querendo dizer.

Enfim... 15h e nada de show. 15:10 e ele começou. Começaram com uma música que eu sei que já ouvi em algum lugar e, segundo Fab, é do disco Infinito Circular. A música é legalzinha... "e a razão da vida é / e a razão da vida / é amar" cantava Pepeu.
Seguiu-se a primeira música que eu conhecia de verdade. Pepeu puxou, na guitarra (ao contrário da gravação) e Baby veio cantanto "A Menina Dança". (ok... não sei se a ordem foi mesmo essa mas Drita disse que sim, então eu acredito. Acreditar em qualquer um costuma ser melhor do que na minha memória).
A galera cantou... e Baby fez gracinha. O som estava uma merda, mas nada que tirasse a magia daquele momento. Eu chorei pela primeira vez no show.
Depois, mais uma do Infinito Circular, não sei qual e nunca tinha ouvido e não lembro dela. E aí (se não me engano, o que é improvável) o Pepeu puxou abafadinho a introdução de Tinindo Trincando. Loucura total ali entre Drita, Fab e eu. O resto da galera demora um pouco pra perceber o que está acontecendo.
Nessa hora eu tive meu primeiro momento de irritação. Os percussionistas, não vou citar os nomes porque só sei de um deles, me irritaram. Como é que uma pessoa é convidada pra tocar com os Novos Baianos e não sabe as convenções de Tinindo Trincando? Tudo bem... eu gosto dessa porra e já escutei um monte de vezes. Drita idem, Fabiano então, nem se fala. Mas o mínimo que o filho da puta podia ter feito quando foi convidado, depois do ensaio, na viagem pra SP, no hotel, sei lá... era escutar as músicas e entender as convenções. Todo mundo que sabe alguma coisa sobre Novos Baianos sabe que eles não eram muito chegados a músicas simples e retas... tudo deles (ou quase tudo) tem convenções minimamente complicadas. Mas era só estudar...
Mas por que estudar se você pode não tocar e ficar olhando com cara de percussionista?

Depois disso eu já não sei mais a ordem do show. Sei que eles tocaram Misterio do Planeta (chorei de novo), Acabou Chorare (chorei mais uma vez), Besta é Tu, Um Bilhete prá Didi, Com Qualquer Dois Mil Réis, Alimente, Sampa (afinal de contas, não tinha como não cantar "e os Novos Baianos passeiam na sua garoa / e novos baianos te podem curtir numa boa" na Avenida São João, quase esquina com a Ipiranga) e fecharam com Preta Pretinha. Esqueci alguém?

Nos primeiros versos de Preta Pretinha uma fotógrafa escalou a grade da segregação pra fotografar a galera. Ela escalou bem na minha frente então não tive escolha a não ser assisti-la. Enquanto lá estava ela, fotografando o povão (tinha gente pra caralho naquela porra), a música entrou no refrão. A moça se arrepiou nos dois braços com o povo cantando junto... foi realmente de arrepiar.

O show podia ter durado mais umas duas ou três horas de alegria total. Eles podiam tocar as coisas Lado B tipo Linguagem do Alunte, Bolado, Eu Sou o Caso Deles... eles podia tocar muita coisa que ainda seria um belo show. Mas a pentelha da Maria Rita precisava montar seu palco (como se ela montasse alguma coisa), passar seu som e irritar os espectadores às 18h, portanto, fim-de-show.

A Baby até tentou levantar o público contra a direção da Virada pedindo, no microfone, pra tocar mais uma música... perguntando se a galera queria... mas nada amoleceu os corações de quem mandava naquela porra e o DJ iniciou o processo de dispersão da multidão.

Foi memorável... faltou Morais mas teve Pepeu, Dadi, Jorge e Didi Gomes, Baby, Paulinho Boca de Cantor e Galvão. Estavam todos lá... todos cantaram, dançaram, tocaram. Foi foda pra caralho e valeu a viagem...

Do palco pra rodoviária (com escala num concerto de choro do qual desisti rapidamente), chegando em casa meia noite. Um dia longo mas bem proveitoso. A impulsividade se fez valiosa dessa vez

domingo, 3 de maio de 2009

New musician's low

impulsividade

Não é uma das minhas características mais fortes (eu acho).
Quando se age sob impulso, tanto pode se dar bem quanto mal. Se bem que é assim mesmo quando se age depois de pensar anos sobre uma decisão. Mas como não estamos falando de decisões pensadas, não vem ao caso.

Decidi que vou a SP ver o show dos Novos Baianos. Não sei se vai ser bom. Espero que seja. Sei que vai me custar uns quase 200 reais... e que, provavelmente, não vai valer o custo. Mas se o show for bom, já valeu a ideia.

Vou carregar Pedrita do Cavaco comigo porque ele é mais louco por Novos Baianos que eu. E vou encontrar Fabiano Krieger por lá.

Espero que valha