eu sei...

a maioria de vocês (2) não vai entender o que eu vou escrever aqui, mas eu preciso desabafar porque acho que aconteceu uma das maiores idiotices da história do futebol americano no Dallas Cowboys hoje.

Até onde eu sei, em esporte nenhum do mundo vc troca um jogador titular por um reserva sem que isso seja burrice. Especialmente quando o seu titular que você está mandando embora tem 32 anos e o reserva que você está adquirindo tem 38.

Pois o Dallas acabou de mandar um cornerback titular embora, em troca de um quarterback reserva.
Vale ressaltar que este ano há mais quarterbacks disponíveis para serem backups por aí do que cornerbacks titulares.

PUTAQUIUPRAIU!!!!
Eu até tava com esperança pra temporada desse ano. Mas é difícil depois dessa... 2009 vai ser um longo ano pro Dallas Cowboys

pra não deixar isso aqui parado

só pra não dizer que passei 2 dias sem escrever nada... voltei a trabalhar no estúdio e isso está me matando por causa dos horários. Enfim... é isso aqui:


Só porque tem uma menina gravando uma música com esse nome lá no estúdio, e não é essa música. É uma outra muito pior. Se bem que, na minha opinião, qualquer coisa é muito pior que Stevie Wonder.

fuderam o Mug parte II - A apuração

Como é que isso acontece?
Cade as autoridades do samba carioca?
Daqui a pouco nego vai estar dizendo que as escolas do Rio têm que aprender com as escolas de Sam paulo... eu não posso admitir uma coisa dessas...

Ou os jurados estavam bêbados, ou dormindo, ou de sacanagem com a cara de alguém, ou simplesmente não estavam ouvindo o samba na avenida.
Não é possível tirar 3 décimos da única bateria que foi legitimamente original na avenida em dois dias de desfiles.
Porque todo mundo fez viradinhas, paradinhas, dancinhas e o caralinho a quatro. Mas só uma escola colocou valsa no meio do samba. Só uma escola fez um 3x4 no meio de um 2x4. E essa escola foi a Vila e o Mestre responsável por isso foi o Mug.
Não faz sentido tirar 2 décimos da única bateria que inovou de verdade em dois dias de desfiles cariocas.
Não tem explicação pra tirar 1 décimo da única bateria que não repetiu a mesma ideia que alguém já tinha tido anteriormente...

Simplesmente não tem explicação.

Eu não torço pela Vila (ao contrário do meu irmão). Eu não torço pra escola nenhuma. Mas eu torcia para que os jurados tivessem ouvidos bons. Minha torcida não funcionou. Três dos quatro jurados de bateria acharam que a Vila merecia ser punida com um total de meio ponto por ser a única bateria original e inovadora de 2009.

A bateria da Viradouro deve ter sido boa pra caralho mesmo pra ser a única a ganhar 10 dos quatro jurados. E, imagino eu, que pra isso deva ter feito batida de jongo, ciranda, frevo, funk, heavy metal e o caralho durante o samba e o desfile na avenida. Ou isso, ou já era tão tarde no segundo dia de desfile que os jurado já não aguentavam mais mesmo e saíram distribuindo 10 pra não terem que pensar.

Pra constar, foram 1,6 de punição total de bateria no primeiro dia e apenas 1,1 de punição no segundo dia.

As escolas do segundo dia foram meio ponto melhores do que as do primeiro dia. E no primeiro dia tínhamos a bateria estandarte de ouro (Império Serrano), a bateria do consagrado Odilon (Grande Rio) e a bateria do Mug (Vila), entre as 6 que desfilaram.
Será que o cansaço pesa no segundo dia e as notas se aliviam? É um caso a se pesquisar (o que eu faria com gosto se não tivesse mais pourra nenhuma pra fazer).

Enfim... o fuderam o Mug de verdade. E a CNT prefere transmitir "ministros" de "igrejas" "curando" pessoas "doentes" (aliás, esse doentes é sem aspas mesmo. Porque tem que ser doente pra participar disso) a transmitir a apuração do grupo de acesso...

fuderam com o Mug

A bateria da Império é legal e boa. Todas são... todas tocam bem, todas têm paradinhas, todas (ou a maioria) se mantiveram no andamento e animaram a sapucaí. Mas só uma bateu 3x4 no samba (eu já disse isso suficientemente?) e foi a da Vila com o Mug.

Mas tudo bem... Estandarte de Ouro pra Império Serrano.

Em outras notícias de carnaval...

Mocidade Alegre ganhou em São Paulo. Não que isso faça a menor diferença pra quem é carioca e gosta minimamente de samba e carnaval. Ninguém aqui se importa minimamente com o carnaval de SP. O carnaval de lá só serviu pra Globo das as costas pro Grupo de Acesso A do Rio e abrir as portas pra LESGA (esse nome é escroto demais) fechar acordo com a CNT pela transmissão ex-cel-e-nt-e da segunda divisão do carnaval carioca.

E amanhã é dia de ficar de frente pra tv ouvindo Jorge Perlingeiro (chegou / Samba de Primeira está no ar) ditando as notas da apuração com aquela voz liiiiiiiiiiiinda dele dizendo "Estação Primeirademangueira, nota..." ou "Beeeeeija flor, nota..." ou mais tarde um pouco, na CNT "Acadmcda Rocinha, nota...". Eu sou fã do Jorge Perlingeiro pela forma como ele canta os nomes das escolas e amanhã (se já tiver saído do estúdio) eu vou ficar assistindo a apuração só pra ouvir isso e os comentários idiotas dos comentaristas da globo e da cnt que têm que inventar o que falar durante uma apuração de um concurso.

- Qual é a sua profissão?
- Eu sou comentarista
- Ah é? de que? Futebol? Volei? Futebol americano (não dá pra ser mais ridículo do que isso)?
- Ah... não... sou comentarista de apuração do concurso de Escolas de Samba.

Não dá, né?

o fim do carnaval

Último dia se foi. Terça-feira gorda pra mim foi mais ou menos como foi minha fat tuesday quando eu estava nos EUA.

Nada

E olha que lá o mardi gras é, basicamente, fat tuesday. E eu não fiz nada (a não ser trabalhar) naquele ano.
Esse ano eu não trabalhei, pelo menos. Mas dormi até as 5 da tarde. Aí fui visitar meu avô, que já está em casa (obrigado pelas preocupações). E depois eu fui tentar ver meu pai (depois de umas muitas semanas) tocando na Roda Gigante com o Diogo Nogueira. Não consegui.

No fim das contas, pelo menos eu assisti o discurso (ou parte dele) do Obama para o Congresso Americano. O Obama fala bonito... mas até agora ninguém viu nada acontecer efetivamente, se não mais dinheiro sendo doado aos bancos e empresas que estão quebrando. E ele falou um monte sobre um monte de coisas que, no papel, são lindas e vão fazer os EUA crescerem de novo (e consequentemente, algumas partes do mundo). E o Congresso todo aplaudia, de pé, em uníssono. O que me fez achar aquilo tudo muito patético porque todo mundo sabe que quando chegar a hora de votar aquilo tudo que eles estavam aplaudindo como se achassem a melhor idéia do mundo, muitos daqueles senhores de pé aplaudindo vão votar pra derrubar as ideias. Mas enfim... assim é a hipocrisia da política.
E assim terminou meu carnaval e minhas "férias".

Amanhã é dia de trabalhar, e cedo. Agora, vai conseguir dormir depois de ter acordado as 5 da tarde

e ninguém que eu conheço viu

só em fotos... mas ao vivo, ali de "pertinho", ninguém viu o cometa verde. O Lulin deu uma passadinha bem quieto por aqui.
Mas, como bem disse a Pati, culpa dele que resolveu vir pra essas bandas na época do carnaval. Aí é querer que ninguém preste atenção nele mesmo

Mug pra presidente

E depois de assistir quase todos os desfiles (pela tv ou na avenida), ver um monte de paradinhas e viradinhas, umas interessantes, outras meio bizarras, eu continuo achando que o Mug e a Vila Isabem merecem o prêmio de melhor bateria desse ano porque foi a que inovou mais.
Todas as viradinhas e paradinhas estão mais ou menos no mesmo nível. Alternações de batidas e ritmos complexos, perguntas e respostas de caixas e repiques com surdos e tamborins... tudo mais ou menos igualado.
Mas ninguém colocou uma batida de 3x4 no samba, só o Mug. Por isso, Estandarte de Ouro pra ele. Vamos ver se o Globo é justo.

Além disso, desde quando nego ta tocando surdo de terceira com duas baquetas? como se fosse alfaia de baque solto? É ruim... é embolado... não tem suingue!

meu carnaval ta ficando cada vez mais inacreditável

Não bastasse dois blocos em dois dias (tudo bem... ontem eu não participei das comemorações carnavalescas), hoje era dia de Flor do Sereno.
Ano passado eu passei por dois blocos também. Um deles por engano (a porcaria do Volta Alice que tinha um trilhão de pessoas numa rua de mão única...) e o outro foi o Flor do Sereno.
Esse ano foi o Brejeiro por um motivo e o Empolga por outro. Então o Rancho seria meu terceiro bloco do carnaval desse ano... mas eu não fui.
Ao invés disso, paguei pra ver se realmente era mais interessante assistir o desfile das escolas de samba da avenida.
Na verdade, só uma coisa é mais interessante. Não ter os comentaristas inventando assunto pra falar durante os desfiles. Porque fora isso, é basicamente a mesma coisa... É longo, é monótono e não dá pra sentir o peso da bateria como acontece quando vc está lá embaixo na avenida. Por isso resolvi que ano que vem, se eu estiver no Rio, eu vou desfilar. Seja em ala, seja numa bateria, seja onde for. Ou isso ou eu saio do Rio e vou pra um retiro espiritual sem cometas porque o Lulin está passando hoje.

Vou ter que deixar pra próxima

Não consigo ver nenhuma estrela no céu hoje, o que significa que eu não vou conseguir ver cometa nenhum... Lulin vai ter que ficar pra próxima, infelizmente. Espero que a Pati consiga ver lá do sul, no meio do mato, sem iluminação artificial pra atrapalhar.

pati

não esquece de ligar pro sujeito cujo telefone vc anotou na mão

(isso aqui agora é mural de recados também)

amanhã é noite

de Lulin

amanhã é dia

hoje eu não saí de casa...
não fui ao Boi Tolo nem a nenhum outro bloco. Não acordei, não me animei... os pontos contras eram muito mais pesados do que os a favor que, apesar de poucos, poderiam ser mais relevantes, mas não eram.
Só saí de casa hoje pra duas coisas desagradeáveis.

A primeira, ir ao hospital ver meu avô que se desequilibrou e caiu numa escada na chegada em casa. Bateu com a cabeça e abriu um rombo... disse minha avó que sangrava demais. Meu avô disse que como o sangue dele ta muito fino por causa dos remédios, a ferida não estancava. Mas parece que a ferida era mais profunda e maior do que ele imaginou porque levou uns 10 pontos e deu um trabalho pra ser costurada. A tomografia não deu nada de errado, o que significa que fora os pontos e alguns arranhões pelo corpo, está tudo bem. Mas assustou...

A segunda foi depois de voltar do hospital, ter que ficar na rua esperando um idiota de um playboyzinho de cara cheia aparecer pra tirar a porcaria da Saveiro que ele estacionou na porta da minha garagem. Nessas horas o mundo é muito inteligente em me ter feito covarde. Porque a vontade era de sair pra espancar o idiota e deixar ele sóbrio de tanta porrada.
E o filadaputa ainda chega no carro reclamando que "cês tão na porta do meu carro há duas horas"... E eu: "você está parado na porta da minha garagem". E o idiota, bêbado demais pra entender o que eu disse "não não não". Não não o caralho. Teu carro ta parado na porta da minha garagem (e parei por aí, mas podia ter continuado com uma lista de xingamentos e agressões tão longa que o sujeito ia ficar sóbrio rapidamente). E aí, o playboyzinho idiota sai dessa sem levar multa, sem ter o carro rebocado, e ainda vai pra casa dirigindo bêbado e colocando a vida dos outros em risco.

Ta bom... não precisava eu ser macho pra caralho pra sair enfiando a porrada no idiota. Só precisava ter a autoridade de punir e impedir que ele dirigisse. Mas quem faz isso é a polícia. E com bloco grande (grande, mesmo) em frente ao meu prédio quantos carros de polícia você acha que tinha rodando por aqui?

É melhor não responder pra não aumentar a irritação com a "eficiência" policial.

Hoje não saí, mas amanhã é dia de ir pro que eu considero o melhor bloco do carnaval. Não é um bloco, é um rancho. Amanhã é dia do Rancho Carnavalesco Flor do Sereno. Só tem gente conhecida tocando, as músicas são boas e os arranjos também. O problema é a quantidade de gente. Ano passado tava cheio. Imagino que esse ano esteja ainda mais. Mas estou preparado psicologicamente pra isso...

Mestre Mug

O Odilon já passou com a Grande Rio e mandou muito bem, como de costume, com umas paradinhas complicadas e muito bem executadas.

Mas Mestre Mug veio pra avenida com a bateria da Vila Isabel e seu enredo sobre o centenário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. E sempre que se fala no Theatro Municipal a gente pensa naquelas operas e peças clássicas e não consegue deixar de pensar na valsa, que é um ritmo bem característico de bailes antigos e da elite da sociedade que frequentava o Theatro.

Pois bem... virada do samba, primeira estrofe, a bateria sobre, para, e bate uma levada em 3x4 (na verdade um 6x8 variado, como é o sentimento da valsa). O samba é em 2x4... a batida de funk que a Viradouro introduziu há uns anos atrás é em 4x4. São tempos pares, fáceis de alternar. E aí vem o Mug, com a bateria da Vila Isabel e seu enredo sobre o centenário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e joga uma batida de valsa, muito bem encaixada no samba, na primeira estrofe da letra.

E aí eu fiquei embasbacado com o feito, de boca aberta olhando pra televisão querendo comentar com alguém (meu irmão não tava em casa)... e enquanto eu to pensando em ligar pra ele, o arranjo segue e rola uma outra paradinha que acompanha o ritmo de alguns versos da letra na segunda estrofe.

Poutaquiupariu!!!!

Aí eu liguei pro meu irmão, comentei com a Patricia (que apesar de entender o que eu falei não deve estar imaginando minha excitação com o fato), e enquanto eu estava dizendo pra ela que não deveria se repetir tão cedo, menos de 15 minutos tinham se passado desde que aquilo tinha acontecido pela primeira vez... e o Mug puxa o arranjo de novo!!!!

Pena que meu irmão chegou em casa 1 minuto depois da volta do samba. Mas vai se repetir... tem que se repetir muitas vezes mais. O Dudu Nobre TEM que comentar isso nessa transmissão de merda da Globo.

Pode ser que isso já tenha acontecido antes na história do carnaval. Mas eu nunca tinha visto e estou abismado!

Se ninguém vier inovando muito mais daqui pra frente, estamos no início dos desfiles mas eu acho que o Estandarte de Ouro de Bateria está definido. É da Vila Isabel do Mestre Mug

ah garoto

Fazendo viradinha e paradinha na avenida...

no ano que eu desfilei, apesar de muitos ensaios e de a gente treinar bastante duas viradinha maneiras no samba, a gente não usou na avenida. Não sei o que houve, mas o Mestre não quis fazer...

Maurão ta fazendo... pena que nego da CNT não para de falar exatamente na hora que precisa parar

mais vontade de tocar ainda...

Rocinha concentrando na avenida... e descubro que o Maurão, o diretor dos surdos do ano que eu desfilei na Rocinha, tá como Mestre da bateria de lá.
Ele merece, diga-se de passagem. Tinha ouvido que ele tinha passado pela Grande Rio como diretor do Odilon, mas não sabia que ele tinha assumido a bateria da Rocinha.
Estou agora aqui na torcida pra bateria dele levar todos os 10.
Vamos lá Maurão!

E ano que vem, como faz?

tem alguém muito parecido comigo na folia

Depois de passar dias conversando com a patricia ontem, foi dormir quase 6 da manhã e fui acordado quase 11 pra ir pra filmagem do curta de um amigo. Depois eu até detalho o filme, mas só quando eu souber o nome e que nome (artístico) dar pro diretor.
O que eu adoro de filmes e cinema é que o tempo de espera nunca é nem minimamente equivalente ao tempo de trabalho. E hoje de manhã, por exemplo, eu esperei uma hora e meia pra filmar uma cena de 5 segundos. Na verdade foi 1:30 de espera pra "trabalhar" por 10 segundos (contando ensaio e gravação). Mas tudo bem porque é todo mundo amigo e a gente se diverte.
E de lá essa criatura que parece muito comigo resolveu que devia ir ao Empolga as 9. Meu irmão toca no bloco (e de vez em quando baixo com a banda) e eu fui lá ver o rapaz tocar. Sabendo que sofreria por não poder tocar... então já fui preparado pra não ficar muito tempo pra sofrer o mínimo possível.
Chegando lá eu descubro que Leco vem ensaiando com o bloco às quintas-feiras de noite. E que ele não me chamou pra nenhum ensaio, e que se eu tivesse ido a dois, que fosse, eu tocaria. Mas irmão é assim mesmo. Filadaputa, afinal é a mesma mãe (que é uma santa).
Enfim... cheguei, tava sol e eu estava sem protetor. Arrumei uma sombra, fiquei do lado do Leco enquanto o bloco não começava a tocar.
O Empolga tem uma corda profissional de isolamento pra bateria e carro de som, e uns entrões amigos de povo do bloco ficarem protegidos do povão. Eu fui expulso (auto-expulso, eu diria) dessa corda assim que o bloco começou a tocar. E já tinha decidido que ia deixar o bloco ir andando enquanto eu ficava parado e voltava pra casa.
Mas aí uma das donas do bloco, com quem toquei no Monobloco, me chamou pra dentro da corda de novo e eu resolvi adiar minha saída.
Na frente do carro de som, que fica na frente da bateria, eu e os entrões como eu estávamos enquanto o bloco andava pela mínima Rua Henrique Novais, em Botafogo. O trajeto do bloco era meio assustador pela quantidade de gente. Saiu da Henrique Novais, entrou na Real Grandeza e depois na Visconde de Caravelas, onde acabou no terceiro quarteirão (pro povo de fora do Rio a tradução do trajeto é simples: Από τις ειδήσεις, στο βασιλικό υποκόμη βαρκών μεγαλείου έπειτα, όπου τελείωσε στην τρίτη ομάδα δεδομένων).
Ruas muito pequenas a Henrique Novais e a Visconde de Caravelas. A Real Grandeza é grande, mas nela o bloco não fica por mais de 200 metros.
Quando vi, eu estava ajudando o João Rodrigo (produtor da banda e do bloco) a dirigir o carro de som e o cordão de isolamento. Porque eu não consigo ficar simplesmente curtindo a música (até porque não é o tipo de música que eu curto) e tenho que arrumar o que fazer (no Brejeiro, ontem, eu acabei fazendo a mesma coisa só que eu fiz o cordão de isolamento enquanto tinha vontade de tocar). Então, pra não ficar só sofrendo por vontade de tocar no bloco, eu arrumo uma responsabilidade (mesmo que só na minha cabeça) e vou "trabalhar".
Importante é que o Empolga tinha que chegar as 19h no seu ponto final. E com a direção do João e minha assistência, o carro de som estacionou no ponto final exatamente às 19h. Eu sou foda mesmo (ha ha ha).
Depois disso eu voltei pra casa e decidi dar uma cochilada antes de ir pro aniversário da joaninha no garota da Urca. Mas dormi demais e fiquei sem forças pra sair.
E agora aqui estou, na madrugada de produção, assistindo ao desfile das escolas do Grupo de Acesso A, sem som, enquanto ouço Beastie Boys.

Ah sim... meu dia hoje não foi à base de Mate. Não tomei um gole de nada até umas 6 da tarde (quando tomei uma garrafinha de á[r]gua). Só fui tomar mate no almoço e no jantar (que foram seguidos um do outro já que eu também não comi nada até as 20h), e aí tomei logo um litro e meio.

E agora, enquanto "assisto" ao desfile da Império da Tijuca vou pensando sobre acordar às 8 da manhã pra ir tocar no Boi Tolo...

menos de 12 horas pra uma decisão importante

Como já foi dito, o tal do Boi Tolo, onde teoricamente eu posso tocar livremente mesmo sem saber as marchinhas (apesar de saber todas elas mas nunca as ter tocado) sai as 9 da manhã. E isso não é hora de Daniel acordar. Apesar de ter acordado pouco depois disso hoje.

São 10 da noite (e eu acabei de ter um espasmo de acordagem antes de furar com a joaninha na comemoração do aniversário dela porque estou com muito sono) e o Boi Tolo sai amanhã as 9h. Menos de 12 horas pra eu decidir se vou ou não e, neste momento, me inclino a não ir.
Tudo depende de estímulos e meus últimos estímulo não têm sido favoráveis

não adianta

tati, minha produtividade acontece na madrugada... sai tudo de uma vez às altas horas (sem alusão ao programa) enquanto converso com a Patricia e traduzo as regras

continuando a história do samba

Aí toda vez que eu vou a um bloco ou a um ensaio de escola ou coisa assim, me dá vontade de tocar... e não dá pra simplesmente chegar e tocar. No caso de blocos, isso é falta de respeito com quem ensaiou pra fazer aquilo acontecer. No caso de ensaios, nego sempre te olha torto quando vc chega do nada querendo tocar.

Hoje eu acabei indo ao Brejeiro. Legal... uma bagunça divertida. Não é a bateria nota 10 do Mestre Odilon. Não chega nem perto. Mas é um povo que se diverte tocando... e isso é muito legal. E me dá muita vontade de tocar.
Ao mesmo tempo, no Brejeito (assim como em vários outros blocos) tem um naipezinho. Uma galera tocando sopros. Trompetes, trombones (instrumentos clássicos do carnaval) e um saxofone até. E tocando aquelas marchinhas que eu passei meses ouvindo enquanto gravava o CD duplo (triplo) e editava o DVD do Sassaricando. Antigamente eu não ia querer tocar porque não sabia dois terços daquelas músicas. Hoje eu sei todas... pelo menos as melodias.
Aí deu vontade de tocar duas vezes.
Durante o desfile do bloco eu fui tendo vontade de tocar hora saxofone, hora surdo, hora qualquer coisa de percussão, hora saxofone, hora surdo, hora qualquer coisa de percussão e assim fui até o final.
Aí o sujeito (Hugo, se não me engano) que organiza a bateria disse pra eu aparecer no Boi Tolo e sair tocando pra começar em algum lugar.

Estou considerando a possibilidade.

Que coisa, não?

(parenteses)

(faltam só 50 páginas pra eu terminar de traduzir o livro de regras. Apenas 5 Regras. Depois tem dois apêndices que é bom traduzir porque são os guias de ação em caso de lesão grave em campo e em caso de tempestade. E aí, com calma, sem prazo e sem pressa, tem mais um monte de páginas e capítulos de interpretação das regras. Mas isso é com calma mesmo...)

desde que

eu toquei com a Foliões de Botafogo em 2milebastante, eu tenho um grande problema em ver blocos e escolas de samba e afins.
Eu sempre tive vontade de tocar (por isso eu virei pseudo-músico), e a bateria de samba é uma coisa fascinante.
Eu toquei repique pra começar. Nuns ensaios da São Clemente pra onde fui levado por um ex-namorado da minha prima. Era muito divertido mas repique é um instrumento assassino demais pras mãos. Mas ainda assim, foi tocando repique que eu saí numa terça-feira de chuva pela Foliões de Botafogo.
Eu vim tocando com aquela bateriazinha (que já da uma pressão de assustar) pela Presidente Vargas até a entrada da Sapucaí. Entrei na avenida e a primeira porrada que eu dei no repique a pele estourou... Passei o desfile todo (que é curtinho pras escolas de terça-feira) tocando um repique com som de caixa de papelão.
Uns anos depois (talvez um ano só, mas quem sou eu e minha memória pra ter certeza?) eu entrei pro Monobloco. Acho que era o segundo ano deles (mas posso estar enganado de novo). Entrei tocando surdo (pra mim, quanto mais grave, melhor... por isso o barítono e a vontade de ter um saxofone baixo). Comecei no surdo de segunda (marcação no tempo 1. Não varia nunca no samba), passei pro de primeira (marcação no tempo 2. Atrasa meio tempo em viradas de refrão e início de música) e logo estava tocando surdo de terceira (surdo de viração... é puro suingue. Coisa de negão, sabe? Tipo eu).
Um dos diretores dos surdos era o Maurão, que era diretor dos surdos da bateria da Rocinha. E ele chamava o povo que quisesse pra ir nos ensaios da Rocinha pra sair na escola. Eu fui...
Ensaios técnicos às quartas e ensaio de desfile aos domingos. Não fui a todos, claro, mas fui a muitos. Conheci um povo da bateria da escola, conheci o Mestre de Bateria mas não lembro o nome dele (claro). Aí eles (a Rocinha) foi fazer uma participação nos ensaios do Monobloco (na época, lá no horto) e eu e mais uns 5 (que também frequentavam os ensaios técnicos) tocamos com eles (foi lindo, aliás, devolver um esporro pra um diretor da bateria do Monobloco que não vem ao caso nomear. Me mandou sair dali quando a bateria da Rocinha entrou e eu disse que tocava com eles... e ele não. Foi bonito. Eu adoro dar porrada em quem é escroto).
No último ensaio antes do desfile aquele suspense... Minha mãe foi ao ensaio porque ela decidiu desfilar também (muito porque eu disse que não queria ir sozinho... tipo bebe chorão). Enquanto o ensaio rolava, quadra cheia, o Mestre ia chamando uns e mandando ir buscar a fantasia. E ele olhava pra mim e não me chamava... Eu fui um dos últimos a ser chamado. Talvez porque eu era de fora de lá... meu primeiro ano... ou talvez eu tocasse mal mesmo.
Enfim, ele me chamou e eu fui buscar minha fantasia. Se não me engano, isso era domingo e o desfile era no sábado seguinte.
Lá fomos nós, eu e minha mãe, pra Sapucaí... Não lembro direito, mas eu acho que fui antes dela porque a bateria se encontra muito antes do desfile pra rolar um mutirão de afinação e arrumação dos instrumentos. E começou a chover então o mutirão foi pra desencourar (tirar as peles) dos surdos todos, cobrir com plástico, encourar tudo de novo e afinar.
Lá fomos nós tocando pela Avenida Presidente Vargas até a porta da Sapucaí.
De duas cenas eu me lembro bem:
1- antes de começarmos a tocar, mas já no primeiro recuo de bateria, na concentração, de repente surge uma caixa (o instrumento) cheia, mas cheia mesmo, de pó em cima pra quem quiser. A caixa vai passando, as pessoas vão aproveitando... uma notinha de 10 reais enrolada acompanhava a caixa e o pó. Eu dispensei a oportunidade e segui sóbrio como de costume.
2- tinha um diretor, o das caixas, que era o maior mau humor do universo nos ensaios. O cara dava esporro em todo mundo, xingava, mandava parar de tocar, fazia o diabo e tinha cara de mau. Quando a concentração começou (depois da cheiração) as cordas comaçaram a tocar com um surdo de marcação que fica no carro de som... aí o Mestre chamou a entrada da bateria e todo mundo foi... aquela pancada de som... e eu olho pro sujeito mau humorado diretor das caixas e ele está aos prantos... parecia uma criança. Essa é a força da bateria de uma escola de samba. Eu senti também...
E o desfile começou e na primeira porrada que eu dei no meu surdo de terceira, meu talabarte (o cintozinho que a gente usa pra segurar o instrumento) arrebentou. E lá fui eu, 80 minutos com uma mão tocando e a outra segurando o instrumento... de vez em quando vinha alguém dar um nó no meu talabarte, mas nada resolvia o problema. Enfim... foi bom pra caralho mesmo e eu disse que não queria repetir a experiência porque terminei o desfile com a mão ensanguentada, mas já mudei de ideia. Quero repetir sim. Só preciso de tempo...

Enfim... tudo isso pra contar uma outra história que não vou mais contar nesse post porque ele já está longo demais

o dia que eu perdi a chance de escrever um pop hit

Eu estava gravando uma música que tinha uma melodia muito grudenta e uma letra muito pop que eu estava entendendo mais ou menos.
O Camelo estava cantando lá no estúdio... na Tenda da Raposa, onde eu trabalho.
A música estava ficando boa e, com certeza, ia ser hit e ia render muito dinheiro.
Mas a música não tinha autor... era de quem pegasse primeiro.
Eu peguei o papel onde a letra estava escrita e ia começar a ler e entender o que ela dizia.

Aí o telefone tocou e eu acordei e não consegui ler a letra da música. E era o Hermida falando de problemas do futebol americano.

Eu ia acordar com um pop hit na cabeça... pronto pra ser gravado e render muito dinheiro. E o miserável do futebol americano não me deixou.

Isso faz uns dias, mas não lembrei de contar isso até agora

como matar seu saxofonista sufocado

Primeiro, mande ele usar uma peruca dessas de carnaval. Depois, não avise que, durante a música, vc vai fazer uma brincadeira com ele (que está achando que essa brincadeira vai acontecer só com o guitarrista). E finalmente, avance o video até 2:32 e descubra a forma mais fácil de sufocar um saxofonista.



Claro que, como vaso ruim não quebra, eu estou vivo! E esperando a próxima oportunidade para nova tentativa de assassinato, Silvia!

e finalmente...

é por isso que eu não considero o futebol

1 - como é que pode acontecer irregularidade na inscrição de um jogador em esfera desportiva profissional???

2 - como é que pode tanta burocracia fazer parte do esporte?

Na NFL não é assim... fez merda e o comissioner achou que deve punir. Está punido. Foda-se o mundo... já era! Não tem conversa. Não tem supermo tribunal de porra nenhuma que se mete no assunto.
Sem contar que eu nunca ouvi falar de um jogador que tenha sido inscrito por um time irregularmente. Se está irregular, como é que o sujeito foi inscrito? Isso não existe!

Mas enfim... o futebol não tem formato de Liga, então não tem um sujeito sério que manda na porra toda e faz o trabalho seriamente. Só tem ladrão mesmo... aí a gente tem que ficar vendo esse tipo de palhaçada acontecer. E é por isso que eu não levo futebol a sério

ah sim...

alguém aí tem uma lâmpada pra me emprestar?

a do meu quarto queimou e eu estou no escuro.

Não, Patricia, não precisa tentar trocar você sozinha porque eu não quero minha casa em curto, obrigado.

hehehehe

alguém sabe

que além de jogar futebol americano e ser fã do esporte eu sou árbitro também? Eu já falei isso? Eu sei que já falei que estou traduzindo as regras da NCAA, mas não lembro se disse que eu apito jogos.
Enfim... eu sou árbitro. Estava achando que minha carreira no apito tinha se encerrado. Que eu tinha me aposentado dos campos e que agora ia ficar só supervisionando e falando mal do povo que não sabe fazer o trabalho direito.

Teoricamente, é isso que eu tenho que fazer como diretor de arbitragem... além de traduzir a regra (não que eu TENHA que fazer isso, mas como eu sou muito bonzinho, não vou obrigar ninguém a ler as regras em inglês), eu tenho que aplicar provas (eu nunca quis ser professor... e agora quero menos ainda. Criar, aplicar e principalmente, corrigir provas é uma das 100 coisas mais chatas do universo. Uma outra é meu pé), dar aulas de arbitragem (que a gente chama de clínica porque a gente é americanizado) e supervisionar os árbitros durante o campeonato.

Claro que a última parte eu não consegui fazer ano passado porque viajando tanto com o Canastra ficou praticamete impossível ver jogos [e os poucos que eu vi me deram tanta tristeza do nível da arbitragem que eu fiquei com medo de ver mais (apesar de eu ter a impressão, talvez egocêntrica, de que a arbitragem do Rio é a melhor do Brasil)].

Enfim... a tarefa esse ano é formar árbitros pelo país afora. Não sei como... ninguém sabe... mas vamos tentar. Temos o objetivo de tentar formar 20 árbitros esse ano. Alguém aí ta interessado???

Mas então... eu que achava que tinha me aposentado dos campos posso estar indo em direção a campos internacionais. Nada confirmado ainda (aliás, nada nem perto de ser cogitado ainda), mas ta com cara de que se eu um dia for apitar de novo, vai ser internacionalmente.

E aí, minha gente, que se foda o mundo

pra quem não entende

vou dar um exemplo...

não tem aquele papo de usar a lua como cantada pra conseguir ficar com alguém? Claro que tem... eu mesmo já usei (lembra?)...

será que funciona usando o cometa? Tipo "vamos ali passar a noite juntos vendo o cometa?" Não deve funcionar porque o cometa não aparece antes das 4 da manhã e convidar alguém pra fazer alguma coisa às 4 da manhã é bem cruel.

De qualquer forma, nem tentem. Não vou cair nessa cantada!

E esse foi só um dos exemplos da extrema importância da passagem do cometa

encontrei mais informações

O Lulin é o cometa que passa perto da Terra na madrugada de segunda pra terça de carnaval. E ele vai ser visível do hemisfério sul sim.
O problema é que estimam que o brilho dele vá ser de magnitude 4 ou 5, que só da pra ver em locais com pouca iluminação. Minha esperança descansa na possibilidade do Lulin contradizer isso tudo já que é a primeira vez que ele passa pelo sistema solar e ninguém sabe como ele vai se comportar com relação à luz do sol.
O horário previsto pra ver o Lulin no dia 24 de fevereiro é tipo logo antes do nascer do sol. O site da NASA diz que Lulin vai "nascer" algumas horas antes do sol e vai estar a 1/3 do céu do norte antes do amanhecer.
Dizem que Saturno é fácil de achar (afinal de contas, está na constelação de Leão, não pode ser tão difícil encontrar um leão no céu) mas eu não me lembro de te-lo visto um dia. Vou procurar nos próximos pra tentar me preparar pro Lulin...
Esse mapinha super compreensível da NASA ajuda um pouco

mas como estamos no Brasil e não nos EUA, é preciso considerar que as direções são opostas. Temos que olhar pro nordeste do céu, não pro sudoeste.

Mas eu gosto mesmo do comentário do site da NASA
"Feb. 24th: Closest approach! On this special morning, Lulin will lie just a few degrees from Saturn in the constellation Leo. Saturn is obvious to the unaided eye, and Lulin could be as well. If this doesn't draw you out of bed, nothing will."

Se isso não te tirar da cama na madrugada de terça-feira de carnaval, nada vai...
realmente

taí

Um evento de carnaval organizado pelo Chacal com a participação do Brasøv só podia dar nisso mesmo

foto roubada do Reverbos

fenômenos espaciais

na madrugada de segunda pra terça um cometa vai ser visível de binóculos.
O site da porcaria da globo diz que a NASA informa que o cometa será visível próximo a Saturno, na constelação de Leão.
Eu gosto muito de astronomia (sabe? a ciência de dizer o futuro das pessoas olhando pras estrelas?) mas tenho certeza de que não encontraria saturno no céu. Ou a constelação de Leão.
Isso, claro, sem saber se a constelação de Leão e Saturno são visíveis do hemisfério sul. Porque eu tenho uma pequena desconfiança de que, se a NASA informou sobre o assunto, é porque os americanos vão poder ver. E se os americanos vão poder ver, é porque Leão e Saturno são do hemisfério norte do universo.

Agora, se eu sou tão interessado mas sei tão pouco, por que não usar o google pra descobrir?

porque eu tenho preguiça

patricia pede, eu obedeço

o transporte de banha foi um episódio do Canastra do qual eu fugi. Ainda no início de minha participação na banda eu não tinha a mesma raça de cair na estrada de ônibus por 15 horas e banquei minha volta de avião de Uberlândia pro Rio em junho (ou julho?) passado.
Pois eu era o único Canastra metido a chique e fugi do ebizódio (estou ficando cada vez pior) da banha.

Episódio que, em poucas palavras (porque eu não sei detalhes e um bom contador de histórias que nnao sabe detalhes deve ficar quieto), aconteceu que numa das milhares de paradas do ônibus, alguém notou que um líquido branco escorria do bagageiro do ônibus. Enfim... especulações daqui e dali, abriram o bagageiro e um sujeito estava fazendo um carregamento clandestino de banha (banha, sabe? gordura?)...

além disso, fernando oliveira veio a viagem inteira sentado ao lado do Rei Zulu... precisa de detalhes?

aparentemente, já é carnaval

Porque assim terminou o Miscelânia... todo mundo caindo na folia, cantando e dançando marchinhas de carnaval com o Cordão do Bola Preta.
Não eu, claro, que não sou de foliar. Mas enfim... eu estava por ali e vi tudo (tá bom... tudo não porque era muito mais gente do que a visão alcança. Ainda se eu tivesse a espada justiceira).
O calor era infernal mas eu, idiota, de calça jeans (e não levei uma bermuda pra depois dos shows) ainda tive que colocar a jaquetinha de sei-lá-que-porra-de-tecido-é-aquele prateada e quente pra tocar com a Silvia.
E o show dela foi bom... ela está virando um felômeno (tem gente que já acha que eu sou analfabeto por essas piadinhas incompreensíveis) com suas performances incríveis. O povo vai ao delírio durante os shows e não tem nada a ver com o fato de eu tocar pra caralho (ha ha ha).
E aí, de calça jeans e casaco prateado, correria pra trocar o palco e as roupas, e volto eu, acompanhado dos 6 brasøvers, vestido de botas brancas, um saiote com estampa de vaquinha (é... a vida tem disso) e um colar de dentes de algum animal fictício (tá escrito certo isso?).
E assim é o novo Brasøv. Pelo menos assim foi... vamos ver como vai ser o novo próximo Brasøv de um próximo show qualquer em um momento próximo qualquer do universo e do tempo.
E foram 4 músicas novas, das 6 ou 7 que temos na lista de músicas novas para um novo espetáculo contagiante.
Pareceu-me que o povo gostou das inéditas, mas não dava pra ter certeza porque tinha tanta fumaça no palco que eu não conseguia nem ver o microfone na frente do sax.
Das clássicas Homem Abjeto, Gonzalito Airlines, Resistiré e Kalasnjikov todo mundo gosta e canta junto (a piada quase não funcionou porque das 4 listadas, duas são cantadas).

Eu acho (aliás, tenho certeza) que nunca suei tanto quanto essa noite. Mesmo só de saiote e botas... era ridículo (não o figurino, que também era, mas estou falando do suor... concentre-se!). E depois disso eu ainda tive que recolocar a calça jeans (porque eu sou um idiota) antes de sair pra ver a Orquestra Voadora.

E, um pouco depois, conversar com sarinhah ao vivo, pra variar.

Mas o pior da noite foi, sem dúvida, me perder na multidão...

enfim, parece que ele já chegou

ah a Free Agency

Deuce McAllister, Fred Taylor, TJ Houshmandzadeh (agora vai, você que conhece bastante futebol americano, fala o nome desse sujeito rápido) todos foram demitidos por seus times pra economizar dinheiro.
Todos são jogadores que nos últimos anos foram extremamente produtivos pra seus times. E todos estão desempregados.
A free agency desse ano vai ser interessante.

E "in other football news", tem louco pra tudo. As luvas do Santonio Holmes, que recebeu o passe pra TD que deu a vitória e o campeonato ao Steelers, foram leiloadas por 70 milhões de dolares... que tal?

e a correria não acaba nunca

a não ser ontem durante o dia... que eu aproveitei pra me contradizer e ir à praia de cara inchada com meu irmão. Mas não durei muito porque esse sol que ta fazendo o Rio parecer o interior de um vulcão de tão quente e assassino. O tempo inteiro debaixo de uma barraca e ainda assim minha frágil pele branca de gringo não resistiu mais de duas horas. Não me queimei porque já passei da fase de ser burro e passar o dia inteiro debaixo do sol de fevereiro sem protetor solar assistindo jogos de futebol americano pra depois ficar descascando até no ouvido exterior.
Enfim... da praia fui visitar vovó e comer arroz com frutos do mar... e depois fui dar uma encolhida no comprimento da barba e fingir que eu tenho cabelo pra cortar.
Aí o brasov foi ensaiar e fomos vitmas do horário de não-verão.
Não que alguém esteja muito interessado nisso, mas enfim, Raphael remarcou o horário do ensaio (que era das 20 às 0h) pra ele poder ter duas horas de ensaio antes de precisar sair. Então o ensaio ficou marcado pras 19h... chegamos mais ou menos na hora, estávamos completos e tocando as músicas novas e sempre de olho no relógio do estúdio...
21:20 Raphael se levantou e partiu pro outro ensaio dele.
21:40 meu telefone toca e era o Raphael.
"Aí, só pra constar, acabei de perder uma hora de ensaio porque os caras do estúdio não ajustaram o relógio pro horário normal"
eram 20:40 no relógio de verdade
legal, né?

então é isso... hora de banho e xô da Silvia Machete e do Brasøv no Miscelânia.

e pra completar, acordei de cara inchada

literalmente... acordei com a cara toda inchada, os lábios gigantes, os olhos apertados (não que meus olhos sejam enormes, mas estão ainda menores)... não sei porque essa merda, mas só pode ser pra completar o fim da viagem que foi uma coisa sensacional.

Porque no sábado a gente chegou (depois de 8 horas de viagem) em Uberlândia com o pneu traseiro do ônibus em chamas. Sim... não teve banha mas teve história pra contar. O ônibus parou na rodoviária com o pneu de trás soltando fogo sabe-se lá de onde... do freio ou qualquer outra coisa por trás da roda. E o motorista, por algum motivo bizarro, achou melhor deixar todos os passageiros trancados dentro do ônibus enquanto ele tentava apagar o fogo com um extintor.
Legal nessas horas é começar a botar pilha errada e ficar gritando "ele vai matar a gente trancado aqui dentro!!! socorro!!!!" Alguma diversão a gente tem que ter depois de 8 horas de viagem desde Campinas.

Depois dessa mini-aventura e de várias horas de sono pesado no hotel (eu dormi, o Barba não... fudeu-se ele) o show em Uberlândia foi bom, apesar da falta do Marco e do som ter ficado estranho da passagem até o show. Culpa da banda de abertura? Nunca saberemos... até porque eu não vi a banda de abertura. Eu sou anti-social.

Do Goma direto pra Rodoviária de Uberlândia, com parada rápida no hotel pra pegar as malas. O ônibus estava marcado pras 6:55 da madrugada. Chegamos na rodoviária às 6:20. O ônibus chegou as 6:55? Não.
Então a gente começou a procurar o que fazer. Nego bêbado é sempre uma diversão pra quem não bebe (até a hora em que eles se tornam bêbados chatos, mas não foi esse o caso). O barba fica saltitante e falante quando está bêbado... e foi na energia dele que eu e Fernando passamos umas horas. Até o Renatinho "acordar" e a gente começar a tentar jogar altinha com meia embalagem de kinder ovo... e depois com uma caixa de cigarros que o Renatinho tinha acabado de eliminar.
Taí a foto que não me deixa mentir...



Nas horas de espera a gente:
- tentou caçar passarinho usando um parafuso
- conheceu uma menina "dark" que estava indo pra um show e tocava guitarra e flauta transversa
- foi atacado pela cachorra da rodoviária (mas ninguém se feriu, nem ela)
- fez amizade com a cachorra da rodoviária (que sumiu depois do renatinho conseguir dar um beijo nela)
- falou com deus
- ouviu deus chamar pelo Léo Jaime
- xingou a mota diversas vezes
- jogou futebol com embalagem de kinder ovo e caixa de cigarros (como eu já disse)
- recebeu a notícia de que o ônibus tinha quebrado a uma hora da rodoviária e que um outro carro de socorro tinha ido buscar os passageiros e que, em duas horas, estaria nos buscando
- tentou acertar bolinhas de papel na boca do renatinho depois dele ter apagado completamente no banco da rodoviária
- fernando conseguiu acertar uma bolinha de papel na boca do renatinho depois dele ter apagado completamente no banco da rodoviária
- rimos muito com essa jogada do fernando... até o edu riu, mesmo tentando disfarçar
- barba fez um video disso que vai pro youtube assim que alguém conseguir subi-lo

E nisso, passaram-se quase 6 horas de atraso... O Mota, que deveria estar na rodoviária as 6:55, chegou depois das 11h. E de lá pra cá foram 16 horas de viagem.
Chegamos no Rio as 3 da manhã... Fui dormir quase 5 e já acordei as 10:30 com a cara inchada.
E já com excelentes notícias a incompetência do miserável do Raphael que já tinha um ensaio marcado no horário do ensaio que marcamos hoje pro show de amanhã... imagina só. São 5 músicas novas que ele nunca ouviu na vida... e ele não pode ensaiar no horário marcado hoje. E o Rafinha também não.
Mais uma vez, o Brasøv vai dar um jeito amanhã. Mas não se preocupem (eu sei... todo mundo agora ficou com muito medo do que pode acontecer no mini-show de amanhã, mas eu estou garantindo que tudo vai dar certo, ou quase-certo, ou errado. Mas vai ser divertido de qualquer forma), a gente vai dar um jeito.

E, de cara inchada, vou fazer alguma coisa pra me manter acordado... Um sol filadaputa mas eu não to com a menor vontade de ir à praia então, vou ficar deitado mesmo... ver se consigo tocar saxofone com a boca inchada e torcer pra isso melhorar. Não há de ser nada. Com certeza não é nenhuma infecção bizarra

o vício é grande

e aqui no Goma, em Uberlândia, tem internet no "camarim". Então, depois de ser provocado pela patricia, resolvi vir aqui escrever uma besteira qualquer pra não dizer que eu não sou viciado mesmo.
Eu viajo, fico longe de casa, mas não largo o vício... já chequei orkut, myspace, blogs amigos, facebook... só não entrei no msn porque senão eu não toco hoje.

Mas enfim... a vida está boa. Foi boa em SP no CB, apesar de todo mundo que me disse que ia não aparecer, outras pessoas não esperadas lá estavam e tudo ficou bem.
Em Campinas o show foi ainda melhor, apesar de um maravilhoso som de merda. E como lá não tinha ninguém esperado (a não ser o louco do psyko que não foi), as aparições não esperadas foram muito bem vindas.

E agora, aqui na internet do "camarim" do Goma, já esquentei o sax, amaciei a palheta nova porque hoje o show é sem Marco, ou seja, vou tocar saxofone sozinho no naipe do Canastra (experiências loucas mas que a gente se esforça pra funcionarem). Falta agora fazer uma longamento (sim, porque eu virei bicha e resolvi pensar no futuro da minha coluna e alongar o corpo antes de entrar no palco com 5 quilos de metal pendurados no pescoço) e entrar no palco. Mas pra fazer isso, eu preciso sair da internet (a parte mais difícil da noite).

E o triste é que quando eu sair daqui hoje eu vou tocar, tomar um banio e partir direto pra rodoviária pra encarar 15 horas de ônibus (espero eu que sem banha, depois eu explico) pra chegar no Rio domingo de noite e voltar ao vício.

Então

aula de marketing

Um evento do tamanho do que eu vou anunciar merecia, sozinho, uns 3 ou 4 posts de divulgação. Mas como eu estou na estrada e só vou chegar no Rio na véspera do evento, vão ser só dois, se eu tiver paciência de escrever o segundo.
Como eu sei que a maioria das pessoas não tem a mesma paciência que eu tenho de escrever para ler essas porcarias, eu acho que é bem provável de eu escrever dois posts mesmo só porque eu sou implicante.

Por outro lado...
Dentro do evento que estarei divulgando dentro de algumas linhas, o show do qual farei parte é tão pequeno que praticamente não justifica um post de mais de 15 linhas. Acontece que eu não sei escrever nada com menos de 50 linhas então, paciência...

E tem mais... dessa vez vai ser só texto. Não vai ter nenhuma imagem nem figuras nem nada que ajude os idiotas (não que tenha algum idiota recebendo esses emails) a entenderem o que eu estou divulgando. Portanto, paciência e atenção, porra! Tá bom... não vamos ser tão radicais assim...



É o seguinte (vamos ver em quantas linhas o seguinte vai se resumir. Isso é sempre uma surpresa):

O Brasøv vai tocar de novo.

Pra quem não sabe (se é que tem alguém que não sabe, e se tiver, não merece muito meu respeito), o Brasøv é uma banda nova que eu toco, que faz 10 anos esse ano. É um sexteto de 7 muito legal, irreverente, animado, alegre, envolvente, ou seja, supimpa. E a gente toca um monte de coisas estranhas que ninguém fica em casa ouvindo (a não ser os 7 doentes do Brasøv e ainda assim, nem todos nós ouvimos isso) como músicas ciganas das fanfarras do leste europeu e outras coisas mais bizarras que é melhor nem citar pra não assustar quem não conhece (se é que tem alguém que não conhece, o que é um absurdo por si só).

Mas enfim... o Brasøv vai tocar de novo. E não vai ser na televisão com aquele som maravilhoso do Altas Horas que não dava pra ouvir metade da banda (mas dava pra me ouvir muito bem, e é isso que importa). Não não... dessa vez vai ser ao vivo. Com aquele som ruim de show que normalmente não dá pra ouvir metade da banda e, se bobear, ainda tem microfonia e todas aquelas maravilhas do mundo do som ao vivo.

Mas o que importa é que o Brasøv vai tocar de novo. E eu sei que tem gente que está morrendo de vontade de ouvir o Brasøv de novo (eu não sou uma dessas pessoas, mas enfim... eu não escuto mesmo. Eu toco) e não pode perder essa que pode ser a última oportunidade (o drama é só pra atrair a atenção... não vai ser a última chance de ver o Brasøv de novo. Até porque, se vc quiser muito ver o Brasøv tocando é só procurar uns videos no iutub que tem um monte).

Então, é assim

O Brasøv vai tocar de novo!!! E é no Miscelânia de carnaval no Teatro Odeon!!!!

E o evento é no dia 17 (terça-feira) de fevereiro a partir das 19h. E são várias bandas com várias paradinhas maneiras tipo VJ Maurição (sim... o mesmo da festa Se A moda Pega... lembra? aquela dos drinks especiais misteriosos?)
E a programação é mais ou menas (sim, porque é A programação. Então diz mais ou menAs, pra concordar com o gênero da programação, né?) assim:

Flu + Allan Sieber (não sei... não pergunte)
Fala Palavra (já ouvi falar, mas não sei, não pergunte também)
Silvia Machete (eu recomendo, apesar de achar que eu não va tocar com ela dessa vez)
Brasøv (já ouviu falar? dizem que é bom)
Orquestra Voadora (me foi bem indicado... muito bem indicado, aliás)
Cordão do Bola Preta (carnaval, né...)
DJ Jorge LZ (é DJ... eu tenho minha opinião sobre eles mas não vou dividi-la com você)

e o Chacal é o curador (o chacal cura alguma coisa desde quando???) do evento. Então você já sabe que vai ser uma bizarrice super divertida...

Mas o que é melhor... É DE GRAÇA

Depois disso, não preciso falar mais nada

parabéns pro velhinho

a essa hora já é aniversário do meu pai.
Ele, aliás, é um dos que não lê isso aqui e provavelmente não vai ler nunca porque ele é um asno da internet.
Mas e meu pai e dele eu gosto muito. Foi quem me ensinou a tocar saxofone, dentre várias outras coisas que ele me ensinou que qualquer pai deveria ensinar a seus filhos e outras extras (como tocar saxofone).
Enfim, isso é só pra dar parabéns pra ele antes de eu ligar pra dar parabéns pra ele durante o dia porque ligar as quase 3 da manhã é sacanagem com o velhinho.

Ó a cara de "que porra é essa?" que eu aprendi a fazer igualzinho.

tomando volta em Sam Paulo

fui ao alibabar aqui em Santana... música boa, comida boa, ambiente agradável. Acho que deve ser mais divertido sendo menos tímido ou indo acompanhado, mas foi bom mesmo sem nenhum dos dois.
Na ida, peguei um taxi na porta do hotel. 35 reais a corrida... caro pracarai mas aqui em SP a vida é assim. Taxi é caro mesmo e eu já to acostumado. Por isso nem estranhei. Eram quase 11 da noite, não tinha trânsito nenhum...

Na volta, do mesmo bar até o mesmo hotel, taxímetro marca 23 reais. Eu perguntei pro taxista da volta se a ida era mais longa mesmo ou se eu tinha tomado do outro taxista... ele confirmou.

Fui enganado. Tomei uma volta de um taxista esperto em SP. Mas tudo bem... ele vai se fuder em breve. Pneu vai furar... motor vai explodir. Qualquer coisa. Mas isso não fica assim

é pra isso que existem atores

sensacional

a terra da garoa

Garoa ou Garôa? De qualquer jeito, estou em SP. E chove.

A viagem foi foda... eu não dormi de segunda pra terça [o que é uma tática muito usada por mim, talvez idiotamente (o que não seria nenhuma surpresa), quando tenho que acordar muito cedo pra viajar. Como eu costumo dormir muito tarde, quando tenho que acordar muito cedo o melhor (ou será o mais idiota?) é não dormir] e estava destruído quando a van partiu do Humaitá em direção à Pompéia.
A van era super confortável (que nem classe econômica de avião, se tanto). O motorista era bom, pelo menos. Responsável, trouxe todo mundo são e salvo pra SP e, espero eu, está levando todo mundo de volta pro Rio tão são e tão salvo quanto chegamos aqui.
Mas como eu estava totalmente destruído sem dormir, eu apaguei quando estávamos dentro do Rebouças. Claro que acordei infinitas vezes durante a viagem. Acordava de tão confortável que eu estava. Mas eu dormi... aquele sono que não descansa.
Enfim, chegamos em SP lá pras duas da tarde e não tinhamos 3 horas pra almoçar antes de começar a trabalhar. A opção principal era uma churrascaria mas como bons incompetentes que somos todos, não encontramos a tal. Decidimos ir a um shopping próximo e escolhemos o Outback.
Depois de termos perdido uma churrascaria e escolhido o outback pra comer eu descobri que um de nós é vegetariano.
Enfim... rolou um papo de salada e daquela cebola fantástica e o Estevão (se é que o nome dele se escreve assim) aceitou o Outback como opção de almoço. E ele até que se deu bem com uma salada da casa e uma batata daquelas que eu não como (99% delas. É... eu não como batata. Mas todo mundo que lê isso aqui já sabe disso então essa informação não vai ter nenhum impacto).
Enfim... uma cebola (dividida por 5) e quase uma costela completa depois, voltamos pra trabalhar. Montagem de palco, passagem de som. Repertório conhecido e estudado, estava tudo dando certo. Aí a Silvia resolveu tocar uma música do Carlos, Erasmo que eu nunca tinha tocado antes. Fabiano achou melhor não, porque tinha uns arranjos de sopros e eu nunca tinha tocado aquilo... e aí a sorte de eu ter trabalhado no Off Tropicália e de ter gostado das músicas e arrumado uma cópia do disco com o Roberto e de estar ouvindo essa porra faz muitos dias, eu saí tocando o arranjo e decidiu-se que eu era capaz de fazer a parada acontecer. Passagem de som encerrada eu fui trazudir um pouco mais das regras.
Aí o show foi bom pracaralho. Faz tanto tempo que o brasøv não toca, e eu não toco em nenhuma outra banda com Fabiano e Rafinha, tinha esquecido como era. O Rafinha é bom de tocar, mas com o Fabiano é sensacional.
Divagando brevemente (que nunca é brevemente comigo nesse blog), eu comecei a tocar com o Fabiano quando eu tinha uns 17 anos ou coisa assim. Ele é dois anos mais velho. A gente se encontrou pela primeira vez numa banda chamada Cachaça Jazz (que também contava com o Lucas, Rafinha e Raphael do brasøv) que era muito boa também (como todas as minhas bandas. ha ha ha). Naquela época, quando eu comecei a tocar com ele, era divertido e eu gostava. Mas eu estava começando a tocar. Não entendia porra nenhuma do que eu ouvia ou gostava. Aí veio o Brasøv que, em seus primeiros anos, tocava sem parar em qualquer lugar e era sempre bom. E nessa época eu fui aprendendo a ouvir enquanto toco. E quanto mais ouvia, mais eu ia gostando de tocar junto com o Fabiano. E com o tempo eu fui entendendo ainda mais o que ele tocava e fui tocando mais com ele e hoje em dia eu sou viciado. Eu gosto de tocar com o povo todo do Brasøv. Ricardinho é um gênio no teclado. Eu toco com o Lucas e o Raphael desde sempre e sempre foi ótimo. Mas o Fabiano... quanto mais eu toco com ele, mais eu gosto e mais eu quero. Fim da divagação.
E o show foi bom pra caralho... os três sujeitos da base da Silvia, Rafinha, Fabiano e Bruno, tocam muito e já se entendem porque estão juntos há um tempo. E não foi difícil me encontrar no meio deles. E tocar com o Fabiano é sempre bom pra caralho.
Enfim... do show pra casa de uma amiga da Silvia onde eu e Fab ficamos hospedados. A moça esqueceu que era o dia do show e estava dormindo quando nós tocamos a campainha da casa à 1 da manhã. Mas nos receberam muito bem, ela e o marido, pediram desculpas e nós também pela hora. E assim foi. Mas é bem bizarro ficar hospedado na casa de uma pessoa totalmente desconhecida.

Hoje filmamos um troço pra um site que, se não me engano, chama música de bolso. E depois o trio da banda voltou pro Rio e eu vim parar no Formule 1 da São João, onde ficarei até sexta de manhã, com o show do Canastra amanhã no CB Bar.

A dúvida agora é seguir a sujestão de uma moça que participa do projeto das 52 semanas que a minha prima inventou e que tem link aí nessa coluna da direita ou ficar aqui e dormir.
Ela diz que vale a pena conferir a noite de música libanesa de um lugar chamado Alibabar. A fome está apertando e música libanesa é muito boa. Mas o cansaço também pesa.
enfim

é, meu filho...

o vício é grande demais...
a quantidade de trabalho é maior que o vício...
junta os dois e uma viagem de quase uma semana inteira e não tem jeito. Vou levar meu computador.

Eu estudei tudo o que tinha pra estudar pro show da Silvia, terça no SESC Pompéia. Ainda tenho muito mais o que estudar e melhorar pra ficar bom MESMO, mas não tem tempo, né... fazer o que?

Tivemos um ensaio do Brasøv hoje... estamos correndo atrás de músicas novas, nossas e dos outros (não d'Os Outros, mas de outras pessoas), e parece que tudo vai ficar muito legal se a banda decidir se empenhar em acontecer. O que, por mais que eu queira muito, não deve acontecer porque assim é o Brasøv. Auto-sabotante.

Já editei as baterias do Aqueles e mandei pra eles. Já recebi comentários a respeito... agora é continuar com o trabalho de gravação dos outros instrumentos.

Ainda tenho que editar as baterias e baixos do Canastra, e continuar a tradução das regras.

Eu vou pra SP amanhã (aliás, daqui a pouco. A van sai às 7 da madrugada do Humaitá), tem show amanhã mesmo. Durmo em algum lugar que ainda não sei o que é (se é casa de alguém, hotel, pousada ou um colchão debaixo de uma ponte) mas sei que é no Morumbi. Quarta tem uma gravação de um programa de TV (eu acho). E depois eu tenho a noite de quarta e o dia inteiro de quinta livres pra aproveitar Sam Paulo sozinho. Como todo mundo sabe que isso não vai acontecer, eu devo me aboletar num hotel (Formule 1 de República) e ficar trabalhando até o povo do Canastra chegar e a gente começar a falar besteiras e pensar em ir buscar camisas com nossa "patrocinadora" e comer qualquer coisa antes de ir pra passagem de som lá pras 22h.

Na sexta vamos pra Campinas. A viagem é curta, o que significa que eu vou ter mais tempo pra trabalhar se eu tiver forças pra evitar a bobajada da banda.

Sábado pra Uberlândia. Essa viagem é mais longa e cansativa. Não devo conseguir trabalhar nada no sábado, e no domingo muito menos, tendo que encarar 15 horas de ônibus (se tudo der certo, sem carregamento de banha clandestino) até chegar no Rio segunda.

Mas de qualquer forma, se eu conseguir trabalhar quarta e quinta, já é bom. Se eu fizer alguma coisa na sexta então, melhor ainda. E, além disso, tendo o computador do lado só o que eu preciso é um cabo de internet ou um wi-fi pra ficar feliz e contente.

E aí, é isso

comentário adicional

além do mais, ela era magra e sem sal no primeiro e segundo disco. Ficou gostosa quando entrou pro samba. E agora está gordinha.
Será que não vai parar de crescer?

por que as pessoas gostam dela?

O samba é um fenômeno atual. O planeta adora samba hoje em dia. Eu nunca fui apaixonado por ele nem o odiei. Sempre gostei na mesma quantidade, mas confesso que a paixão dos outros tem diminuído o meu apreço pelo estilo.
Eu não sou entendedor, não sei letras de centenas de samba de cabeça, não sei a diferença entre as várias sub divisões do samba. Não conheço compositores ou intérpretes e não tenho favoritos (ok... o Zeca é o meu favorito, na verdade). Gosto muito de coisas de várias pessoas. Gosto de várias pessoas cantando várias coisas diferentes. Mas não sou como Pedrita do Cavaco, o Poeta dos Pobres, que tem um milhão de discos de samba no computador, uns mais obscuros que os outros. Nem muito menos um entendedor do estilo como Luis Filipe de Lima ou outros tantos que conheço. Também não sou nascido no samba (apesar de meu pai ter tocado e continuar tocando com muita gente do samba como Martinho da vila e agora Diogo Nogueira, depois de já ter tocado com o pai) como os tantos percussionistas incríveis que eu conheço e sabem tudo de tudo.
Eu consigo identificar um bom grupo de sambistas. Consigo reconhecer o que me agrada e o que me desagrada.
Reconheço, por exemplo, que a banda da Maria Rita é excelente. Cozinha com Camilo Mariano (que, reconheço, não conhecia até sexta mas gostei), André Siqueira e Marcelinho Moreira é uma cozinha de peso que suinga (que palavra escrota de se escrever). E apesar de contar com Jota Moraes (mestre do piano), Marcio Hulk no cavaco e Tuca Alves no violão, além do baixista oficial da Maria Rita, o Sylvinho Mazzuca, o que pesa num grupo de samba é a cozinha.
Cordistas vão me matar (se um dia lerem) por isso, mas é verdade. Violão e cavaco são essenciais pra um bom grupo de samba, mas sem uma percussãozinha que seja, parece que falta alguma coisa.

Pois bem, do pouco que eu ouvi ao vivo no Morro da Urca, na banda da Maria Rita não falta nada. Tem a cozinha de peso, gente boa nas cordas e um mestre no piano.

Na banda dela não falta nada. É uma suingueira (mais escrota ainda essa) fuderosa com um peso absurdo.

Na banda não falta nada (já disse isso?), só uma cantora.

Por que é que as pessoas gostam da Maria Rita? Meu irmão gosta (ou gostava, não sei). O show dela estava lotado no Morro da Urca, então muita gente gosta. Por que muita gente, hoje em dia, gosta de samba. Ótimo... reconhecimento devido ao samba e geração de emprego pro meu pai. Mas daí a gostar da Maria Rita cantando samba já se vão milhas e milhas de distância. E não é só cantando samba. O primeiro disco dela é chato. O segundo é insuportável. Ela canta com todo o tipo de portamento e atalhos pra disfarçar falhas que eu conheço. Ela tem uma voz chata, um timbre monótono.

Ela está rendendo bom dinheiro a alguns amigos meus, então isso é bom.

Mas, putaquipariu... ela não canta samba. A mãe dela cantava samba. Mas quem vai comparar a filha com a mãe? É uma covardia tão absurda que deveria ser proibido pra não destruirem a imagem da Maria Rita, que é esforçada.
Enfim... eu não tenho argumentos fortes contra ela. Só não gosto. E assim como tudo o que eu não gosto, não consigo entender o que faz as pessoas (milhões delas) gostarem.

Talvez por isso eu ainda não seja rico

eu me rendo

são 5:21... eu estava tentando ficar acordado

não vou aguentar... vou dormir 2 horinhas

isso não vai dar certo

40 páginas passaram rápido

Apesar de não ter ido à fisioterapia (que parece que não está adiantando pra pourra nenhuma porque eu continuo não conseguindo fechar a mão), o dia foi produtivo.

Como já falei, terminei as edições das baterias do Aqueles, estudei as músicas da Silvia pro show de terça e traduzi um pouco mais.

Saí pra passagem de som da Silvia que acabou virando o show também e eu acabei entrando de penetra e tocando também. Eu odeio tomar surra de partitura mas isso inevitavelmente acontece comigo porque eu sou um prego e não estudo. Eu sei... eu sou um prego e não estudo e, como eu já disse, eu sou um prego e não estudo.
Ok?

Voltei pra casa agora pra traduzir um pouco mais, porque resolvi virar a noite e ir pra passagem de som amanhã (daqui a pouco) as 8h [quem é o filhodaputa que decidiu que 8h da manhã é um bom horário pra passar o som de um show que só vai acontecer as 20h? Porque é um grande filhodaputa... só porque o evento é na roda gigante e vai ter gente andando por lá o dia todo? fouda-se!!! que ande por lá o dia todo ouvindo as bandas passarem som. Assistir passagem de som é a coisa mais chata do universo musical e eu garanto que ninguém ia reclamar de ter que gastar dinheiro pra ver o show quando é possível assistir a passagem de som de graça (?) Por causa dessa merda eu vou virar a noite traduzindo e arrumando o que fazer, e depois passar o sábado inteiro dormindo pra conseguir fazer um show semi-decente de noite. Filhosdasputas]. E segui traduzindo a regra 2, que são as definições dos termos da regra. 40 páginas de definições e explicações... acabaram.
E lá vou eu pra regra 3 que vai falar do tempo do jogo e de substituições de jogadores. Mal posso esperar (e não vou esperar mesmo).

De qualquer forma, eu tenho certeza absoluta de que vou continuar trabalhando aqui na madrugada, ouvindo a cópia do Carlos, Erasmo que o Roberto me arrumou e ouvindo centenas de outras músicas, e quando der tipo 6 da manhã, quando estiver quase na hora de sair pra trabalhar, vai bater aquele sono sinistro... sabe como? Quando vc sabe que falta pouco pra vc ter que levantar bate aquele sono que te derruba completamente? Pois é... vai ser assim. E tem um (ou vários) filhodaputa que acha que 8h da madrugada é um bom horário pra músicos (ou técnicos, no meu caso) trabalharem...

miserável!

time-out na tradução

De repente, quando eu me dou conta, tenho uma porrada de coisa pra fazer. Claro, eu podia já ter feito a maioria dessas coisas se eu, ao invés de perder dias na internet conversando com as pessoas e ouvindo música. Mas eu não sou assim...

Pois bem, terça que vem eu vou pra SP tocar com a Silvia Machete. Eu já toquei com ela e me lembro de bastante coisa das músicas e dos arranjos, mas tem coisa que eu nunca toquei e eu tenho que relembrar as coisas antigas. Então, estudar as músicas pro show de terça é uma das coisas pra fazer.

Estamos gravando algumas coisas novas e alguns covers clássicos do canastra. Gravamos baterias e baixo e eu trouxe o material pra casa pra editar e depois continuar a gravar. Passando às guitarras. Pois bem... editar as baterias e baixos do Canastra é uma das coisas pra fazer.

Anteontem meu irmão me disse que o povo do Aqueles (Aqueles é uma banda muito boa que o mundo ainda não conhece porque o mundo é ignorante e porque eles não tocam mais) se reanimaram a fazer o disco que a gente começou a gravar (se é que eu posso considerar gravação de baterias como começar a gravar) em 2005 e nunca mais continuou. Aí, editar essas baterias é uma das coisas pra fazer.

Sem contar a tradução das 247 páginas pro fim de março, que também é uma das coisas pra fazer.

A tradução está em andamento. Já passei pela parte das descrições bizarras como "como previnir a infecção por SARS" ou "as travas da chuteira não podem ser maiores do que 5/32 polegadas" ou "as proteções devem ser cobertas por uma polegada de hard-cell slow-recorvey foam". Estou agora nas definições dos termos do jogo (interessante pra quem não sabe pourra nenhuma de futebol americano, como todo mundo que lê isso). O problema é que o capítulo de definições tem 40 páginas só ele... e eu acho que estou no primeiro terço do capítulo, mas posso estar enganado, claro. Pelo menos é mais fácil e divertido de traduzir isso, e daqui pra frente deve só melhorar (do jeito que eu falo parece até que é uma super diversão isso).

Ontem e hoje eu enterrei a cara no laptop e no Logic 8 pra editar todas as 12 baterias gravadas do Aqueles. Fiz um CDzinho com elas pros quatro (três, já que o baterista não tem mais o que estudar porque já gravou a parte dele) estudarem e a gente começar a gravar o baixo (meu irmão é o baixista) assim que eu conseguir arrumar um esquema de gravar em casa, sem depender do estúdio.

Já estou estudando as músicas da Silvia e hoje vou ao show dela no Morro da Urca (é... pois é...) dar uma sacada no esquema do show e das músicas. Aliás, daqui a pouco devo estar saindo pra passagem de som que eu vou usar como ensaio já que não vai ter ensaio pra terça.

Agora falta continuar essa tradução bizarra e editar baterias e baixos do Canastra. Talvez eu faça isso esse fim-de-semana, mas vamos ver com vai o tempo.

Semana que vem vai ser uma foda porque eu vou pra Sam Paulo na terça e só volto pro Rio na segunda seguinte, com escalas Canástricas em Sam Paulo mesmo, Campinas e Uberland. Tudo isso fechando com umas 15 horas de ônibus de Uberland pra cá(sa). Da última vez eu fugi de avião, mas dessa vez não vou ter coragem nem dinheiro pra isso. Vou encarar o ônibus que, se tudo der certo, não vai ter um carregamento clandestino de banha.

Enfim, arrumar-me-ei para a passagem de som. Fab deve estar saindo de casa a qualquer momento e

ou que tal

não paro de me surpreender...


Steel-tipped cleats (certo... não é uma boa permitir travas com pontas de aço nas chuteiras, mas a descrição não para aí) without steel tipped with low carbon steel of 1006 material, case hardened to .005-.008 depth and drawn to Rockwell hardness of approximately C55.


meu caraleo... por que não proibir todas as chuteiras com travas de aço???

E isso tudo só pelas chuteiras com travas removíveis (que é uma coisa que eu nem sabia que existia). Ainda tem um monte de descrições parecidas para as chuteiras de travas fixas.

Estou pulando essa pourra toda

putaquipariuoqueéisso????

meu ritmo na tradução aumentou ontem de noite... hoje eu ainda não sei como vai ser.

Eu sei que vou pular muita coisa nessa parte de descrição de equipamentos. Estou tentando pular o mínimo possível pra ser bem detalhista, como é a regra. Mas quando o livro oficial diz coisas do tipo:

If attached to a 5/32-inch or less raised platform wider than the base of the cleat and extended across the width of the show to within 1/4-inch or less of the outer edges of the sole. A single toe cleat doesn not require a raised platform that extends across the width of the sole. The raised platform of the toe cleat is limited to 5/32-inch or less. The 5/32-inch or less is measured from the lowest point of the platform to the sole of the shoe)

Aí não dá pra pensar em traduzir isso por vários motivos. O mais óbvio deles é que isso é incompreensível em qualquer língua.
E quando os números estão rodando pelos 1/8 de polegada, tudo bem... até vai. 1/8 de polegada (se eu não estiver errado, o que é uma pequena possibilidade) são 0,3 centímetros. Já é uma medida pequena, mas vai lá...
Agora, quando o sujeito entra em 5/32 de uma polegada... aí não dá. Mesmo sabendo que 5/32 é mais do que 1/8, não dá pra ficar escrevendo um texto com frações de 32 avos.

Tudo isso pra descrever travas de chuteiras que não são permitidas.

Peloamordedeus!

errata

Eu errei... contando a capa e algumas inutilidades que eu não vou traduzir, o livro de regras tem apenas 247 páginas.


Trabalhei bastante hoje e ontem (enquanto conversava com pessoas no msn, me distraía de vez em quando em sítios da rede, ouvia música e resolvia outros problemas) e já traduzi 17 páginas. Em dois dias de trabalho, foram 17 páginas. Nesse ritmo (que não vai continuar porque eu viajo a semana que vem praticamente inteira, por exemplo), vou levar aproximadamente 29 dias pra terminar essa tragédia.

Se eu não fizesse mais nada da vida, seria lindo. Eu estaria terminando essa tradução muito antes do meu prazo. Estaria entregando essas regras dia 3 ou 4 de março. Um mês antes do prazo que eu estipulei pra mim mesmo. Tempo suficiente pra muita gente fingir que revisa tudo [sim... porque você acha mesmo que alguém vai ler essas 247 páginas de regras, algumas incompreensíveis, prestando atenção pra erros de português (ainda mais o novo português) e pra conferir as referências que uma regra faz à outras??? Eu não vou], colocar no ar no site da AFAB (que, espero eu, vá ao ar logo), e ainda ter tempo de sobra pra todo mundo que for participar do Torneio de Seleções dar uma estudada nas regras do jogo que elas jogarão ou arbitrarão.

Mas como eu tenho muito mais o que fazer, isso não vai acontecer. Ainda tenho esperança de conseguir terminar antes do fim de março... mas vou ter que aproveitar o carnaval pra isso. Tudo bem... meu único companheiro de folia no carnaval não vai estar no Rio. Aquele viciado em Recife...

Bom pra mim

agora o futebol americano só me traz desgraça

Depois do fim da temporada da NFL são 7 meses sem jogos na TV. Só isso já seria suficiente pra me deixar deprimido e fudido.
Mas não...

Eu também sou diretor de Arbitragem da Associação de Futebol Americano do Brasil. E todo ano, ser da diretoria da AFAB tem vários pontos positivos e vários negativos.

Pois bem... estou na fase dos negativos.
Preciso tentar (sem pressão) traduzir as regras da NCAA (National College Athletic Association) pro português. Depois tenho que adaptar as alterações da IFAF (International Federation of American Football).
Tudo isso, antes do fim de março.
Parece que tenho bastante tempo... mas são 266 páginas de regras de futebol americano que, por mais que eu adore, são complicadíssimas.
Além disso, tenho viagens com o Canastra, trabalho no estúdio e, se tudo der certo, shows com o Brasøv e talvez com a Silvia.
Sem contar, também, o tempo inútil que eu gasto na internet e dormindo. Mas isso não vai mudar né?

Mas tudo bem... quando eu terminar essa porcaria, aí a diversão começa. Porque aí, em abril, tem o Torneio de Seleções em Sam Paulo. Torneio de Seleções vai ser um torneio dos quais vão participar as Seleções dos estados brasileiros (mas só alguns). E isso é divertido porque eu vou pra lá assistir os jogos pra ver o nível dos jogadores e começar a montar a Seleção Brasileira de Futebol Americano. Isso porque eu sou técnico dela.

E daí?
boa pergunta
vamos trabalhar um pouco

um assalto

Desculpa, gente, mas eu preciso roubar isso aqui.

Excursão à TUktoyakTUK
Gente, se eu sumi neste final de semana, foi porque participei de uma excursão fantástica à Tuktoyaktuk...É, eu que achava que grupos de excursão era coisa pra idiotas em blocos, fui parar em Tuktoyaktuk, a terra dos camaradas Brasovers... No leste europeu. Fui e voltei rápido, num voo charter.
Claro que o motivo que me levou a tal lugar foi a música... Eles tem música da boa... E o povo é engraçadíssimo...
Podem me chamar de xenófila (*quem não souber o que é, procura no aurelinho novo, eu já tenho), mas lá tem uma Tribuna a céu aberto onde as pessoas "potrestam" em razão de outras que são presas por qualquer raça?! (eu não entendi até agora, mas é coisa de quem mora em Tuktoyaktuk)... uma moçatriz com riso frouxo, uma menina diretamente dos Hqs de Mangá e o titio Aloha - um exemplo que a maior idade morre de morte morrida, e não afogada - que patentou uma super hiper máquina de lavar meias gigantes...
E eu não precisei usar meu traveler´s check para assistir ao som daquele grupo pop star, o Brasov, que é incrível, tri-legal, surreal e que mistura sons ciganos do leste europeu a músicas brasileiras e hinos de Tuktoyakyuk, é claro...
O mais incrível foi acompanhar a chegada de novos turistas ao Brasovs Land. Do momento em que o show começou, o número foi crescendo exponencialmente (ok, pra quem sabe que eu amoooooo planilhas e contas, eu faço mais tarde um tópico com estas contas malucas, que geralmente convencem - embora eu não saiba se é porque eu realmente sou nerd com números ou se porque a pessoa acha um saaaaaaaaaaccooooooo e acaba concordando logo), e todas as origens possíveis. Eu soube que pessoal da alfândega teve problemas para conter o número de visitantes.. e como em todos os lugares da moda, um paparazzo lançou um vídeo no utube... bacana, mas com informações erradas... mas enfim, ele é um paparazzo, e não matando nenhum dos Brasovers em alguma perseguição maluca - e principalmente o Dani - já tá bom...

Mas o show foi o bicho!!!!!!! E isso é só o começo... E se você ficou curioso com esta história e não acredita em mim, eu posso provar... acesse agora o utube e digite: brasov altas horas (mas não leia as informações que estão erradas, são do tal paparazzo).
Ou então entre no orkut, na comunidade BRASOV, ou então no www.myspace/sitiobrasov ou então procure na americanas.com.br por Brasov (e compre) ou por Tuktoyaktuk...

Ou então, continue escutando pseudo música de emo.


Escrito por Cruela Cruel, seguidora e mestre

se o Pasquale disse

Quem sou eu pra fazer diferente do pop star da língua portuguesa?

Se o Pasquale disse que vai continuar usando a grafia antiga até 2012, que se foudam as novas regras! Excelente idéia. Sabe lá se eu ainda vou saber escrever em 3 anos...

Assistam o video, nas não os 30 minutos dele. É interessante a "qualidade" do jornalismo brasileiro e também o uso do verbo grafar. Eu grafo, tu grafas, ele grafa...

e agora... à fisioterapia

mais uma chance

O Super Bowl acabou... você não tem mais essa desculpa.

O fim-de-semana acabou (talvez isso agora seja uma desculpa), não tem mais nights bombantes pra te tirar de casa (mas tem o trabalho né, idiota?).

Então, aproveite sua última chance de assistir o Brasøv na televisão.

A última reprise do programa Altas Horas acontecerá hoje (segunda-feira) no canal Multishow, às 15h

Mas e quem trabalha e não viu ainda as duas outras exibições?

São pessoas com problemas, claro. Ou não têm televisão em casa, ou não têm Globo e Multishow. Ou simplesmente não têm cérebro.

Mas de qualquer forma, pra essas pessoas com problemas, serão disponibilizados (Em breve. Assim que alguém souber como fazer isso) videos com as participações (músicas e resposta à perguntas) do Brasøv no Altas Horas.

E pra quem não vai conseguir esperar esse momento chegar (porque pode demorar graças à ineficiência tecnológica dos integrantes do Brasøv), já existe um video disponível no iutub. Ele está aqui, e têm três das 5 músicas (inteiras ou trechos) que tocamos no programa.


Mas eu recomendo às pessoas que não trabalham ou trabalham perto de uma televisão com Multishow ou sei lá... que assistam o programa na íntegra. Momentos memoráveis como os potrestos da platéia (ou o sujeito que protestou a falta de apoio ao futebol americano em SP... virei fã), ou os protestos sobre coisas... ou as perguntas geniais feitas à sexologa (ou seja lá o que ela for) do programa... ou a denise fraga e seu jeito de quem está tomando alguma tarja preta fortíssima... ou a madeleine peyroux (nesse caso, eu recomendo um café).
De qualquer forma, recomendo o programa inteiro pra ver como a gente é parte essencial do sucesso desse episódio do Altas Horas.

Segunda-feira, no Multishow, a partir das 15h

Jogão...

Um dos melhores dessa temporada que, infelizmente, terminou com o Steelers vencedor. Eu torcia pelo Cardinals por vários motivos:

1 - é o pior time da história da NFL
2 - era o azarão desse jogo
3 - o steelers ganhando, passa a ser o maior campeão de Super Bowls com 6, passando o Dallas e o 49ers

E assim foi... mas foi um jogo emocionante no segundo tempo. Até o final, com trocas de liderança o até o fim.
O Cardinals teve chance até os 5 segundos finais quando deu errado a última jogada e o Steelers se sagrou campeão num fumble.

Parabéns ao Steelers. Parabéns ao Cardinals. Parabéns pra quem leu todos os posts aqui (eu).

Agora tem o Pro Bowl semana que vem. Mas o Pro Bowl não é um jogo de verdade e eu nunca tenho muita paciência de assistir.

7 meses de seca agora. Vou entrar em depressão

dá licença

em breve, nossa programação normal

TD Steelers

É assim que eu gosto... temporada terminando com um dos melhores jogos do ano!!!!

TD Cardinals

Larry Fitzgerald!!!

23x17 Cardinals!!!


Isso depois de um safety numa falta do Steelers dentro da endzone


Dois anos seguidos de um jogão !!!!

vai chapolim!!!!

5:28 pro Cardinals fazer um TD e ganhar o jogo...

será?

dois anos de upset?

TD Cardinals

Vermelhinhos encostando...

agora é só parar o Steelers e marcar um TD no fim do jogo pra ser campeão

fácil

Steelers 20 x 7 Cardinals

Ta ficando difícil pros vermelhinhos...

agora só amanhã

Acabou o Brasøv no Altas Horas (reprise). Agora, só amanhã.

Minha sugestão é passar a acompanhar o Super Bowl. Ver o segundo tempo que, se tudo der certo, vai ser tão bom quanto foi ano passado.

Halftime

Intervalo do jogo, vantagem pra defesa (infelizmente)


Enquanto isso, Brasøv vai tocar a última música do programa

preparem-se

interceptação Steelers

O Cardinals tava com o jogo na mão se tivesse marcado esse TD... mas o Warner foi interceptado e a interceptação foi pra TD...

17x7 Steelers

Brasøv agora no Multishow

TD do Cardinals

Brasøv chegando no Multishow agora

steelers TD

em seu segundo drive de ataque o steelers gastou o primeiro quarto inteiro e marcou um TD no início do segundo.
Tá ficando feio pro Cardinals...

10 x 0 Steelers

vantagem: defesa

um drive pra cada time
Steelers na frente

Vantagem: Defesa

a defesa saiu na frente

O Steelers é o representante de pura defesa
O Cardinals, o representante de puro ataque

Por enquanto, Steelers 3, Cardinals 0.

Arizona no ataque nesse momento. Vamos ver o que acontece

não foi TD

bom desafio do Cardinals que salvou uns 4 pontos no placar.

3x0 Steelers num Field Goal

touchdown Steelers

Roethlisbergher (seja lá como se escvreve) tentou encontrar alguém pra quem passar a bola na endzone pra TD e aí resolveu correr... entrou muito por pouco, mas eu acho que entrou.

De qualquer forma, a jogada está sendo revisada pela arbitragem (mais uma forma de melhorar a arbitragem do esporte e diminuir sua dinâmica)

Steelers começa no ataque

Steelers pediu Cara e perdeu na moeda.

Cardinals decidiu adiar a decisão pro segundo tempo.

Steelers escolheu receber o chute.


né? entendeu?

Steelers começa no ataque

Steelers pediu Cara e perdeu na moeda.

Cardinals decidiu adiar a decisão pro segundo tempo.

Steelers escolheu receber o chute.


né? entendeu?

futebol americano está ficando importante no Brasil

Pela primeira vez a ESPN mandou uma equipe brasileira pros EUA pra narrar o Super Bowl diretamente do estádio.

Desde que começaram a transmitir futebol americano no Brasil as transmissões eram feitas daqui. O mais próximo de transmissão internacional que aconteceu eram as transmissões do Adler e do Zimmerman e Cia, que transmitiam de Bristol, Connecticut, dos estúdios da ESPN americana.

Há uns anos atrás migraram tudo pro Brasil e as transmissões passaram a ser feitas de SP. O esporte cresceu tanto no país (e não foi graças a mim) que a ESPN resolveu levar a equipe brasileira pra Tampa pra transmitir o Super Bowl XLIII.

Eu não vou assistir o jogo em português porque eu gosto de aprender sobre o esporte assistindo a narração de quem conhece (os americanos). Mas acho muito maneiro perceber que o futebol americano está crescendo no Brasil de verdade.

Faltam 15 minutos pro kickoff e o frango do KFC ta rolando solto junto com um bolo de sardinha e muito mate

super bowl countdown

Está na hora de sair pra casa do Paulo pra festa do Super Bowl

E eu decidi que se conseguir conextar na internet de lá, eu vou ficar blogando ao vivo durante o jogo e durante a reprise do Brasøv no Altas Horas.

Uma ótima notícia pra quem adora futebol americano e Brasøv
hehehehe

mais brasøv no altas horas

Uma alma caridosa colocou algumas das músicas que a gente tocou no Altas Horas no youtube.

Significa dizer que você não precisa assistir a reprise pra ver a gente no programa.

Mas se vc não assistir as reprises (ou pelo menos uma delas) você não vai ver a gente falando, respondendo duas perguntas que foram feitas (uma por um rapaz da platéia e outra pelo Serginho) ao mesmo tempo. Não vai ver as outras duas músicas que a gente tocou (uma delas com o Wando)...


pensando bem, talvez seja melhor ficar no link do youtube mesmo.

Especialmente se vc não tem televisão em casa, né?

Brasøv no Altas Horas

Estou embasbacado.

Só isso já é suficiente pra explicar como foi.

Eu sabia que a gente ia aparecer no programa hoje. Eu sabia o que tinha acontecido no programa (ou a maioria das coisas que minha excelente memória me deixou lembrar). Eu sabia o que eu tinha falado, o que os outros tinham falado. Eu sabia o que eu tinha tocado, como tinha sido a reação do povo no programa.

Mas no fundo eu não lembrava de nada...

O programa começou tipo 1:30 da manhã. Um bloco gigante (50 minutos) de Madeleine Peyroux, Denise Fraga (putaquipariu), Eraldo Gueiros, Bruna Marquezine se arrastou lentamente enquanto eu conversava com amigos no msn e participava do que virou um chat na comunidade do Brasøv no orkut.

Quase uma hora depois o Serginho anunciou o Brasøv e lá fomos nós pra televisão. Eu lembrava que entrávamos no palco mas não lembrava que o Felipe falava qualquer coisa.
Aliás... ele falou muito qualquer coisa. Felipe, querido, tem que parar de se enrolar falando. hehehehe

E de repente, lá veio Wando.

Devo dizer que foi uma experiência quase mediúnica tocar com ele mais ou menos uns 15 anos depois de ver (várias vezes, diga-se de passagem) meu pai tocar com ele aos domingos no Asa Branca.
Tocamos o clássico dos clássicos, Fogo e Paixão.
Todo mundo no universo sabe a letra dessa música apesar de fingir que não sabe porque é brega gostar de Wando (um gênio, por sinal).
Lembro que a galera no estúdio foi à loucura e cantou junto (porque todo mundo sabe a letra... mesmo que é adolescente ainda, como é o caso da maioria da audiência ao vivo do programa).

Depois disso eu não lembrava de muitos detalhes. Mas fui lembrando ao longo do programa. Eu não lembrava, por exemplo, que tinha um solo de sax em Fogo e Paixão. Se eu lembrasse, teria me preparado psicologicamente pra assistir àquela tragédia. Mas enfim... foi curtinho, não doeu (como um band-aid, né, ana?).

Muito bla bla bla, ninguém queria perguntar nada pra banda (claro... quem é Brasøv?) e o tempo passou mas o Serginho gostou e pediu pra gente tocar um trecho de uma música cigana do leste europeu que nos influencia tanto.
Quem melhor pra representar a música cigana do leste europeu do que Fanfare Ciocarlia? Ninguém. Por isso tocamos Foxtrot, do disco Radio Pascani.

Até então, parece que o técnico de som do programa tinha se apaixonado por mim porque só se ouvia saxofone naquela pourra. Tava me dando medo até... tadinho do resto da banda.

Mais bla bla bla, intervalo... em algum momento alguém perguntou alguma coisa do gênero "qual é a maior dificuldade" e bla bla bla. A gente fez aquela propaganda essencial de quem vai pra TV antes de eu responder a pergunta do rapaz (mas não vou ficar dando detalhes porque o programa vai ser reprisado e se vc quiser saber, veja).

Serginho pediu uma música inteira e lá fomos nós tocar Masculino e Feminino do Pepeu Gomes. Como disse minha prima, o humor da banda pode passar despercebido numa primeira vista. E eu achei que foi o caso com essa música. Mas quem quiser rever, reveja pensando que nós somos irreverentes...

Mais bla bla bla, Serginho pediu mais um trecho de outra música e nós tocamos Spanish Flea. Não sem dar uma derrapada, mas culpa de coisas não ensaiadas (estávamos programados pra tocar 2 ou 3 músicas... acabamos tocando 3 músicas e 2 trechos que não esperávamos). Mas nada que comprometesse a atuação sensacional desse sexteto de 7 maravilhoso que o planeta todo deveria conhecer.

Depois de mais um intervalo e mais um pouco de bla bla bla, o programa chegava ao final. E o Serginho pediu a última música. E que música melhor pra fechar um programa de tv do que Kalasnjikov?

Alto astral, super delícia, chuchu beleza, a galera pulou, dançou, gritou, não entendeu pourra nenhuma do que a gente canta (mas e daí?) e o programa acabou.

Mas pra quem perdeu, nem tudo está perdido (ao contrário de quem perdeu a temporada do Canastra no Estrela da Lapa). O Altas Horas tem reprises... e não é uma reprise só (porque se fosse eu não teria escrito reprises, né, mongol?).

O Altas Horas vai reprisar no Multishow

no domingo (dia do Super Bowl) às 21:15
e na segunda (dia seguinte ao Super Bowl) às 15h

Além disso, qualquer hora dessas esses videos aparecem no youtube, né?
Eu acho que sim

E é só isso?

Não... esqueci de dizer porque estou embasbacado. Porque durante o programa e algumas horas depois do fim dele, muita gente foi entrando na comunidade do Brasøv. Pessoas que não conheciam a banda... pessoas que viram pela primeira vez no programa de televisão no sábado de madrugada.
E as pessoas começaram a comentar e conversar na comunidade e mandar scraps e se interessar pela banda. Que coisa incrível é o poder da Globo... e eu achava que não tinha audiência pra esse programa.

Agora sim... isso é tudo

está chegando a hora (parte 2)

O Super Bowl é às 21:30 de domingo... falta pouco. Estou ansioso.

Arizona Cardinals x Pittsburgh Steelers

vai ser incrível!!!!

E eu ainda vou tentar trocar de canal na casa do Paulo pra o povo ver o Brasøv no Altas Horas reprisado.

Mas amanhã é dia de concentrar no último jogo de verdade da temporada antes dos 7 meses de seca.

está chegando a hora

não sou de televisão
não sou de gostar de aparecer
mas já que trabalhei até tarde e voltei pra casa, por que não ficar deitado na cama assistindo

Brasøv no Altas Horas daqui a pouco?

Especialmente porque agora eu posso dizer que, assim como meu pai, eu também toquei como o Wando