terça-feira, 24 de março de 2009

edição especial

A bizarrice na casa de marianhela continua...

depois do namorado (ou marido, talvez) chicano, e do chamado pela janela para a entrega de poemas de jesus, neste momento rola uma gritaria com direito a xingamento e acusações

"você não cuida do seu marido e quer cuidar da vida dos outros!!! sua piranha!!!"

"eu vou ser uma velhinha de 100 anos e nunca vou esquecer o que você está me fazendo!!!"

E eu não sou daqueles que fica na janela assistindo a vizinhança... estava assistindo televisão no meu quarto com volume alto e ainda assim comecei a escutar essa porra.

E dá-lhe vizinhança!!!

And on that note, é hora de ir ensaiar com os canastras. Que se matem as vizinhas

segunda-feira, 23 de março de 2009

Tony "por que?" Garrido

2 shows em menos de 24 horas

Já fiz isso antes... o Brasøv já fez isso antes. Já tocamos quase três shows em uma noite só. Mas acho que é a primeira vez que vou, em menos de 24 horas, fazer Rio-Brasília, tocar na Universidade Católica de Brasília, tocar na Criolina e fazer Brasília-Rio.

Já vai ser pesado só por isso... Mais o fato de serem 3 da manhã e eu ainda estar acordado sem mala pronta nem nada, vai ser uma segunda-feira cansativa e cansada.

Mas a terça vai ser especial porque eu chego ao Rio e vou do aeroporto direto pro estúdio continuar a gravação da Orquestra dos amigos loucos. E de noite tem ensaio do Canastra...

to fudidis

continuando a semana metamorphosen

Então... minha mãe deu a genial ideia de procurar no dicionário o que significa jabberwocky. Segundo o Thesaurus (em formato de widget):

Jabberwocky
Invented or meaningless language; nonsense.

Ou seja, nada. Bem condizente com o tema que tem um monte de nota e parece que nada faz sentido...

E a origem de Jabberwocky é o início do século 20... o título de um poema nonsense de Lewis Carroll, do livro Through the Looking Glass (1871). (Minha mãe me ensinou que nome de livro é sublinhado... mas não sei sublinhar no blog)


Pati, nem todo mundo é músico aqui, assim como ninguém gosta ou conhece futebol americano e ainda assim eu escrevi uns 30 post só no domingo do superbowl... eu sou mesmo um mala

E hoje é dia de Abe Vigoda. O Metamorphosen é a comemoração de 10 anos de banda... 10 anos de Branford Marsalis Quartet (a mesma idade do Brasøv. Coincidência? Claro que não!!!). E aí o Branford resolvei abrir o disco com uma música de seu parceiro mais antigo (The Return of The Jitney Man do Jeff "Tain" Watts), seguir com uma música de seu pianista e amigo (The Blossom of Parting do Joey Calderazzo), continuar com uma música dele próprio (Jabberwocky) e chegar à metade do disco com uma música do baixista (Abe Vigoda do Eric Reves).

domingo, 22 de março de 2009

não é perereca voadora!!!

Vou contar a história da perereca voadora que não tem nada de perereca voadora. Mas antes de mais nada, é bom avisar que a história não tem graça contada porque foi menos engraçada quando aconteceu do que absolutamente bizarra...

Aconteceu faz muitos anos... eu e meu irmão ainda dividíamos quarto. Éramos adolescentes, eu tinha apenas vinte e poucos anos e meu irmão nem vinte ainda. Nunca fomos de dormir cedo, e estávamos acordados no escuro, janelas fechadas (não as de vidro porque não se fecha janela no rio de janeiro nem no meio do inverno a menos que vc queira derreter ou tenha ar condicionado), tentando dormir. Não era cedo mas já devia ser além das 2 da manhã (como de costume, não confie muito na precisão da minha memória).
De repente, um sujeito começa a falar alguma coisa do lado de fora.
(Isso é normal aqui em casa... um prédio colado no outro... minha janela com vista pra sala da família do prédio ao lado... uma convivência voluntario-obrigatória muito agradável, que abre espaço pro tipo de chamado divino que eu tive ontem. Aliás, passei o dia com medo de tocar saxofone hoje)
E aí o volume da voz foi aumentando conforme ele ia se irritando...

Deixaram o sujeito do lado de fora de casa (ou assim parecia) e ele estava tentando chamar a atenção de quem o trancou do outro lado da porta. Mas a pessoa que fez isso, fez intencionalmente, e estava ignorando os chamados do rapaz do lado de fora.

('cans é como os americanos chamam todo mundo que nasce abaixo da fronteira do México... são mexiCANS, dominiCANS, etc. São o que a gente conhece por Chicanos)

O rapaz começou a falar tão alto que passou a ser possível entender o que ele dizia (ou quase). E ficou reconhecível o sotaque de 'can dele.

Aparentemente, o chicano foi posto pra fora (ou preso do lado de fora) no fim de um relacionamento com Mariangela. E depois de tanto insistir pedindo pra Marianhela (assim soava o nome dela com seu sotaque) abrir a porta (ele dizia "abre a porta, marianhela!") e ameaçar arrombar o prédio, começou uma discussão e Marianhela veio à janela (fechada) pra bater boca.
O bate boca foi esquentando... e o chicano começou a insultar a moça com seu sotaque de amante argentino que foi posto na rua. Aqueles xingamentos clássicos de quem está puto com alguém... Aqueles xingamentos clássicos de quem está puto com uma mulher...

O chicano se irrita e dá um soco na janela de Marianhela. Sabe aquela cena de filme? O sujeito dá um soco no vidro, quebra a porra toda, limpa a mão e segue a vida como se nasa tivesse acontecido? Não foi assim...

O chicano socou o vidro, quebrou a porra toda, e destruiu a mão junto. Mas o 'can tava tão doido de alguma coisa (ou algumas coisas) que não sentiu nada e continuou xingando a moça. Acho que foi no momento que a janela foi quebrada que alguém chamou a policia.

Eu sei que no meio de tantos xingamentos normais e clássicos, o chicando chama a moça que o deixou fora de casa de

Marianhela, sua buceta pública!

E ele repetiu isso várias vezes até a polícia chegar e não saber o que fazer com o sujeito porque, afinal de contas, a polícia daqui é muito bem preparada.

De qualquer jeito... buceta pública???? Buceta pública??????? Buceta pú-bli-ca????

Eu não sei... mas o cara era um 'can
Bem que me avisaram que essa raça não presta muito

e pra continuar

com a semana de lançamento do Metamorphosen do Branford Marsalis (mas sem misturar com a bizarrice do outro post) aqui está Jabberwocky, a única música do Branford no disco dele (as outras todas são dos outros músicos da banda, e uma do T.Monk).

O miserável hoje em dia só estuda alto. E por algum motivo resolveu só colocar uma composição própria no disco que, por algum outro motivo, é para sax alto. E é um tema daqueles que eu não entendo nada... e é dobrado com o piano... e dá pra ouvir inteiro no link. E eu tenho que lembrar de perguntar o que diabos é jabberwocky

aprende, daniel...

é isso o que vc ganha com surtos de simpatia...

estava eu estudando (ha... até parece... tava só tocando umas notas no barítono) e, de repente, ouço uma voz gritar lá de fora "ei, você que está tocando!"

eu pensei... vou levar esporro. Deve ter alguma criança pequena dormindo por aqui e vão me pedir pra parar de tocar.

Aí eu pensei como o Daniel normalmente pensa. Foda-se. Vou ignorar os gritos e foda-se de novo.

Mas então, num surto de simpatia que de vez em quando eu tenho, fui até a janela responder ao chamado... minha vizinha, do prédio ao lado, irmã da Mariangela ("sua buceta pública" depois eu conto isso), se apresentou dizendo que escrevia poesia... (ela tinha uma, impressão, em sua mão) e que me ouvia tocando (quando??? eu nunca toco!!), e que queria que eu lesse os textos... e, se gostasse, e quisesse, fizesse músicas... sempre enfatizando que "não é pra ganhar dinheiro"... e aí já era. Eu tinha caído na armadilha e não tinha como sair dela sem ser extremamente grosseiro e mal educado. E por mais que eu seja antipático (às vezes) e rabugento, não consigo chegar (deliberadamente) a ser grosseiro como precisaria ser pra dizer

- sabe o que é? não estou interessado não. (basicamente dizendo foda-se você e seus textos... e não me perturbe)

então lá fui eu, com o chico (o cão dos infernos), encontrar a moça (cujo nome já não lembro) e pegar os textos (que imaginei eu, seriam 2 ou 3)...

Ah sim... é essencial lembrar que o texto que ela tinha em mãos enquanto falava comigo pela janela era um texto normal... mas que ela dizia que tinha um outro que chamava "Amo Jesus", que era lindo... e fez questão de me da-lo.

Agora tenho em mãos o livro (caramba, acabou de me passar pela cabeça um monte de regras para referências bibliográficas e eu me toquei de que não lembro de nenhuma delas... não sei como devo escrever a referência do nome de um livro, por exemplo. Entre aspas? Em itálico? Mãe!!!! Bom, foda-se, vai entre aspas) "Literatura Forte", que é uma compilação de textos de um monte de gente que sei lá o que tem a ver com o Forte de Copacabana; e "Antologia em Verso e Prosa", também vindo do Forte de Copacabana. Além de um envelope com vários textos impressos que ainda não tive coragem nem de olhar...

ok... vou fazer isso agora...


são 4 textos: "Canta Pra mim", "Estrela", "Amo Jesus" e "Paz Celestial".

Eu não vou nem fazer citações dos textos porque não vou ler nada agora...

A moça disse que tinha feito um cartão com o telefone dela... pra eu ligar e dizer o que achei porque é muito importante pra ela saber minha opinião. Mas, sabe-se lá como, ela perdeu o cartãozinho... que triste.

Facilita a minha vida não ter o telefone porque fica um pouco menos filhodaputa não ligar pra dizer o que achei dos textos. Mas eu tenho certeza que ela vai voltar a gritar pela janela. E agora ela vai gritar o meu nome...

E é isso que dá não controlar os surtos de simpatia. Onde foi que eu errei mudando assim?

sexta-feira, 20 de março de 2009

às vezes a gente tem que "take one for the team"

Minha sorte é que dessa vez o segundo período não é tão longo, mas serão 12 horas dentro do estúdio.

Numa notícia mais triste
Aurelinho faleceu e minha amiga patricia está triste. Que ela fique bem. Eu não conheci o gato, mas ela gostava muito dele.

Numa notícia bem mais alegre
E parabéns pro léo, a aeromoça alemã, que faz aniversário hoje. 27 aninhos de vida.. 27 aninhos de amizade. Que maravilha. Parabéns! O léo fingiu que tinha um blog há um tempo atrás. Tipo eu. Mas ele levava aquilo mais a sério... sifudeu (ou será que ele ainda tem o blog e eu que não sei?_

E antes de eu ir, eu vou continuar linkando os trechos das músicas do disco novo do Branford. Eu não ganho nada pela divulgação mas vocês todos ganham muito por conhecer. Hoje é dia de The Blossom of Parting de Joey Calderazzo (que escreve baladas lindas)

terça-feira, 17 de março de 2009

dizem que eles gostaram

O comentário foi que eles quase desistiram de mim porque me acharam muito marrento. Mas depois viram que não é bem assim... (por que será que as pessoas acham isso de mim? Deve ser porque... ah, que se foda)
Dizem que até mandaram email pra professora pra dizer que gostaram da "aula".
Sim... porque na aula vc ensina alguma coisa... ou aprende alguma coisa... Eu não ensinei nada (pelo menos não intencionalmente). Metade do tempo eu gastei perguntando o que eles gostam de ouvir. São adolescentes... gostam de rock, claro. Alguns disseram que eram ecléticos... até a hora que eu toquei Värttinä pra eles...
Enfim... uma hora e meia de enrolação e falação de música. A única hora que eu realmente disse alguma coisa pseudo-instrutiva foi quando eu toquei "The Return of The Jitney Man", a primeira música do Metamorphosen (disco novo do Branford Marsalis Quartet que foi lançado hoje) que eu falei alguma coisa sobre como eram tocadas três melodias ao mesmo tempo no início da música... uma melodia tocada pelo baixo, uma pelo piano e uma pelo saxofone (todas as três audíveis no link acima). E todas completamente diferentes umas das outras. E como aquela coisa funcionava... Mas fiquei por aí porque nunca discuti o assunto com o autor (nem acho que vá, até porque não sou amigo do Tain) e nunca desenvolvi um pensamento a respeito daquilo até tocar a música pra molecada (quem sabe agora eu não resolva pensar nisso da próxima vez que ouvir a música? ou até conversar com alguém que saiba do assunto sobre isso... se bem que conversar sobre música é chato).
A hora e meia se passou... eu me diverti mas acho que é isso aí pra mim. Chega de ataque dos adolescentes assassinos

segunda-feira, 16 de março de 2009

mabel

a concretude da subjetividade do estranhismo da adolescência é um assunto muito freudiano que deve ser tratado por uma corrente mais lúdica e desenvolvido anti-tradicionalmente por um pensamento abstrato-formal

como se enfrenta uma alcateia?

Não sou formado em licenciatura. Não fiz nenhuma aula de ditática ou coisa do gênero. Não sei ensinar muita coisa pra ninguém (a não ser futebol americano, mas não vai ser esse o caso). Mas aceitei dar uma aula (substituindo a professora) de música numa escola e agora tenho que encarar uma manada de adolescentes furiosos no meu pior horário (a manhã).
Eu devia ter me preparado... devia pelo menos saber a idade das crianças... mas nem isso eu fiz. Devia ter pensado num plano de aula, alguma coisa do gênero. Mas, como eu disse, não aprendi nada sobre isso na faculdade que eu não fiz. Meu irmão sabe... ele se formou (garoto bom!). Eu não. Eu só sei que tenho uma hora e trinta minutos na frente de uma turma de moleques querendo (ou não) aprender alguma coisa que eu não sei ensinar.

Natita (que lê isso aqui mas se esconde) sugeriu que eu focasse em música vocal. É uma boa forma de ensinar... se não fosse, não haveria tanto coral infantil e juvenil por aí em escolas e cursos. Mas eu não sei nada sobre o assunto e não vou me meter a quebrar a cara mais do que já devo.

A única forma de eu me dar bem falando de música (e ainda assim há um risco de não dar certo) é concentrar no pouco que eu conheço. Stevie Wonder, Branford Marsalis, Fanfare Ciocarlia e afins. Se eu soubesse alguma coisa sobre música nordestina ou tivesse alguns exemplos pra dar, poderia relacionar a música dos balcãs com a música do nordeste. Mas não é o caso. A relação vai ter que ser imaginada.

Mas até que não é má ideia... perguntar o que a garotada escuta em casa... ver quantos emos existem numa sala de aula... sacanear todos eles... descobrir se existe algum adolescente doente como eu ouvindo jazz (deve existir)... discutir e mostrar BMQ pra eles... descobrir quem conhece Stevie Wonder... mostrar pra eles que todos conhecem apesar de talvez não reconhecerem... e afogar as crianças em música cigana do leste europeu.

Deve cobrir uma hora e meia. Mas se não cobrir eu improviso.
Não é o melhor plano pra quem é técnico de futebol americano e deveria estar preparado pra cada desafio. Mas enfim... vamos que vamos

sexta-feira, 13 de março de 2009

o problema de quem opera a tecnologia

Eu ontem passei umas 2 horas fazendo um videozinho só pra colocar uma música interessante aqui.
Porque não tem como eu colocar só a música... tem que fazer um videozinho. E aí, pra não fazer um videozinho de tela preta, eu fui criando umas coisas.
Pelo menos eu achei que tava fazendo isso... porque no fim das horas de trabalho (e já era tarde, eu tava cheio de sono, mas ao invés de ir dormir pra acordar cedo e trabalhar, fiquei fazendo essa bobagem), descobri que nada daquilo tinha sido realmente feito.
Não sei explicar como nem porque. Se soubesse, hoje teria um videozinho aqui, com um monte de bobagens, com a música Friday the 13th do Thelonious Monk, na "voz" do Branford Marsalis Trio, ao vivo em Bloomington.
Mas não...

porque o grande problema da tecnologia é, na verdade, quem a opera

quinta-feira, 12 de março de 2009

o problema da tecnologia

é que um dia ela para de funcionar. Seja qual for a máquina, um dia ela para de funcionar.

Carlin é um patrão ótimo. Já me presenteou de diversas formas e sempre me ajuda no que eu preciso. Meu barítono, por exemplo, foi ele quem comprou. Eu fui pagando conforme ia trabalhando no estúdio.

O último presente é um carro velho que era dele. O carro tem 14 aninhos. Ta meio destratado porque viveu a vida toda na rua e boa parte dela apanhando das ladeiras e paralelepípedos de santa teresa. Mas continua tendo um motor excelente (apesar de caro), continua sendo confortável... mas não é confiável.
Pelo menos não está confiável.

Eu tenho fé de que o mecânico do Carlin é 171 e nunca deu jeito em pourra nenhuma do carro.
Começou a chover dentro do carro pelo teto solar (o carro tem um teto solar... há 14 anos atrás isso era o máximo!). Mandou pro mecânico pra vedar o teto e parar de chover dentro. Hoje em dia, ainda é preciso um guarda-chuva pra dirigir embaixo d'água.
O volante do carro estava com uma vibração estranha e forte. Mandou pro mecânico pra resolver. Hoje em dia o carro puxa pra direita e o volante continua vibrando, apesar de menas intensidade (é piada dessa vez).
O carro tava aquecendo o radiador com muita frequência (sem trema mas com acento). Mandou o carro pro mecânico. Segunda eu coloquei água no radiador. Hoje ele super-aqueceu (se não me engano, super tem hífen).
O carro tava dando sinais de bateria fraca. Em julho do ano passado mandou o carro pro mecânico pra dizer se era bateria mesmo ou algo mais grave. Comprou bateria nova...

Hoje eu fui com meu pai levar meu saxofone pra reformar (faz muito tempo que ele precisa dessa reforma, mas quem disse que eu tenho tempo pra parar o instrumento? E desde que o Breno sumiu do mapa com o meu Galasso, não tenho um instrumento reserva. Se alguém aí souber onde está o Breno e o meu Galasso, por favor entre em contato) no Flamengo. Deixamos o sax lá... vou morrer em mais um dinheiro, mas tudo bem... é necessário. Estávamos no caminho de casa quando o carro simplesmente morreu. E não ligava mais. Novamente dando indícios de problema na bateria.
Mas a bateria é nova... não tem nem 1 ano. Porra, não tem nem 7 meses desde que ela foi trocada!

Lorival ficou com o carro. Vamos ver se o mecânico do meu pai é menos 171 do que o do Carlin.

Ainda assim, foi presente. É cavalo dado... todo cheio de cáries (é assim que se escreve isso?), mas é dado.

De qualquer forma... técnologia tem prazo de validade. Assim como tudo e todos. Que melda

acabou

já vi uns 3 ou 4 blogs que tinham um post com um título parecido com esse. Todos anunciavam que estavam encerrando as atividades do blog, que a vida foi muito legal... que escrever tinha sido uma experiência maravilhosa e agradeciam pelos amigos que fizeram e bla bla bla bla bla bla bla


pois bem... eu não estou terminando blog nenhum nem encerrando atividade nenhuma. Esse post é para comemorar o fato de eu ter terminado a tradução das regras da NCAA!!!

Agora falta revisar, mas não pretendo fazer isso sozinho.

Depois, quando tiver tempo, saco e vontade, vou traduzir as interpretações das regras. Como eu dizia pra Pati, as interpretações são interessantes de serem traduzidas porque, teoricamente, explicam com exemplos alguns textos semi-incompreensíveis do livro de regra. Mas e daí?

E daí que

quarta-feira, 11 de março de 2009

diretamente do sul da alemanha

Mike's Haus
Fazia bastante tempo que não se ia até lá. Hoje foi o dia de recuperar o tempo perdido. Fomos em 4. Lá eles têm um prato chamado Misto Alemão que, segundo a Graça (dona do restaurante) dá pra 4 pessoas.
Ela esquece a ressalva de que somos 4 trogloditas. Dividimos 2 mistos e saímos satisfeitos mas com espaço pra mais, se fosse o caso.
Pra mim, claro, tudo regado a Mate Leão (porque não existe outro).

Hoje (ontem, na verdade, mas eu estou sempre atrasado nessas coisas) é aniversário de Pedrita do Cavaco, O Poeta dos Pobres.
Eu não sei quantos anos o infeliz ta fazendo, mas é uma criança ainda.
Já dei os parabéns pessoalmente e aqui fica textualmente [Pedrita do Cavaco, O Poeta dos Pobres é integrante da dezena de pessoas que, de vez em quando, lêem (esse acento existe?) o que eu escrevo]. Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, muito anos de vida. E tenho dito.

Eu tinha umas fotos lindas de Pedrita do Cavaco, O Poeta dos Pobres, fantasiado de caçador de carangueijo com uma embalagem de ovo de páscoa na cabeça. Mas apaguei.

Enfim... isso é Pedrita do Cavaco, O Poeta dos Pobres.

terça-feira, 10 de março de 2009

luz com peixe cru

depois de comer luz o dia inteiro, nada melhor do que um café-da-manhã/almoço/jantar com sushis e sashimis e guiozas. Tudo obviamente regado a mate.

E depois fui me despedir da karlinha que vai partir pra Austrália quinta e só volta em 6 meses. Vai dar saudade mas ela vai aproveitar a viagem. Karlinha nunca vai saber que eu estou escrevendo isso pra ela porque ela é uma das bilhões de não-leitoras do blog. Mas ainda assim, que ela se divirta muito tentando entender o que os australianos falam com aquele sotaque bizarro.

E depois, um beijo de aniversário na Lana. Parabéns pra ela que, assim como a Karla (e outros incontáveis tantos), faz parte dos bilhares que não tiveram o prazer (inenarrável porque eu mesmo nunca li e não posso narrar o prazer de fazê-lo) de ler esse blog ainda e, quem sabe, nunca terão. Mas ainda assim, feliz 21 aninhos pra laninha.

E vamos dormir que amanhã a batalha da orquestra continua às 9h da madrugada, e assim vamos semana afora

segunda-feira, 9 de março de 2009

repetindo a alimentação de luz

e o pior é que nem de luz eu to me alimentando porque meu quarto ta apagado... prefiro o escuro à estroboscópica

preciso arrumar o que comer

domingo, 8 de março de 2009

o estilo snoopy de viver

e por falar nisso

(nota editorial: está ficando cada vez mais difícil criar títulos interessantes pras minhas muitas postagens)

Parece que foi ao ar o Tribos do qual participei. E parece que, por algum motivo, resolveram não colocar nenhum trecho do brasøv tocando (o que é um absurdo!!!). Mas dizem que eu apareço lá... falando umas besteiras (poucas, porque cortaram muuuuuitas besteiras que eu disse). Do jeito que a edição ficou (enfatizando muito a mistura de sons e batidas eletrônicas), parece até que eu sou grande fã de balkan beats, quando todo mundo sabe que meu negócio é com balkan no-beats

mas enfim

aliás

programão esse de sábado à noite. 2 da manhã, em casa, traduzindo regras de futebol americano.

Mas eu não arrumei nada pra fazer hoje [claro, tinha um monte de coisa pra fazer(o samba onde minha mãe foi; uma sensacional festa Especial Los Hermanos, perfeita pra mim; entre outras coisas que o Rio oferece), só não tinha nada pela qual valesse a pena sair de casa tendo que estar as 10:30 da manhã de amanhã numa van a caminho de Barra Mansa.

Eu sou meio exigente (ha ha ha, meu humor às 2:30 da manhã está ex-cel-e-nte) pra sair de casa.

Mas de vez em quando eu saio... tem certos programas, certas pessoas, certos dias, certas vontades que me tiram de casa.

Fome é uma delas

mas não é mais o caso de hoje

é quase inacreditável

mas faltam apenas 12 páginas...
E eu ainda tenho 23 dias (desde que a Diretoria da AFAB estabeleceu um prazo) pra entregar as regras traduzidas...

Se bobear, da tempo até de revisar a ajustar uns textos da regra que se referem à National College Athletic Association.

Próximo passo, montar um grupo de estudos sério de regras pra tentar montar a boxta do quadro nacional de árbitros.

Alguém conhece alguém interessado? (fora eu)

sexta-feira, 6 de março de 2009

o dilema do metal

Eu não escuto mais metal regularmente. Hoje em dia ouço mais jazz (e ainda assim, nem tantos), stevie wonder, algum pop antigo de qualidade (leia-se sting, michael jackson e afins), alguma coisa nacional e é isso...
Mas antigamente eu ouvia muito Metallica e Iron Maiden.
Eu fui ao Metallica em SP e no Rio (no Flamengo) nos idos de 19e qualquer cousa que minha memória não permite saber. Lembro dos shows terem sido fodas pra caralho, mas eu sou fã incondicional de metallica. Só não escuto muito mais hoje em dia. Ainda escuto, mas não tanto.
Iron Mainden eu vi duas vezes ou mais... Vi com o Blaze (infelizmente) e vi no Rock In Rio com o Bruce. Foi foda, mas já não ouvia Iron há um tempo, então não entendi metade do que foi tocado (que era maioria novo).
Agora há a chance de ver músicas antigas (ou milsicas antchigas) tocadas pelos Iron Maidens que ficaram famosos (todos eles). É uma oportunidade quase única e quase imperdível.
Seria única se eles não tivessem tocado em SP ano passado...
Seria imperdível se o ingresso não fosse 190 reais.

Eu, como bom otário honesto que sou, não tenho carteira falsa de estudante. Então não existe a possibilidade de pagar metade do ingresso. Então o dilema é:

pago 190 pra ver os velhinhos do Iron tocando velharia ou deixo pra lá e ainda faturo uns 150 num trabalho?

dilema cretino

quarta-feira, 4 de março de 2009

da arte de se alimentar de luz

Como é que um sujeito vai dormir as 3 da manhã, acorda as 8h, trabalha até as 16h, volta pra casa e só come pela primeira vez no dia às 19h?

Eu também não sei... depois morre e não sabe de que

e mais

já era de noite, todo mundo estava cansado, eu tinha toneladas de pizza no estômago, mas ainda assim, lá estávamos nós três.
Eu, Luiz e Pedrita do Cavaco, O Poeta dos Pobres

tão aí as fotos

do domingão pseudo-29 de fevereiro. A primeira é uma foto instrutiva.
Você é daquelas pessoas craques em pular corda? É daqueles que passava o recreio inteiro pulando sem nunca tocar a corda e parar a brincadeira? É daquelas que entrava e saía da brincadeira com a corda girando, e pulava até plantando bananeira?
Então você deve ser uma pessoa deprimida porque todas as suas amiguinhas (os seus amiguinhos também porque aqui ninguém é machista) te odiavam (e continuam odiando) porque você não deixava ninguém brincar. E hoje em dia você é uma pessoa triste, anti-social (tá... essa eu realmente não sei. Tem hífen? Não tem? ANTI é uma daquelas exceções que deixam o hífen ou eu devia ter escrito antissocial?), depressiva, que vai a psicólogos (ou psiquiatras) duas ou três vezes por semana (se não todos os dias) pra tentar resolver esse problema de rejeição criado nos recreios da sua infância enquanto você esculachava todo mundo pulando corda, achando que estava abafando?
Eu tenho a solução pros seus problemas.

Chame suas amiguinhas de colégio (não deve ser difícil fazer isso hoje em dia. É só digitar os nomes delas no orkut, myspace, facebook ou qualquer outra porcaria do gênero) para uma rodada de pular corda. Diz que você vai deixa-las brincar e que tem uma técnica nova pra ensinar pra elas e que vai ser suuuuuuuuuper divertido.
Quando encontra-las, você e sua corda poderosa, deixe todas elas pularem um pouco antes de você (pra fingir que vc é educada)(ok... nesse momento eu preciso fazer, de novo, a ressalva de que esse texto todo pode ser lido no masculino também. Não é vergonha nenhuma ter passado a infância inteira pulando corda no recreio enquanto seus amigos jogavam futebol mas nunca te chamavam porque você era um tremendo perna de pau e continua sendo. Seja feliz! Sorria!). Quando for a sua vez, utiliza o método Pedrita do Cavaco, O Poeta dos Pobres de pular corda.
É garantia de que você não vai conseguir passar por cima dela mais de duas vezes. E você ainda corre o risco de levaar um belo tombo pra todas as suas amigunhas rirem muito da sua cara e botarem pra fora todo o ódio que cultivaram por sua pessoinha mesquinha durante uma vida. E vocês voltarem a ser amigas e você sair da depressão e dispensar seu psicólogo (mas se vc estiver se tratando com o Dr. Gabriel Landsberg, não o dispense... continue se tratando. Eu garanto).
Para ter uma ideia de como utilizar o método Pedrita do Cavaco, O Poeta dos Pobres de pular corda, dê uma olhada nessa foto abaixo. Tenho quase certeza de que você não vai ter dúvidas de como executar o método, mas se tiver, deixe um comentário que eu repasso pro autor da técnica responder.

terça-feira, 3 de março de 2009

a arte do bom trabalho

bateria, piano, baixo e guitarra valendo.
cello, violino, 3 flautas, trombone, 4 saxofones e 1 clarinete de guia
além do maestro

16 músicos tocando ao mesmo tempo com som alto (muito alto... muito mais do que me agrada em estúdio), equipamento fazendo graça, cada músico querendo ouvir mais ou menos isso ou aquilo, maestro mandando fazer isso ou aquilo...

isso não é normal e não é fácil

o sofá foi retirado pra caber todo mundo... a menina cellista foi colocada em cima do rack de equipamentos pra caber todo mundo... técnico de som e maestro espremidos contra a mesa pra caber todo mundo

O que importa é que foi menos difícil do que eu achei que fosse. Talvez porque o grupo já tem 10 anos (caceta... já tem 10 anos e eu achava que era novo) e aquela ideia de seita já se dissolveu com outras experiências (ainda bem). Talvez porque eu já tenha passado por tanta coisa muito pior que já tenha me acostumado. Talvez porque o mundo esteja acabando. Ou talvez porque o mundo esteja ficando mais bonito.

De qualquer forma, funcionou e eu consegui sobreviver (o que é mais importante. Quem se importa com gravação e CD e seja lá o que for se eu, logo eu, estiver morto?).

E de qualquer forma, amanhã tem mais.

E por mais que eu ache tudo musicalmente além do que me faz feliz de ouvir, parece que vai ser uma aula de nego tocando pra caraleo e eu com vergonha porque não tenho saco de estudar.

Mas enfim... não tenho saco. Estudo quando preciso, pra aprender alguma coisa. E por estudar tão pouco eu tenho que me esforçar tanto mais quando preciso estudar. Mas enfim... não tenho saco pra estudar.

Quem sabe um dia isso muda?

Importa é que todos saíram satisfeitos hoje e amanhã tem mais

boa noite

segunda-feira, 2 de março de 2009

não se aprende nada nessa vida

Com o calor ensurdecedor que atacou o Rio de Janeiro nos últimos dias (ou semanas, ou meses... eu mesmo já não sei contar), eu resolvi não sair de casa até a hora que fosse realmente necessário.
Pra variar fui dormir tarde e, como é costume em dia de festa de família, fui acordado aos berros, meio dia, pra ir pra piscina da minha tia. Enrolei, enrolei, enrolei, enrolei... descobri que meu irmão queria ir mas não podia porque ia dirigir meus avós pra festa... troquei de responsabilidades com ele... ele foi pra piscina feliz da vida e eu fiquei em casa, derretendo sob o ventilador (que ultimamente tem feito muito bem os trabalhos de espalhar o bafo quente pelo quarto e transformar minha luz em estrobo) o dia inteiro até a hora de ir buscar os "velhos" (meu avô gosta de assinar seus emails e mensagens assim para os netos... "velho" avô).

Minha tia nasceu no dia 29 de fevereiro de 19 e sessenta e um anos atrás (eu não sei fazer mais conta).
Então a grande festa de aniversário dela foi ano passado. Esse ano foi só uma comemoraçãozinha no dia seguinte ao aniversário dela que não existe esse ano.

A comemoraçãozinha desse ano foi um rodízio de pizza na casa dela, pra família mais chegada.

Eu nem comecei a contar quanto eu comi que era pra não ficar pensando nisso depois. Além do mais, eu só aprendi a contar até 5, e eu acho que passei desse número. De cabeça, pensando agora, foram 2 fatias de flango com catupery (essa piada só os brasøvers entenderiam se lessem o blog), 1 de camarão, 2 de calabresa, 1 de quatro queijos, 2 de presunto com champignon (se é que se escreve assim), 1 de presunto com rúcula, 3 de banana com canela e 2 de chocolates (sendo que a última de banana com canela foi empilhada em cima da última de chocolates para um delicioso sanduíche de chocolates com banana e canela). Total de???? Tudo regado à Coca cola, porque apesar da casa ser da mesma família, não tem tradição de mate.

A casa da minha tia é onde foi o churrasco que descrevi há um tempo atrás. O da piscina com cama elástica e plasmacar.
Pois é claro que de agora em diante será praticamente impossível voltar lá e não pular. Fui bem recebido por Luiza me perguntando se eu queria pular na cama elástica. Isso porque a menina tinha acabado de sair do banho, depois de um dia inteiro de piscina e cama elástica. Mas ela é movida à energia solar, acho eu... porque não acaba nunca!

Mas então... agora lá acho que vai ser assim... se não pula na entrada, pula na saída. Depois das muitas fatias de pizza e do parabéns, fomos nós (as crianças da família) pular corda. E pular corda leva à cama elástica. Até porque eu não pulo corda... faz mal ao joelho (se bem que meu ao joelho o vento faz mal).

E lá estávamos eu, Pedrita do Cavaco, O Poeta dos Pobres, e Luiza saltitando à luz dos refletores, com o estômago cheio de comida e o coração cheio de alegria (essa foi especial).
Obviamente que essa pulação não durou muito. Já era hora de ir embora (ou quase), a comida pesa um tanto e, por sorte minha, a Luiza apesar de incansável, estava com a energia "baixa".

Pois... minha prima não descarregou as fotos ainda, mas assim que tiver tanto as dela quanto as da Bel eu coloco alguma coisa por aqui, como por exemplo, a técnica inovadora de pular corda de Pedrita do Cavaco, O Poeta dos Pobres.

Agora é hora de digerir e passar a madrugada jogando palavras ao vento digital com minha parceira de madrugada e a outra que vive fugindo cedo.

Lá vou eu

domingo, 1 de março de 2009

de novo

pra não dizer que eu não escrevi nada eu vou escrever alguma coisa, já que alguma coisa já não é nada e eu quero poder evitar que digam que eu não escrevi nada.
Portanto, aí está alguma coisa...

A menina que gravava nos últimos dias lá na Tenda cantava bem direitinho. Apenas 14 anos... gravando um disquinho pra dar de presente pros convidados da festa de 15 aninhos dela. Os pais babando de felicidade e o tio produzindo.
Músicas, em sua maioria, estilo pop americano. Com muitas firulas e vibratos na voz. Mas dentro do estilo, a menina de 14 anos canta bem direitinho.
Claro que, sendo uma menina de 14 anos, não se espera que ela tenha experiência (até porque ela não quer seguir essa carreira) nem de trabalhar nem de ouvir. Ela conhece bem o pop de que gosta, mas quando teve que fazer uma bossa(zinha), rolou um conflito de estilos. Mas nada grave... nada que uma dica ou outra não melhorasse as coisas.
O que importa é que no final, os pais ficaram felizes, o tio também, e a menina também. Tanto com o resultado do que ela e os músicos fizeram, quanto com o meu trabalho.
é... eu me esforço pra tentar trabalhar direito normalmente. Tem vezes que é difícil... a semana chega com o início de um trabalho que, acredito eu, vá ser desgastante fisica e psicologicamente. Não estou preparado pra isso...

Mas enfim, isso foi alguma coisa pra não dizer que não falei de nada e passei mais um dia em branco.

E pra quem não gosta ou acha que não gosta ou não conhece direito, abra seu coração e seus ouvidos e procure por Stevie Wonder. Eu recomendo todos os discos, mas Innervisions e Songs in The Key Of Life são inexplicáveis