quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

a terra da garoa

Garoa ou Garôa? De qualquer jeito, estou em SP. E chove.

A viagem foi foda... eu não dormi de segunda pra terça [o que é uma tática muito usada por mim, talvez idiotamente (o que não seria nenhuma surpresa), quando tenho que acordar muito cedo pra viajar. Como eu costumo dormir muito tarde, quando tenho que acordar muito cedo o melhor (ou será o mais idiota?) é não dormir] e estava destruído quando a van partiu do Humaitá em direção à Pompéia.
A van era super confortável (que nem classe econômica de avião, se tanto). O motorista era bom, pelo menos. Responsável, trouxe todo mundo são e salvo pra SP e, espero eu, está levando todo mundo de volta pro Rio tão são e tão salvo quanto chegamos aqui.
Mas como eu estava totalmente destruído sem dormir, eu apaguei quando estávamos dentro do Rebouças. Claro que acordei infinitas vezes durante a viagem. Acordava de tão confortável que eu estava. Mas eu dormi... aquele sono que não descansa.
Enfim, chegamos em SP lá pras duas da tarde e não tinhamos 3 horas pra almoçar antes de começar a trabalhar. A opção principal era uma churrascaria mas como bons incompetentes que somos todos, não encontramos a tal. Decidimos ir a um shopping próximo e escolhemos o Outback.
Depois de termos perdido uma churrascaria e escolhido o outback pra comer eu descobri que um de nós é vegetariano.
Enfim... rolou um papo de salada e daquela cebola fantástica e o Estevão (se é que o nome dele se escreve assim) aceitou o Outback como opção de almoço. E ele até que se deu bem com uma salada da casa e uma batata daquelas que eu não como (99% delas. É... eu não como batata. Mas todo mundo que lê isso aqui já sabe disso então essa informação não vai ter nenhum impacto).
Enfim... uma cebola (dividida por 5) e quase uma costela completa depois, voltamos pra trabalhar. Montagem de palco, passagem de som. Repertório conhecido e estudado, estava tudo dando certo. Aí a Silvia resolveu tocar uma música do Carlos, Erasmo que eu nunca tinha tocado antes. Fabiano achou melhor não, porque tinha uns arranjos de sopros e eu nunca tinha tocado aquilo... e aí a sorte de eu ter trabalhado no Off Tropicália e de ter gostado das músicas e arrumado uma cópia do disco com o Roberto e de estar ouvindo essa porra faz muitos dias, eu saí tocando o arranjo e decidiu-se que eu era capaz de fazer a parada acontecer. Passagem de som encerrada eu fui trazudir um pouco mais das regras.
Aí o show foi bom pracaralho. Faz tanto tempo que o brasøv não toca, e eu não toco em nenhuma outra banda com Fabiano e Rafinha, tinha esquecido como era. O Rafinha é bom de tocar, mas com o Fabiano é sensacional.
Divagando brevemente (que nunca é brevemente comigo nesse blog), eu comecei a tocar com o Fabiano quando eu tinha uns 17 anos ou coisa assim. Ele é dois anos mais velho. A gente se encontrou pela primeira vez numa banda chamada Cachaça Jazz (que também contava com o Lucas, Rafinha e Raphael do brasøv) que era muito boa também (como todas as minhas bandas. ha ha ha). Naquela época, quando eu comecei a tocar com ele, era divertido e eu gostava. Mas eu estava começando a tocar. Não entendia porra nenhuma do que eu ouvia ou gostava. Aí veio o Brasøv que, em seus primeiros anos, tocava sem parar em qualquer lugar e era sempre bom. E nessa época eu fui aprendendo a ouvir enquanto toco. E quanto mais ouvia, mais eu ia gostando de tocar junto com o Fabiano. E com o tempo eu fui entendendo ainda mais o que ele tocava e fui tocando mais com ele e hoje em dia eu sou viciado. Eu gosto de tocar com o povo todo do Brasøv. Ricardinho é um gênio no teclado. Eu toco com o Lucas e o Raphael desde sempre e sempre foi ótimo. Mas o Fabiano... quanto mais eu toco com ele, mais eu gosto e mais eu quero. Fim da divagação.
E o show foi bom pra caralho... os três sujeitos da base da Silvia, Rafinha, Fabiano e Bruno, tocam muito e já se entendem porque estão juntos há um tempo. E não foi difícil me encontrar no meio deles. E tocar com o Fabiano é sempre bom pra caralho.
Enfim... do show pra casa de uma amiga da Silvia onde eu e Fab ficamos hospedados. A moça esqueceu que era o dia do show e estava dormindo quando nós tocamos a campainha da casa à 1 da manhã. Mas nos receberam muito bem, ela e o marido, pediram desculpas e nós também pela hora. E assim foi. Mas é bem bizarro ficar hospedado na casa de uma pessoa totalmente desconhecida.

Hoje filmamos um troço pra um site que, se não me engano, chama música de bolso. E depois o trio da banda voltou pro Rio e eu vim parar no Formule 1 da São João, onde ficarei até sexta de manhã, com o show do Canastra amanhã no CB Bar.

A dúvida agora é seguir a sujestão de uma moça que participa do projeto das 52 semanas que a minha prima inventou e que tem link aí nessa coluna da direita ou ficar aqui e dormir.
Ela diz que vale a pena conferir a noite de música libanesa de um lugar chamado Alibabar. A fome está apertando e música libanesa é muito boa. Mas o cansaço também pesa.
enfim

2 comentários:

nonsense disse...

Batatas: essa é nova pra mim.
Mas com certeza não é comida libanesa. É comida eslava, ucraniana, polonesa e que tais.
Feliz pelo show ter sido ótimo. Vc manda bem, guri!
Fiquei curiosa quanto a tal cebola.
Semana movimentada a sua. Muita coisa pra acontecer. Se o Issahin falar comigo - o q é improvável - eu falo que tem um sax no Rio que manda mto bem.
Bjs

Mariana Giacomelli disse...

O Fabiano é sua alma gêmea!
Q lindo isso.