segunda-feira, 24 de agosto de 2009

já faz um tempo

Faz um tempo que eu não escrevo aqui.
Nesse tempo muita coisa aconteceu mas estou com preguiça.

Mas uma coisa está acontecendo e eu preciso escrever.

É uma outra coisa que também faz um tempo que não acontece. E que vai acontecer em breve. E quando acontecer, vai ser um acontecimento como todas as coisas que acontecem de novo, depois de não acontecerem por um tempo. Acontecimentos acontecidos no passado que acontecem novamente no presente e podem até voltar a acontecerem no futuro acontecendo como um novo acontecimento que reproduz um acontecimento que aconteceu no passado.

Acontece que o Brasøv vai comemorar os 10 anos de vida.

Acontece que acontecerá uma temporada de shows do Brasøv no Estrela da Lapa, comemorando o acontecimento do aniversário de 10 anos do Brasøv (acontecimento este que mudou o mundo quase que imperceptivelmente).
Acontece que a temporada será realizada nas quintas-feiras de setembro.
Acontece que, junto ao Brasøv, cada show dessa temporada-acontecimento terá um convidado superultramegahiperespecial (sem hífen já que eu não sei a regra dessa porra).
Acontece, infelizmente mas felizmente, que eu não participarei de um desses shows. Mas acontece que não vou contar de qual que é pra você ir a todos, tentando acertar o dia em que não me verá.

Enfim, ainda não sei detalhes de nada. Só sei que serão 4 shows (até porque, setembro só tem 4 quintas-feiras) e que cada um desses shows terá um maravilhoso convidado especial e até, talvez, quem sabe, algumas canjas tão especiais quanto os convidados.

Quando mais informação houver, aqui divulgarei. Portanto, não deixem de voltar sempre.

domingo, 9 de agosto de 2009

e parabéns aos pais


Eu sei que já coloquei essa foto aqui. Mas essa cara de bunda do meu pai é demais.

ah sim... (parte 4)

Hoje eu também voltei a jogar futebol americano aqui na praia.
Não foi um bom resultado coletivo. O time pelo qual estou jogando, o Mamutes, perdeu pro Titãs e eu nem lembro o placar (como de costume).

Fiz dois treinos antes de voltar a jogar hoje. Me arrebeitei nos dois treinos, denunciando toda minha velhice e sedentarismo...

Mas hoje foram só 6 ou 7 snaps. Não joguei na defesa (o que era de se esperar). Foram apenas 6 ou 7 snaps de punt, jogando como gunner (não fosse o fato das minhas pernas não aguentarem mais correr tanto por falta de preparo, continuaria amando essa posição acima de qualquer outra).

No primeiro, uma ajuda no tackle. E nos dois últimos, o primeiro a chegar na bola. Resultado individual satisfatório pra mim, por hoje. Mas ainda tenho que, e quero melhorar muito. E jogar mais.

Pena que é tão difícil eu estar de bobeira aos sábados. Os próximos dois, por exemplo, estarei na estrada com o Canastra.

Aliás...

Dia 15 de agosto em Belo Horizonte
Dia 22 de agosto em Realengo

alguém?

de volta ao futebol americano

Esse fim-de-semana é super importante pro futebol americano profissional nos EUA.

Nesses três ou quatro dias (acho que as comemorações começaram na quinta e vão até domingo) a cidade de Canton serve seu propósito (isso é muito frase em inglês mal traduzida, não?) abrigando milhares de visitantes, familiares de jogadores, jornalistas, jogadores, ex-jogadores, técnicos e dirigentes (e donos) de times. Transmitindo ao vivo pra vários países (o Brasil não é um deles, infelizmente) as festinhas, entrevistas, comemorações e, obviamente, a cerimônia de admissão (como se traduz enshrinement?) dos jogadores ao Hall of Fame.

Esse ano o grupo está completo, com 6 jogadores entrando.
Do Dallas Cowboys (meu time), entrou "Bullet" Bob Hayes, um WR que jogou nas décadas de 60 e 70. O cara é responsável por uma mudança drástica na forma como as defesas jogavam. Ele é o responsável pela criação da marcação em zona.

Explico (tentando ser claro) pra quem é leigo [99,99% dos que lêem (esse acento caiu?) isso]:
Antigamente, só se marcava os adversários individualmente. Então, cada jogador da defesa era responsável por um jogador do ataque. Mas o Bob Hayes era tão mais rápido do que qualquer outro jogador (da defesa ou do ataque de qualquer time) da época, que era impossível marca-lo individualmente. Assim, criou-se o sistema de marcação por zona.

Bob Hayes entrou na NFL em 64, com o título de o homem mais rápido do mundo. Naquele ano, no Japão, ele tinha sido campeão olímpico dos 100 metros rasos com o recorde mundial de 10 segundos. E campeão olímpico do revezamento 4x100, sendo o último corredor dos EUA. Tirando o país de um quarto lugar pra medalha de ouro.

Infelizmente ele já não é mais vivo e não pode estar presente hoje pra ver seu busto sendo descoberto no palco do Fawcett Stadium (aquele mesmo em cujo campo eu pisei há um mês atrás), receber sua jaqueta dourada (americano chama beje de dourado) e ver seu nome figurando entre os maiores jogadores de futebol americano profissional do mundo.

Enfim... tudo isso pra dizer que, neste fim-de-semana, fica ainda mais intenso o que senti quando cheguei em Canton no dia 2 de julho. Quando vi o espremedor de laranja. Quando entrei no Fawcett Stadium. Quando vi todos aqueles bustos na sala escura do Hall of Fame. É uma coisa impressionante a forma como eles são respeitados e considerados por lá.

Museu do futebol no Maracanã? Alguém?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

espetacular

O cara é foda cantando. Mas a parte científica do lance realmente impressiona. Na casa do Branford um dos dias, eu e Nick assistíamos televisão e estava rolando uma entrevista, não lembro em que programa, com um cara que escreveu uns livros sobre as reações do cérebro com a música. Lembro da entrevista ser bem interessante mas infelizmente não consigo lembrar o nome do cara nem dos livros dele. Não anotar as coisas dá nisso... Mas o vídeo dá uma ideia de como a música é natural do ser humano